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A substituição tributária está prevista na Constituição Federal no artigo 150, §7º, onde é dito que a lei poderá atribuir ao sujeito passivo a condição de responsável pelo pagamento de impostos ou contribuições.
Existem muitas dúvidas a respeito dessa sistemática de recolhimento de ICMS, e uma delas é em relação a modalidade do ST. Onde uma das formas mais comuns de recolhimento da ST é a subsequente, mas existe também a antecedente e a concomitante.
Antecedente: O substituto tributário, ou seja, o que assume a condição de responsável pelo recolhimento do imposto, faz o recolhimento do ICMS ST antecedente, também conhecido como diferimento, quando o ICMS ST é proveniente de situação já ocorrida, nesse caso o recolhimento é “adiado” e exigido nas etapas posteriores, isso porque ocorreu o fato gerador, mas o recolhimento do imposto foi postergado.
Concomitante: Que a substituição tributária ocorre da obrigação do pagamento do imposto a outro contribuinte está claro, mas no caso do recolhimento na modalidade concomitante a caracterização fica ainda mais evidente. Bom, o recolhimento na modalidade concomitante se dá quando a responsabilidade do pagamento do valor do ICMS é passada a outro contribuinte que não realizou a operação, mas está presente no momento da contratação do serviço. Por exemplo quando uma empresa contrata serviços de transporte de autônomo sem inscrição estadual, nesse caso é a empresa contratante que realiza o pagamento dos impostos.
Subsequente: Para o ICMS ST em operações subsequentes, que é o mais comum, o imposto é recolhido pelo substituto na saída da mercadoria para a empresa substituída.
Na legislação quando ocorrem vendas sejam internas ou interestaduais sujeitas a substituição tributária, a mesma deve ser recolhida. Mas quando se tratar de vendas interestaduais existem alguns cuidados a mais que devem ser tomados.
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