A ditadura de Getúlio Vargas ajudou a elevar o samba ao patamar de elemento-chave de nossa identidade.

Psicologia Social

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UNINTER

Gilmar da Silva Ferreira

20/05/2019

💡 3 Respostas

Thiago Silva

28.05.2019

concordo

Andre Smaira

21.06.2019

b>À medida que o mundo entra no espírito do Carnaval, vemos como a música brasileira contribuiu para a luta pela justiça social. O famoso ritmo brasileiro de samba, a trilha sonora das festividades anuais do Carnaval, tem sido mais do que apenas um reflexo da felicidade e celebração pela qual a nação sul-americana é conhecida. Também tem sido uma forma de ativismo contra a repressão no Brasil. Durante décadas, vários artistas usaram o samba para expressar suas opiniões sobre as questões sociais, econômicas e políticas do país. Artistas que foram censurados durante as ditaduras do país conseguiram transmitir suas mensagens de protesto político disfarçadas de melodias alegres. Durante a ditadura militar do general Getúlio Vargas na década de 1930, o governo usou o desenvolvimento do samba como forma de unificar a cultura brasileira.Como as escolas de samba se expandiram, Vargas usou o estilo da música para eliminar quaisquer sinais de luta social. A ditadura proibiu qualquer crítica durante os desfiles para impedir qualquer percepção da luta de classes pelos pobres. Então, durante a ditadura militar dos anos 1960 e 1970, a música samba tornou-se um símbolo de resistência. Um dos principais artistas que se tornou uma figura mundial por suas letras e músicas é Chico Buarque, que misturou cultura popular e poesia para criticar os abusos dos direitos humanos no país. Após o golpe militar de 1964 no Brasil, Buarque começou a escrever canções sociais e políticas, que em troca eram censuradas. Ele começou a usar analogias, trocadilhos e referências sutis para evitar a censura. Buarque foi preso em 1968 e viveu no exílio na Itália em 1969.