Gramsci ressalvou que a construção da força constante e organizada é um componente decisivo na conquista da hegemonia. Essa tarefa deve ser realizada de modo ininterrupto, estável, metódico e com paciência, de forma a torná-la homogênea e consciente de si. Desta forma, para ele, a escola poderia desempenhar um papel destacado. Nesse sentido Gramsci não acreditava em uma “tomada” de poder que não fosse antecedida por transformações das visões de mundo e por mudanças de mentalidade. Para este teórico os principais agentes dessas transformações seriam os intelectuais e um dos seus instrumentos mais importantes, a escola. De acordo com Gramsci: “A escola é o instrumento para elaborar os dirigentes de diversos níveis. A complexidade da função intelectual nos vários Estados pode ser objetivamente medida pela quantidade das escolas especializadas e pela sua hierarquização: quanto mais extensa for a área escolar (…) tão mais complexo será o mundo cultural, a civilização(…) (GRAMSCI,1968)”.Gramsci destacou a importância da criação de uma “escola humanística”, que desenvolvesse a inteligência e a formação consciente; uma escola aberta de fato para conquistar a liberdade. A hegemonia é conseguida, conforme Gramsci, por meio de uma luta “de direções contrastantes, primeiro no campo da ética, depois no da política”. Para Gramsci, cada grupo social básico, com papel determinante na produção, produz seus próprios intelectuais, ditos “orgânicos”.
Através da educação, pode-se desenvolver características de extrema importância em um indivíduo, como por exemplo a comunicação, que por sua vez pode ser utilizada para exercer uma liderança positiva nos mais variados campos, como por exemplo em uma grande empresa. Dessa forma que a educação relaciona-se com a hegemonia, sendo uma das principais características positivas em pessoas influentes.
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