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Como planejar uma Protese parcial removivel

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Roberta Mineiro

Planejamento

Prótese Parcial Removível

O planejamento é uma das etapas mais importantes na confecção de uma Prótese Parcial Removível.

Devemos ter sempre em mente, dentes e fibromucosa e que toda carga mastigatória irá incidir sobre eles. Se o planejamento não estiver correto essas forças podem ser prejudiciais, por isso devemos estudar cada caso individualmente.

Devemos conhecer cada componente e suas funções e saber distribuí-los de maneira favorável.

Princípios básicos : - Suporte

-  Retenção

-  Estabilidade

-  Estética

Sequência para planejamento da PPR :

Classificar o modelo segundo Kennedy

Desenhar os apoios

Determinar a linha de fulcro

Determinar os pilares – apoio indireto

Desenhar os braços de retenção

Desenhar os braços de oposição

Desenhar conector maior

Desenhar sela e conector menor


Apoios

u  Sua principal função é suporte e fixação.

u  Geralmente fazem parte do grampo, contribui para manter o grampo de retenção fixado na posição predeterminada, mas podem ser utilizados de forma isolada, nos casos, onde há interesse de obter apenas suporte e não retenção direta.

u  Todo dente que receber grampos, deve receber apoio.

u  Devem ser alojados em cavidades especialmente preparadas para recebe-los, OS NICHOS.

u  Na grande maioria os apoios incisais são usados como retentores indiretos.

u  Todos os dentes vizinhos aos espaços desdentados protéticos recebem apoios.

u  Nos extremos livres, classe I e classe II, o apoio é na mesial, isso porque há uma sobrecarga maior nos dentes suporte nesses casos, então esse apoio na mesial vai possibilitar uma melhor distribuição de forças no dente, melhorando assim o sistema de alavancas, uma vez que está aumentando a área de retenção da prótese.

u  Apoio diretos, conhecidos também como primários ou principais, aqueles localizados vizinho ao espaço protético. E os apoios indiretos, conhecidos como auxiliares ou secundários, aqueles que neutralizam a tendência de rotação sofrida por uma Prótese dentomucossuportada.

u  O número mínimo de apoios para qualquer caso deve ser 3, para melhor estabilização da PPR



Linha de Fulcro

FULCRO é um ponto de apoio, uma base. Em uma alavanca é o elemento que corresponde ao seu ponto de apoio, sempre teremos o ponto de fulcro e uma resistência quanto a rotação.

É uma linha imaginária que une os elementos suporte de uma PPR, ou seja em eixo em torno do qual a prótese, quando em função, pode rotacionar, ficando instável.



Grampos

Os grampos são retentores extracoronários, são os responsáveis por manter a prótese em seu lugar, impedindo que seja removida durante os hábitos do paciente, fonação, mastigação, deglutição.

Existem dois tipos de grampos , os grampos circunferenciais e os grampos a barra, ou por ação de ponta, diferentes na sua forma e no mecanismo de funcionamento. Alcançam as áreas retentivas de maneiras completamente distintas.

Grampos circunferenciais, cujos braços partem do apoio oclusal em direção cervical, em direção área retentiva.

Grampos de ação de ponta, cujos braços partem diretamente da sela, para a área retentiva em sentido contrário aos circunferenciais.

Todo dente adjacente ao espaço protético deve receber retenção.

Todo dente que recebe apoio, deve receber grampos

O tipo de retentor usado será determinado pela forma do dente, quantidade de retenção necessária e estética.



Conector Maior

u  PPRs com extremo livre devem ter um conector maior mais rígido possível.

u  Em pacientes com assoalho bucal raso, substituir a barra lingual pela placa lingual.

u  Um dos conectores maiores mandibulares mais usados é a barra lingual.

u  É indicada para todas as classes de Kennedy, desde que exista espaço suficiente entre a gengiva marginal livre e o assolhado da boca. Seu limite é a altura do assoalho, freio lingual e torus mandibular, caso exista.

u  A largura terminada da barra, deve ser de pelo menos 4mm para conferir resistência e rigidez, se há menos de 8mm entre a borda livre da gengiva e o assoaho, uma placa lingual deve ser escolhida como conector maior.

u  É contra indicada na presença de torus mandibular, aqueles que impedem seu assentamento e, se ali colocada poderá ferir os tecidos.

u  A placa lingual não substitui a barra lingual, e sim a complementa.

u  A forma arredondada deve estar presente na borda inferior para proporcionar rigidez, e conforto para o paciente, vai afilando-se a medida que cobre a gengiva e os dentes, até apoiar-se sobre o cíngulos dos mesmos.

u  A borda superior terá uma forma afilada, contornando a face dos dentes, nunca deverá ser colocada acima do terço médio dos dentes, neste ponto deverá ser o mais fina possível.

u  É mais rígida do que uma barra lingual, portanto dá maior suporte e estabilidade.

u  Pode ser usada em qualquer classe de kennedy



Conector Menor e Sela

Para proporcionar conforto ao paciente, os conectores menores devem partir do apoio em direção à estrutura da PPR.

Primeiro em direção à sela.

Segundo em direção ao conector maior passando pela proximal.

Depois em direção ao conector maior passando pelo centro do dente.

A passagem de conector menor pelo centro do dente é necessária na presença de diastemas de dentes anteriores, devido á possível visualização do conector menor, caso esse passe por proximal.



A

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