Imagine que Salvatore, no curso do processo, apresente um ‘Termo de Acordo’ de caráter extrajudicial firmado com Cristina, mãe de Giovani, em que conste a renúncia ao direito aos Alimentos devidos a Giovani em troca de uma indenização que atualmente corresponderia ao valor de 50 mil reais. É possível afirmar que, tendo a mãe de Giovani poder de representação do filho, à época, menor, este perdeu o direito a requerer os Alimentos de Salvatore, mesmo existindo as condições de necessidade e filiação? Justifique sua resposta.
O menor não pode ingressar sozinho na esfera judicial dependerá do seu representante legal que nesse caso é a mãe. No artigo 1707 veda a renuncia dos alimento, mesmo havendo um termo de acordo extrajudicial, por se tratar do melhor interesse do menor e de sua necessida. A necessidade existe por a criança não tem capacidade de se sustentar sozinha e é dever tanto da mãe como do pai, suprir todas as suas necesidades. A obrigação dos alimentos apenas de encerra como quando o filho não houver mais a necessidade dos alimentos, não necerriamente quando completo a maioridade, pode ser estendido até os 24 anos caso o filho esteja na faculdade.
Giovani não perde o direito de requerer os Alimentos de Salvatore. O Código Civil expõe:
Art. 1.695. São devidos os alimentos quando quem os pretende não tem bens suficientes, nem pode prover, pelo seu trabalho, à própria mantença, e aquele, de quem se reclamam, pode fornecê-los, sem desfalque do necessário ao seu sustento.
Note também que não é possível renunciar o direito de prestar Alimentos através de procedimentos judiciais ou extrajudiciais. Ademais, a mãe de Giovani aderiu ao acordo com intenções individuais e os efeitos não recairiam diretamente ao filho, pois o valor de 50.000 mil reais apresenta natureza indenizatória. Portanto, mesmo após a maioridade, Giovani não perde direito de reaver os Alimentos.
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