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21. Como Skinner trata o mundo privado e como se diferencia do comportamentalismo de Watson?

💡 4 Respostas

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tania carrenho

O Behaviorismo foi inaugurado com o artigo de Watson, em 1913, intitulado de “Psicologia: como os behavioristas a veem”. Watson tomava como objeto da Psicologia o comportamento. O fundador do Behaviorismo deu consistência à Psicologia por ter um objeto de estudos observável, mensurável. Os experimentos dessa ciência poderiam ser reproduzidos em laboratório, em diferentes condições e em diferentes sujeitos. Essa perspectiva levou ao rompimento da Psicologia com a Filosofia, já que antes da Psicologia adquirir o status de ciência, no sentido positivista do termo, tinha por objeto o estudo da alma, e, assim sendo, enquadrava-se dentro dos estudos filosóficos. Watson defendeu a concepção funcionalista, isto é, “o comportamento deveria ser estudado como função de certas variáveis do meio” (TEIXEIRA, 2007, p.44). Determinados estímulos fazem com que o organismo dê determinada resposta, pois os organismos ajustam-se aos ambientes através de equipamentos hereditários e através da formação dos hábitos. Watson buscou uma Psicologia sem alma, sem mente, sem traços subjetivos do pesquisador quanto à análise dos comportamentos dos sujeitos. Esse estudo teve ampla difusão nos Estados devido às suas aplicações práticas: “tornou-se importante por ter definido o fato psicológico, de modo concreto, a partir da noção de comportamento (behavior) (TEIXEIRA, 2007, p.43)

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Andre Smaira

b>Skinner distinguiu a dicotomia subjetiva / objetiva (que ele considerava de fundamental importância científica) da dicotomia público / privado (que ele achava que não era fundamental). Somente quando uma observação era controlada por eventos específicos de estímulo (em grande parte aqueles de natureza não-verbal) e uma história geral de reforço para falar sob o controle desses eventos, em oposição ao controle por fatores de audiência. Como tal, as observações poderiam ser privadas e objetivas (cientificamente legítimas) ou públicas e subjetivas (cientificamente ilegítimas), dependendo das contingências que controlam as observações. Esse é o sentido em que o "behaviorismo radical" é radical ou "até a raiz": mesmo seus conceitos e observações centrais são definidos em termos de contingências, especificamente aquelas que se baseiam no comportamento do cientista. Skinner rejeitou o behaviorismo metodológico porque não acreditava que o acordo público garantisse o controle apropriado da contingência. Como no exemplo acima, é fácil encontrar exemplos em que grupos inteiros de observadores são influenciados de forma semelhante por estados motivacionais e outras condições subjetivas. Os skinnerianos não se moveram rapidamente para investigações de pensamento e sentimento por outro motivo, no entanto. Skinner achava que uma compreensão de eventos privados não era necessária para uma compreensão científica da atividade explícita. Ele fez essa alegação em essência por causa de sua análise da linguagem em que o comportamento do ouvinte não é verbal.
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