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Como os hormônios podem atuar na quimioterapia?

Respostas

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Suellen Sousa

ara crescer e se disseminar, diversos tipos de câncer dependem dos hormônios produzidos pelo organismo. São tumores cujas células possuem receptores aos quais os hormônios se ligam para funcionar como fatores de crescimento.

Os hormônios agem como fatores de crescimento porque a ligação com os receptores dá origem a um sinal que vai ativar os genes responsáveis pela multiplicação celular. Sofrem esse tipo de interferência hormonal os tumores malignos que se instalam nas mamas, endométrio (camada mais interna do útero), ovário, próstata, tireoide e outros.

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Andre Smaira

Alguns tipos de câncer, como o de mama e de próstata, se desenvolvem em áreas que são altamente estimuladas por hormônios. Dessa forma, as células cancerígenas utilizam esses hormônios como forma de estímulo para se desenvolverem. Diante disso, a hormonioterapia, tratamento contra o câncer que é baseado na utilização de hormônios, é realizada de forma a interferir na produção de hormônios impedindo que esses estimulem o desenvolvimento das células com câncer.

Existem dois mecanismos básicos que estão envolvidos no tratamento do câncer a base de hormônios, sendo eles: supressão da produção dos hormônios o que, consequentemente, faz com a que célula maligna não recebe estímulos para o crescimento e; e por meio do bloqueio periférico por meio do qual ocorre o bloqueio dos receptores hormonais celulares, impedindo assim que o hormônio se ligue a célula. Esses mecanismos promovem a redução da velocidade de crescimento celular e culminam na apoptose.

Dentre os tipos de hormonioterapia utilizados na medicina temos: cirurgia para retiradas das glândulas endócrinas, como por exemplo, a retirada dos ovários para o tratamento do câncer de mama, uma vez que, gera uma redução do níveis de estrógeno no sangue diminuindo assim o crescimento das células dependentes desse hormônio; administração de doses supra fisiológicas de hormônio, ou seja, doses hormonais superior àquela encontrada no organismo, o que pode resultar na remissão da célula cancerígena; inibição de enzimas que são essenciais para síntese de hormônios, como os inibidores da aromatase que é uma enzima de grande importância na síntese de estrógenos durante a menopausa; uso de antagonista dos hormônios que irão se ligar aos receptores hormonais existentes na células malignas e, dessa forma, impede a ligação do hormônio na referida célula, como exemplo desse mecanismo e ação pode-se citar os uso de drogas antiandrogênicas muito utilizadas no tratamento do câncer de próstata.

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