O Movimento Comunal, ocorrido entre os séculos XI – XII, foi organizado por burgueses que lutavam pela libertação das cidades do domínio feudal, na medida em que os senhores feudais cobravam taxas dos habitantes dos burgos, impediam o livre trânsito de mercadorias, impossibilitando assim, o desenvolvimento comercial.
De tal modo, com a formação das monarquias nacionais bem como a união dos burgueses e dos Reis, as "Comunas Medievais" ou "Cidades Francas" representavam as cidades que já possuíam certa autonomia administrativa e econômica, ou seja, que eram livres do domínio feudal das quais merecem destaque as comunas do norte da França e do centro e norte da Itália.
Observe que esse processo de emancipação das cidades podia ocorrer de duas maneiras, ou seja, pelo pagamento dos habitantes aos senhores feudais que concediam as “Cartas de Franquia”, libertando as cidades de seu domínio, ou através de guerras travadas entre os burgueses e os senhores feudais.
As “Cartas de Franquia” ou “Carta Comunal” representaram os documentos que indicavam a liberdade das cidades medievais concedida pelos reis e senhores feudais aos burgueses, de modo que isentavam as taxas e impostos de seus habitantes, permitindo o trânsito de pessoas e de mercadorias. Com isso, as cidades que recebiam as “Cartas de Franquia” eram nomeadas de “cidades livres” ou “cidade francas”.
Nesse contexto, as Cartas de Franquia, também chamadas de Carta Comunal, consiste em documentos que estabeleciam a liberdade das cidades medievais que haviam sido concedida pelos reis e senhores feudais aos burgueses, de forma a isentar os mesmos do pagamento de taxas de impostos de seus habitantes. Com isso, havia liberdade para o trânsito de pessoas e mercadorias e, em consequência, os burgueses tinham seus negócios favorecidos.
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