Primariamente, trata-se, em poucas palavras, da possibilidade de provocar a prestação jurisdicional para garantir a tutela de direitos; “é um direito fundamental formal que carece de densificação através de outros direitos fundamentais materiais” (CANOTILHO, 2003, p. 496). Ou seja, consiste em um veículo para concretização dos direitos materiais.
É o princípio previsto no art. 5º, XXXV, da CRFB, e que garante que o acesso à justiça não pode ser obstado, ou seja, a lei não pode excluir da apreciação do Poder Judiciário a lesão ou ameaça de lesão a direitos.
Da mesma forma, além de não poder excluir, não pode estabelecer barreiras não previstas na CRFB/88. Por exemplo, não pode exigir trânsito em julgado de processo administrativo para que a decisão seja avaliada pelo Poder Judiciário.
Entretanto, se sabe que algumas exceções são trazidas pelo próprio texto constitucional, como no caso da justiça desportiva, do habeas data e de requerimento administrativo de benefício previdenciário.
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