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Mecanismo da reação é de que forma ela pode acontecer. A adição eletrofílica é uma das formas. Também pode ocorrer substituição eletrofílica, por exemplo.
A adição eletrofílica é quando se adiciona à uma molécula um ligante que tenha afinidade por elétrons (eletrofílico). Ocorre rompimento de ligação.
Ex.: CH2 = CH2 + Br2 --> Br - CH2 - CH2 - Br
A força motriz da reação é a formação de uma ligação covalente entre o eletrófilo (que possui um LUMO de baixa energia) com os átomos de carbono insaturados, por meio do orbital π que os une, formando uma ligação π de 2 elétrons. Se o eletrófilo tem uma carga positiva, parte dele é transferido para os átomos de carbono.
Geralmente, as reações de adição eletrofílica são de segunda ordem ou bimoleculares, com um estágio limitante na formação do carbocátion ou intermediário de 3 centros. Nesse caso, é marcada a diferença entre os estágios 1 e 2 do mecanismo de reação, pelo que a reação é chamada de adição eletrofílica bimolecular (Ad E 2 ou A E 2). No entanto, cinéticas mais complexas também são relatadas, o que sugere ser de terceira ordem. A reacção neste caso é a adição electrófila termolecular (Ad E 3 o E 3).
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