Leia atentamente os trechos da reportagem abaixo, de Janaína Leite, publicada no jornal Folha de S. Paulo em 10/1/2015, bem como as informações fornecidas em seguida:
Em ano de obras, operário quer aumento real
(...) os trabalhadores da construção civil deram início à campanha de reajuste salarial mais cedo neste ano: querem reposição da inflação registrada pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) mais, no mínimo, 8% de aumento real. (...) o pacto fechado em 2015 permitiu elevação salarial de 12,12% para quem trabalhava nos canteiros de obra de São Paulo. Assim, o salário inicial para um trabalhador que ingressa no setor ficou em R$ 1.643,85 mensais (...).
Dado o reajuste de 12,12% a que a reportagem se refere, infere-se que “o pacto fechado em 2015” permitiu que o salário nominal passasse de R$ 1.466,15 em 2014 para os R$ 1.643,85 (1.643,85/ 1,1212 = 1.466,15) de 2015. Suponha que, no mesmo período, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (muito usado em dissídios salariais, pois mede a inflação para aqueles que ganham de 1 a 8 salários mínimos) tenha aumentado de 100 para 110.
A) Julgue a seguinte afirmativa, dizendo se ela é verdadeira ou falsa, justificando sua resposta: “O salário real dos operários de São Paulo diminuiu entre 2014 e 2015”.
B) Qual deveria ser o valor do novo salário dos operários caso eles tivessem alcançado o objetivo pretendido, ou seja um ganho real de 8%? Mantenha a memória de cálculo e explique a lógica do raciocínio.
Da mesma forma, o salário não paga apenas pelo “trabalho efetivo”, mas também pelos períodos computáveis e de descanso: descanso semanal, grupos de trabalho, férias remuneradas e férias anuais.
A)
A afirmativa é correta pois o Índice Nacional de Preços ao Consumidor teve um crescimento de 10% e a elevação salarial nesse caso foi de 8,12%.
b)
Nesse caso o aumento salarial deveria ser de 15%, sendo assim, R\(\)1686,07.
Leia atentamente os trechos da reportagem abaixo, de Janaína Leite, publicada no jornal Folha de S. Paulo em 10/1/2015, bem como as informações fornecidas em seguida:
Em ano de obras, operário quer aumento real
(...) os trabalhadores da construção civil deram início à campanha de reajuste salarial mais cedo neste ano: querem reposição da inflação registrada pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) mais, no mínimo, 8% de aumento real. (...) o pacto fechado em 2015 permitiu elevação salarial de 12,12% para quem trabalhava nos canteiros de obra de São Paulo. Assim, o salário inicial para um trabalhador que ingressa no setor ficou em R$ 1.643,85 mensais (...).
Dado o reajuste de 12,12% a que a reportagem se refere, infere-se que “o pacto fechado em 2015” permitiu que o salário nominal passasse de R$ 1.466,15 em 2014 para os R$ 1.643,85 (1.643,85/ 1,1212 = 1.466,15) de 2015. Suponha que, no mesmo período, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (muito usado em dissídios salariais, pois mede a inflação para aqueles que ganham de 1 a 8 salários mínimos) tenha aumentado de 100 para 110.
A) Julgue a seguinte afirmativa, dizendo se ela é verdadeira ou falsa, justificando sua resposta: “O salário real dos operários de São Paulo diminuiu entre 2014 e 2015”.
A) afirmativa é correta. O salário real em 2015 corresponde à razão entre o salário nominal nesse ano, isto é, 1.643,85, e o aumento relativo de preços no período, ou seja, o índice de preços de 2015, tomando como base 2014. Portanto, o salário real em 2015 é: (1.466,15/110) x 100 = 1.494,41 > 1.466,15
B) Qual deveria ser o valor do novo salário dos operários caso eles tivessem alcançado o objetivo pretendido, ou seja um ganho real de 8%? Mantenha a memória de cálculo e explique a lógica do raciocínio.
B) Uma vez que os preços aumentaram, em média, 8% no período considerado – pois o nível de preços aumentou de 100 para 110, a manutenção do poder aquisitivo implicaria que o salário nominal tivesse aumento também de 8%, passando a R$1.675,53. Como, de fato, o salário manteve-se em um nível inferior a esse, o poder de compra se reduziu, ou seja, a renda real caiu.
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