Nesses casos, de acordo com o disposto no artigo 496 do Código Civil de 2002, trata-se de ato jurídico anulável por faltar o consentimento dos demais herdeiros. Ou seja, não significa que seja um ato nulo, até segunda ordem a venda é válida, mas pode ser invalidada pelos demais herdeiros. Lembrando ainda que o prazo para anulação do ato é de 2 anos, contados da data da venda, conforme o artigo 179 do CC/02.
Não! O Código Civil é expresso ao determinar a anulabilidade da venda de descendente a descendente.
Tal invalidade somente poderá ser afastada mediante a concordância expressa dos demais descendentes do alienante e de seu cônjuge. Em relação ao cônjuge, a concordância é dispensável, se casados sob o regime da separação obrigatória de bens:
Art. 496. É anulável a venda de ascendente a descendente, salvo se os outros descendentes e o cônjuge do alienante expressamente houverem consentido.
Parágrafo único. Em ambos os casos, dispensa-se o consentimento do cônjuge se o regime de bens for o da separação obrigatória.
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Direito Econômico e Consumidor
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