"Assim, quando o título de crédito, embora destinado à circulação, permanece nas mãos do portador originário, não encontram aplicação os princípios dos títulos de crédito; o título, nessa hipótese, funciona como um título comum de legitimação, salvo os efeitos particulares que possam derivar de sua eventual qualidade de título executivo. Só a efetiva circulação acarreta o surgimento dos problemas característicos dos títulos de crédito e a aplicação das normas com eles relacionadas." Giuseppe Ferri
Segundo Pontes de Miranda, os títulos se dividem em cambiais e cambiariformes. As cambiais básicas ou genuínas são a letra de câmbio e a nota promissória. Todos os demais títulos de crédito, como o cheque, a duplicata, o conhecimento de depósito, a cédula de crédito à exportação, e outros, são apenas assemelhados ou cambiariformes. As regras da letra de câmbio e da nota promissória se aplicam aos títulos cambiariformes, em tudo que lhes for adequado, inclusive a ação de execução.
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O princípio da autonomia das obrigações cambiais, contraídas por títulos de créditos, quer dizer que as obrigações que deram causa à emissão do título e as exceções pessoais do devedor em face do credor não afetam o que é contido no título de crédito.
Exemplificando, se Maria compra uma obra de arte, por meio de negócio jurídico anulável em razão de defeito naquele negócio, e paga com cheque, a anulação não afetará o teor do cheque.
Assim, as duas principais finalidades do princípio da autonomia são: facilitar a circulação dos títulos de crédito e dar segurança jurídica aos terceiros de boa-fé.
Quem saber mais? Então confira o que os especialistas do Passei Direto ensinam em nossos vídeos:
https://www.passeidireto.com/video/61881902/titulos-de-credito-teoria
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