Entende-se que o primeiro ponto crucial a ser observado, é quanto aos critérios de qualificação ou classificação dos riscos, que irão hierarquizar as intervenções.
O Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) em 1991, conjuntamente com a Prefeitura Municipal de São Paulo (PMSP), desenvolveu um critério de classificação de risco, com o objetivo de hierarquizar as intervenções, que foi utilizado até 2001.
A nosso ver o critério deveria ser mantido, pois se trata de uma linguagem apenas subjetiva e qualificativa, e sua alteração faz com que a cultura sobre o assunto seja dificultada, cerceando a evolução. No entanto, entende-se que esta classificação deva ser incrementada, sem a perda da cultura anterior, e sem se “retornar a estaca zero”.
Entende-se que toda situação de risco deverá ser eliminada pelo Poder Público competente, e que o MP cumpra sua obrigação, de implementar ações para que tal risco seja eliminado, com ações imediatas e outras ao longo de um tempo adequado e conveniente.
Desta feita, poder-se-ia num primeiro momento de análise, eximir-se da discussão ou polêmica que possa vir a ser criada, sobre a classificação dos riscos e nos atermos, ao mais importante, que é o estabelecimento de ações de intervenções ao longo do tempo, dentro de uma hierarquização definida por um critério de classificação de risco, que define a variável tempo.
Deve-se compreender, que a classificação de risco seja necessária para priorizar a ação do Poder Público, e portanto, estabelecer um Plano Geral de Intervenção.
Ressalta-se que o termo “eliminação do risco” deva ser entendido como qualitativo. Isto é, um evento de risco sempre apresentará numericamente, uma probabilidade de risco, sendo assim, nunca poderá ser eliminado. Entretanto, o que a sociedade precisa, é ver eliminado o risco ao grau de conhecimento cientifico existente ou disponível.
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