Os sofistas, então, ao utilizar o conhecimento como meio de ganhar dinheiro não tinham compromisso com o saber ou com a verdade, mas sim com uma retribuição monetária. Neste sentido, se alguém quisesse que eles os ensinassem a enganar alguém, ou mesmo utilizar das palavras para vencer qualquer discussão, mesmo sem estar certos, eles ensinariam, independemente do conteúdo destes ensinamentos.
Protágoras de Abdera foi um sofista que preconizava o relativismo absoluto, entendendo que não existia apenas uma verdade, mas que cada um deveria entender sua própria verdade, assim, ensinava a quem o pagava como utilizar desta concepção para sempre ganhar uma discussão. Górgias, por sua vez, era um sofista que procurava ensinar a retórica e fazia com que seus discípulos ganhassem discussões por meio de confundir seu intelocutor com o bem dizer. Por isso, muitas vezes os sofistas são retratados como vilãos, já que não tinham compromisso com a verdade, mas com o dinheiro e, assim, diferentemente dos filósofos, acabavam ajudando pessoas ruins a se tornarem poderosos na políticas ou mesmo a fugirem de julgamentos.
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