Planejamento
Prótese Parcial Removível
u O planejamento é uma das etapas mais importantes na confecção de uma Prótese Parcial Removível.
u Devemos ter sempre em mente, dentes e fibromucosa e que toda carga mastigatória irá incidir sobre eles. Se o planejamento não estiver correto essas forças podem ser prejudiciais, por isso devemos estudar cada caso individualmente.
u Devemos conhecer cada componente e suas funções e saber distribuí-los de maneira favorável.
u Princípios básicos : - Suporte
- Retenção
- Estabilidade
- Estética
Sequência para planejamento da PPR :
u Classificar o modelo segundo Kennedy
u Desenhar os apoios
u Determinar a linha de fulcro
u Determinar os pilares – apoio indireto
u Desenhar os braços de retenção
u Desenhar os braços de oposição
u Desenhar conector maior
u Desenhar sela e conector menor
u Sua principal função é suporte e fixação.
u Geralmente fazem parte do grampo, contribui para manter o grampo de retenção fixado na posição predeterminada, mas podem ser utilizados de forma isolada, nos casos, onde há interesse de obter apenas suporte e não retenção direta.
u Todo dente que receber grampos, deve receber apoio.
u Devem ser alojados em cavidades especialmente preparadas para recebe-los, OS NICHOS.
u Na grande maioria os apoios incisais são usados como retentores indiretos.
u Todos os dentes vizinhos aos espaços desdentados protéticos recebem apoios.
u Nos extremos livres, classe I e classe II, o apoio é na mesial, isso porque há uma sobrecarga maior nos dentes suporte nesses casos, então esse apoio na mesial vai possibilitar uma melhor distribuição de forças no dente, melhorando assim o sistema de alavancas, uma vez que está aumentando a área de retenção da prótese.
u Apoio diretos, conhecidos também como primários ou principais, aqueles localizados vizinho ao espaço protético. E os apoios indiretos, conhecidos como auxiliares ou secundários, aqueles que neutralizam a tendência de rotação sofrida por uma Prótese dentomucossuportada.
u O número mínimo de apoios para qualquer caso deve ser 3, para melhor estabilização da PPR
u FULCRO é um ponto de apoio, uma base. Em uma alavanca é o elemento que corresponde ao seu ponto de apoio, sempre teremos o ponto de fulcro e uma resistência quanto a rotação.
u É uma linha imaginária que une os elementos suporte de uma PPR, ou seja em eixo em torno do qual a prótese, quando em função, pode rotacionar, ficando instável.
u Os grampos são retentores extracoronários, são os responsáveis por manter a prótese em seu lugar, impedindo que seja removida durante os hábitos do paciente, fonação, mastigação, deglutição.
u Existem dois tipos de grampos , os grampos circunferenciais e os grampos a barra, ou por ação de ponta, diferentes na sua forma e no mecanismo de funcionamento. Alcançam as áreas retentivas de maneiras completamente distintas.
u Grampos circunferenciais, cujos braços partem do apoio oclusal em direção cervical, em direção área retentiva.
u Grampos de ação de ponta, cujos braços partem diretamente da sela, para a área retentiva em sentido contrário aos circunferenciais.
u Todo dente adjacente ao espaço protético deve receber retenção.
u Todo dente que recebe apoio, deve receber grampos
u O tipo de retentor usado será determinado pela forma do dente, quantidade de retenção necessária e estética.
u PPRs com extremo livre devem ter um conector maior mais rígido possível.
u Em pacientes com assoalho bucal raso, substituir a barra lingual pela placa lingual.
u Um dos conectores maiores mandibulares mais usados é a barra lingual.
u É indicada para todas as classes de Kennedy, desde que exista espaço suficiente entre a gengiva marginal livre e o assolhado da boca. Seu limite é a altura do assoalho, freio lingual e torus mandibular, caso exista.
u A largura terminada da barra, deve ser de pelo menos 4mm para conferir resistência e rigidez, se há menos de 8mm entre a borda livre da gengiva e o assoaho, uma placa lingual deve ser escolhida como conector maior.
u É contra indicada na presença de torus mandibular, aqueles que impedem seu assentamento e, se ali colocada poderá ferir os tecidos.
u A placa lingual não substitui a barra lingual, e sim a complementa.
u A forma arredondada deve estar presente na borda inferior para proporcionar rigidez, e conforto para o paciente, vai afilando-se a medida que cobre a gengiva e os dentes, até apoiar-se sobre o cíngulos dos mesmos.
u A borda superior terá uma forma afilada, contornando a face dos dentes, nunca deverá ser colocada acima do terço médio dos dentes, neste ponto deverá ser o mais fina possível.
u É mais rígida do que uma barra lingual, portanto dá maior suporte e estabilidade.
u Pode ser usada em qualquer classe de kennedy
u Para proporcionar conforto ao paciente, os conectores menores devem partir do apoio em direção à estrutura da PPR.
u Primeiro em direção à sela.
u Segundo em direção ao conector maior passando pela proximal.
u Depois em direção ao conector maior passando pelo centro do dente.
u A passagem de conector menor pelo centro do dente é necessária na presença de diastemas de dentes anteriores, devido á possível visualização do conector menor, caso esse passe por proximal.
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Protese Parcial Removivel
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