Não basta propiciar o acesso à justiça, se esta for prestada a destempo. Então, para tanto, o Estado como detentor do monopólio da jurisdição deve propiciar mecanismos que visam garantir a efetividade desta, num período razoável. Nesse contexto, é indispensável compreender a importância que os princípios fundamentais assumem na hermenêutica jurídica, pois ao intérprete se deparar com antinomias jurídicas terá esses princípios como diretrizes basilares do sistema, conferindo sentido unitário à vontade da Constituição.
O processo é instrumental, sendo tratado como um meio para atingir um determinado fim. É por meio do processo que a jurisdição busca tutelar o direito material detido pelo jurisdicionado.
Nesse contexto, não basta ao Estado-juiz o mero reconhecimento dos direitos titularizados, mas deve se valer de todos os meios de que dispõe para atingir a finalidade do processo, que é garantir a efetividade da jurisdição, ou seja, para concretizar aquele direito reconhecidamente titularizado.
É o processo de execução autônomo ou a fase de execução no processo sincrético que visa à garantia de efetividade, se valendo de todos os meios disponíveis, tais como imposição de multa, busca e apreensão, constrições judiciais, penhora, dentre outros.
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