O continente Africano foi alvo, ao longo do século XIX e início do século XX, do neo-colonialismo, fenômeno caracterizado pelo estabelecimento de colônias europeias na costa e interior do continente. Houve uma verdadeira “corrida” entre as metrópoles europeias pela posse de vastas áreas no continente, motivada principalmente pela busca de riquezas e matérias-primas para abastecer a crescente indústria europeia. Em 1884 foi realizada a Conferência de Berlim, que regulamentava a partilha da África e legitimou a posse do continente pelas potências europeias. A divisão territorial foi arbitrária e não respeitou a distribuição tribal já existente, dando origem a vários conflitos étnicos e tribais que se estendem até os dias de hoje. Com exceção da Etiópia e da Libéria, todo o continente permaneceu sob domínio estrangeiro até o final da Segunda Guerra Mundial em 1945, quando movimentos de libertação começaram a ganhar força. Eles acabariam por levar à independência da maioria dos países africanos nas duas décadas seguintes.
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