1) Os bens deste mundo, criados por Deus, podem ser maus em si próprios. Eles se tornam maus pelo uso que deles venha a fazer o homem.
2) Os bens são meios, não fins. Meios ordenados ao aperfeiçoamento das criaturas. A propriedade qualifica-se moralmente pelo espírito de quem tenha sido favorecido pela Providência.
3) A escravidão é conseqüência do pecado e deve ser superada pelo espírito de caridade. Também enaltece o trabalho nas diferentes atividades humanas, embora dentro de uma hierarquia.
4) Agostinho repudia a usura. Prestigia o casamento. Seus fins: perpetuação da espécie, união espiritual, fidelidade e ajuda mútua dos esposos.
1) Os bens deste mundo, criados por Deus, podem ser maus em si próprios. Eles se tornam maus pelo uso que deles venha a fazer o homem.
ERRADA! Para a Filosofia Agostiniana, justamente por serem criados por Deus, os bens deste mundo não podem ser maus em si próprios, de fato se tornando maus a depender do uso que o Homem venha a fazer;
2) Os bens são meios, não fins. Meios ordenados ao aperfeiçoamento das criaturas. A propriedade qualifica-se moralmente pelo espírito de quem tenha sido favorecido pela Providência.
CORRETO! Essa assertiva está fielmente de acordo com a filosofia de Santo Agostinho, para quem os bens deste mundo são meios, não fins em si mesmos, cujas propriedades se qualificam por aquele que seja favorecido pela Providência Divina.
3) A escravidão é conseqüência do pecado e deve ser superada pelo espírito de caridade. Também enaltece o trabalho nas diferentes atividades humanas, embora dentro de uma hierarquia.
CORRETO! Essa afirmativa tambem integra a Filosofia Agostiniana. Para Santo Agostinho, se, de um lado a escravidão é fruto do pecado e, como tal, deve ser afastada; de outro ele enaltece o trabalho, desde que respeitada a hierarquia.
4) Agostinho repudia a usura. Prestigia o casamento. Seus fins: perpetuação da espécie, união espiritual, fidelidade e ajuda mútua dos esposos.
CORRETO! A usura é vista como pecado por Santo Agostinho. E o casamento, por sua vez, tem a missão terrena de perpetuar a espécie humana, unir os espíritos enviados por Deus e deve ser pautado na ajuda mútua entre os cônjuges, os quais tem o dever de fidelidade uns com os outros, tão logo contraído o sacramento do matrimônio.
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