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vantagens e desvantagens do oralismo, assim como, as vantagens e desvatagens do bilinguismo

Imagem 1: "A palavra aos surdos-mudos de Oscar Pereira Silva" (1886) 

Imagem 2: Sala de recursos (2010)

Sabemos que durante muito tempo, aproximadamente, um século, os surdos foram submetidos ao oralismo, conforme mostra a imagem 1. Atualmente, a língua de sinais tem feito parte do cotidiano da educação, de acordo com a proposta de educação bilíngue, o que podemos notar na imagem 2.

Considerando a história da educação dos surdos, faça um texto dissertativo apontando as vantagens e desvantagens do oralismo, assim como, as vantagens e desvatagens do bilinguismo. 

Importante: escreva um texto corrido e não tópicos. Lembre-se que um texto dissertativo contém introdução, desenvolvimento e conclusão. Atente para as regras gramaticais de forma a tornar seu texto coeso e coerente. 

Lembre-se: Todo uso de fontes externas deve ser registrado na bibliografia. Citou um trecho de um texto? Uma frase, um parágrafo? Coloque o trecho entre aspas e ao final do trecho coloque o nome do autor e o ano de publicação. Ao final do texto coloque a referência bibliográfica completa. Citações são permitidas, copiar e colar da internet sem comentar, não. 

💡 5 Respostas

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Andre Smaira

Por muitos séculos, as pessoas surdas ou deficientes auditivas eram submetidas ao oralismo, ou seja aprender a se comunicar com a linguagem oral, mesmo sem ouvir a mesma, sendo obrigado a aprender a falar e a de alguma maneira, muitas vezes leitura labial, entender o que era dirigido a ele. Com a criação da língua de sinais, apareceu uma outra possibilidade, mas que era visto como algo a mais, e não a melhor forma para surdos.

Com o passar do tempo, evoluiu o ensino da linguagem de sinais, sendo mais espalhada entre ouvintes também, com a possibilidade de uma pessoa surda ser oralizada e utilizar língua de sinais. No entanto, as duas formas de comunicação tem suas vantagens e desvantagens.

Na oralização, a pessoa surda consegue viver em uma sociedade de falantes passando por menor diferenciação, se incluindo mais. No entanto, ela é obrigada a aprender uma língua que não é a melhor pra ela, e basicamente mudar para que os outros não mudem.

Já no bilinguismo, a pessoa aprende sinais e a linguagem oral, conseguindo usar cada um para os contextos mais adequados, e usar qual sente mais confortável. No entanto, acaba sendo um trabalho muito maior com as pessoas, porque é o ensino de duas línguas muito diferentes, e novamente adequando o mesmo para uma sociedade que não mudou por ele.

Assim, existem vantagens e desvantagens dos dois lados, mas é muito necessário se escutar mais a comunid

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Amanda Rodrigues

A Comunidade Surda tem vivido momentos de grandes conquistas, onde grupos socialmente excluídos estão ganhando paulatinamente mais força e espaço. Essa comunidade vem empreendendo esforços gigantescos para garantir sua cidadania. Muitas leis estão constantemente sendo aprovadas pelo Congresso Nacional, para dar suporte legal, priorizando a inclusão e a promoção humana a partir do direito de ser diferente no contexto da sociedade brasileira. A oficialização da Língua Brasileira de Sinais no Brasil - Libras, pela Lei 10.436 de 24 de abril de 2002 e o Decreto Federal nº 5.626 de 22 de dezembro de 2005, são exemplos de conquistas e resultados dos inúmeros movimentos e lutas das pessoas surdas brasileiras. A presença do tradutor/intérprete de Língua de Sinais em espaços sociais diversos, públicos ou privados é uma das garantias citada neste Decreto (BRASIL, 2002). Mas, nem sempre foi assim. Por longos anos os surdos foram considerados seres retardados e impensantes: “Acreditava-se que o pensamento não podia se desenvolver sem a linguagem e que a fala não se desenvolvia sem a audição: quem não ouvia, portanto, não falava e não pensava” (STREIECHEN, 2012, p. 13). Segundo o pensamento da época, os surdos não tinham possibilidade de desenvolver faculdades intelectuais e, por isso eram impedidos de frequentar a escola e proibidos de conviver com outras pessoas. Eles não tinham vida social e com o predomínio do poder da Igreja, a visão sobre os surdos estabelecia que eles não poderiam se salvar, pois não podiam confessar os seus pecados. Eram proibidos de tomar comunhão e não podiam casar nem receber herança “[...] as pessoas surdas, ao longo do caminho, enfrentam descrédito, preconceito, piedade e loucura” (SALLES, 2004, p.50). Percebe-se que a própria questão religiosa deixava o surdo à mercê da marginalidade e do descaso, pois acreditava-se que o homem era semelhança de Deus, e sendo Deus um ser perfeito, qualquer anormalidade das pessoas era visto como castigo ou pessoas pertencentes ao demônio. Com o passar dos tempos, vários estudos, pesquisas e principalmente com as lutas e movimentos das pessoas surdas essa realidade começa a mudar, mas ainda a passos lentos. Mesmo com as várias legislações aprovadas, ainda há no Brasil muitas dúvidas em relação às técnicas e estratégias metodológicas para se trabalhar com surdos. A inclusão destes alunos em salas regulares de ensino tem gerado muita polêmica entre os profissionais envolvidos nesse processo. A maioria dos professores, infelizmente, não se sente preparado para trabalhar com surdos e desconhece as técnicas metodologias eficazes para a educação destes alunos. Com isso, muitos surdos têm sofrido com as constantes reprovações ou ainda pior, muitos são aprovados sem saber ler ou escrever sequer um bilhete. 

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Rosana aparecida da silva

O termo bilinguismo, aplicado ao indivíduo, pode significar simplesmente a capacidade de expressar-se em duas línguas. Numa comunidade, pode ser definido como a coexistência de dois sistemas linguísticos diferentes (língua, dialeto, etc.), que os falantes utilizam alternadamente, a depender das circunstâncias, com igual fluência ou com a proeminência de um deles. O bilinguismo constitui a forma mais simples de multilinguismo (que, por sua vez, se opõe ao monolinguismo), e pode ocorrer em diversas situações, tais como: uma segunda língua é aprendida na escola: emigrantes estrangeiros falam a língua do país hospedeiro (mesmo que com alguma dificuldade), em países nos quais há mais de uma língua oficial, crianças cujos pais são de diferentes nacionalidades, pessoas surdas que, além da língua de sinais, utilizam alguma língua oral, na tentativa de se comunicar com a comunidade ouvinte (observando-se que o bilinguismo dos surdos é um caso especial). Estes grupos de pessoas têm necessidades distintas e desenvolvem, por isso, capacidades distintas nas línguas que falam, dependendo das necessidades e dos diferentes contextos. No que respeita à educação de crianças como bilingues, Saunders mostra que existem vantagens e desvantagens neste processo.

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