O Homicídio piedoso comumente chamado de Eutanásia deveria deixar de ser crime?

Exatamente Nycole, porém, perguntar se a eutanásia deveria deixar de ser crime é uma pergunta um tanto polémica como: a maioridade penal deveria ser diminuida? ou, o aborto deveria deixar de ser crime?, então é mais uma enquete, pois ambos os lados de linhas de pensamentos tem argumentos fortes, não quero tomar uma posição, pois esta pode ser precipitada Nycole, eu fico feliz por não ter que decidir sobre um assunto assim, mas eu tenho meu ponto de vista, e se por um lado vem uma certa razão que te faz pensar em acabar com um sofrimento, tambem temos a emoção que traz uma fé em melhoras, ou até mesmo o questionamento da perca de uma vida, aí entram até preceitos morais e muitos com fundamentos religiosos, pois bem, não importa o comentário de nenhum de nossos colegas aqui, no fim cabe a você decidir para você mesma se apoia, vai contra ou não se importa bpelo assunto, bom, pense bem, e eu só quro deixar claro que eu me importo, e espero ter-la auxiliado Nycole! abraços!

Bem, vamos ao fato tipico, o homicidio piedoso não é consensualmente uma forma de eutanasia, também pode ser visto como a piedade de um ente querido em proporcionar ou trazer menor sofrimento, ao seu parente, por isso a causa privilegiadora, como no infanticidio, pois vejamos a definição de eutanasia: "med ato de proporcionar morte sem sofrimento a um doente atingido por afecção incurável que produz dores intoleráveis.'' caso fossemos produzir ou "legalizar" algo desse tipo no Pais, até mesmo por que a moda agora é legalizar tudo neste Pais, a pessoa deveria segundo o tipo ter uma doença incurável, mesmo um cancer que causasse o pior tipo de sofrimento se houver a minima possibilidade de cura, esta pessoa não pode ser levantada a possibilidade de eutanasia para esta pessoa. Abraços.

Acredito que levando-se em consideração o Princípio Constitucional da Dignidade da Pessoa Humana, conjuntamente com o do Direito à Vida, o legislador deveria descriminalizar tal conduta.  Será que é concebível punir o indivíduo, mesmo havendo uma minoração na reprimenda, pelo fato de ter desligado os aparelhos que mantinham a vida de um enfermo incurável ? E os custos que o Estado está tendo em manter a vida de um paciente, que se encontra em estado irreversível, será que são eficientes ? E o abalo psicológico que a família do paciente que encontra-se em tal estado não traz sequelas ? Urge ponderar não apenas à luz da legislação constitucional, mas do ponto de vista psicológico e ético de forma a corroborar para que haja uma mudança do legislador de sorte que possa contribuir de alguma forma para que daqui a alguns anos a conduta possa ser legalizada, como ocorre em alguns países europeus, a exemplo da Suíça, Bélgica e Holanda.