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Mapa Entreviste um idoso (acima de 60 anos) completando o questionário. Alguém pode me ajudar?

Respostas

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André Fellipe

1 Antecedentes familiares (saúde): Importa conhecer histórico de doenças cardiovasculares, diabetes, câncer em parentes de primeiro grau.


2 Antecedentes pessoais (saúde): Dificilmente o avaliado lembrará de todo o seu histórico de saúde, então vale à pena realizar um “checklist”, de acordo com os sistemas corporais afetados:


- Sistema cardiovascular: Alguma doença ou limitação desse sistema já diagnosticada? Sinais ou sintomas que, mesmo sendo considerados benignos, devem ser relatados como: taquicardia, palpitação, dor torácica. Caso alguma doença seja relatada é necessário perguntar as especificidades.


- Sistema respiratório: Se o avaliado apresenta ou apresentou as principais doenças que podem influenciar o rendimento nos exercícios: asma, bronquite, transtornos respiratórios, doenças nasais, doenças pleurais, etc.


- Sistema endócrino: Importa saber alterações endócrinas importantes como distúrbios tireoidianos e diabetes.


- Exames laboratoriais recentes: Para o profissional de Educação Física, basta conhecer as taxas básicas que podem ser modificadas por meio dos exercícios regulares: glicemia, colesterol e triglicérides (GCT)


- Sistema musculoesquelético: No caso das lesões musculoesqueléticas, para facilitar a lembrança do avaliado, as perguntas podem ser ordenadas: articulações principais, em seguida possíveis lesões de origem muscular (contraturas, estiramentos, rupturas) e finalmente lesões ou doenças relativas aos ossos.


3 Cirurgias: Procedimentos cirúrgicos recentes e características do pós-operatório.


4 Medicação: Nome e dosagem de todos os medicamentos em uso constante ou eventual. Essa pergunta é muito importante pois alguns medicamentos alteram as respostas de frequência cardíaca e pressão arterial, variáveis utilizadas como parâmetros da intensidade do exercício.


5 Acompanhamento por parte de outros profissionais da saúde: Se o avaliado apresenta condições restritivas de saúde que implicam em adaptações no treinamento, obviamente ele deverá ter um profissional de saúde que o acompanha ou acompanhou no diagnóstico ou no tratamento. Saber quem é e qual o contato desse profissional é importante para quem vai prescrever e supervisionar exercícios físicos, caso sejam necessárias mais informações sobre o quadro de saúde do avaliado ou até para situações emergenciais.


6 Nível atual de atividade física: Saber se o avaliado está sedentário e há quanto tempo. Caso seja um praticante de exercícios físicos, qual a modalidade? Qual a frequência semanal? Qual a duração média por sessão?


7 Registro de atividade física anterior: Importante para conhecer as experiências prévias e preferências por determinadas modalidades de exercício físico.


8 Disponibilidade de tempo para a prática de atividade física: Essa informação é básica e contribui bastante para que o programa de treinamento seja efetivo. Muitas vezes o avaliado está motivado por iniciar um programa de exercícios e diz que gostaria de realizar atividade física todos os dias por até duas horas e, quando for necessário, no fim de semana também. A nossa experiência e as estatísticas demonstram que não é isso que vai acontecer. Uma estimativa real dos dias e horários disponíveis para treino evita perda de tempo e ineficiência do programa pela impossibilidade de manter o treino conforme previsto.

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