Sabendo-se que o efeito Compton é o espalhamento de um fóton por uma partícula carregada, sabe-se que com a luz visível isso não ocorre devido ao espalhamento simultâneo dos fótons e dos elétrons.
O efeito Compton se dá, pois, leva-se em consideração que o elétron (mais externo) em "orbita" , a ser colidido ,está em repouso ( a Energia da radiação X incidente é tão superior a energia do elétron em orbita que essa consideração pode ser adotada).
resolvendo todas as considerações (recomendo olhar o Física Básica do Moysés) você chega em:
Delta lambda = h/m0C .(1-cos(teta)), variação da radiação espalhada em função do ângulo de espalhamento.
é possível observar que o valor de delta lambda será o mesmo para raios X e luz visível (até porque a equação não fala sobre o raio incidente apenas a variação) . Logo, porque não ocorre no comprimento de onda da luz visível já que a equação mostra isso?
Quando se fala em relação ao efeito Compton o que se leva em consideração é o desvio fracional y.
y= Delta lambda/ lambda0 lambda0 = comprimento de onda da radiação incidente.
como na equação 1 mostra que o delta lambda é o mesmo para raio x e radiação visível. Quanto menor for o lambda0 (radiação de mais alta energia) maior será o quociente do desvio fracional e sendo assim, mais fácil a detecção/"maior efeito compton".
no caso da luz, a ordem de grandeza de delta lambda e do lambda0 (/Energias) serão próximos, esse quociente é muito pequeno, dificultando a detecção/não ocorrendo o efeito.
Então, a grosso modo, basicamente, não ocorre o efeito compton porque a energia do elétron em orbita (mais externo) é aproximadamente da mesma ordem de grandeza que a energia da luz visível. "Não tem colisão, então, não ocorre espalhamento".
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