NOME. Identifica a PESSOA, se natural vai o exemplo de Alessandro Rodrigo Urbano Sanchez, Felipe Lima, Cristiano Rodrigues, Fabiano Melo, Luiz Flávio Gomes, Sumariva. Registro no Cartório Civil das Pessoas Naturais. Não há proteção especial comparada ao registro do nome empresarial, título do estabelecimento ou marca, sendo possíveis os homônimos. O Código Civil o protege conferindo ao seu titular um direito personalíssimo.
NOME EMPRESARIAL: Identifica o EMPRESÁRIO que pode ser uma PESSOA NATURAL no exemplo do Empresário Individual como Alessandro Rodrigo Urbano Sanchez Lanchonete - ME ou uma PESSOA JURÍDICA como KIKO LANCHONETE SOCIEDADE LIMITADA. Outro exemplo, CIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO, demonstrando que algumas espécies de sociedades empresárias, como as sociedades limitadas, podem se utilizar tanto de nomes civis de seus sócios como também de elementos considerados “fantasia”. Possuem proteção a partir do registro da atividade empresária na Junta Estadual e proteção em todo o território nacional pelo princípio da ANTERIORIDADE, ressaltando que a sua utilização em outra atividade empresária é permitida pelo princípio da ESPECIALIDADE. Logo, é possível a utilização do mesmo nome em atividades distintas desde que a NOTORIEDADE de uma das marcas não confunda o consumidor.
TÍTULO DO ESTABELECIMENTO: Identifica a empresa, geralmente formado por um elemento fantasia, utilizado na fachada da sede ou filial da empresa, também protegido pelas regras do NOME EMPRESARIAL a partir do registro da atividade empresária na junta estadual.
São quatro as principais diferenças entre marca e nome empresarial: órgão onde são registrados, territorialidade, materialidade e temporalidade.
1ª quanto ao órgão em que são registrados, enquanto a marca é registrada no INPI, o nome empresarial é registrado com o arquivamento dos atos constitutivos da pessoa jurídica na Junta Comercial.
2ª diferença é quanto o limite territorial da proteção. A proteção dada ao do nome empresarial registrado na Junta Comercial se exaure no limite do Estado a que ela pertence, exceto quando pedido a proteção ao nome empresarial nas Juntas dos demais Estados (artigo 1.166, parágrafo único, Código Civil). Enquanto o registro da marca no INPI confere proteção em todo território nacional, podendo se estender à todos os países signatários da Convenção de Paris.
3ª diferença está relacionada ao âmbito material de proteção. Enquanto a marca tem sua proteção restrita, em razão do princípio da especificidade (que será estudado no próximo capítulo), à classe de produto ou serviço na qual foi registrada no INPI, o nome empresarial é protegido independentemente do ramo de atividade econômica a que se dedica o empresário.
4ª diferença é quando o prazo de duração da proteção. A proteção dada à marca pelo registro é dez anos, prorrogável por períodos iguais e sucessivos, através de requerimento do seu titular. Já a proteção ao nome empresarial não tem prazo determinado, terá duração coincidente com a duração do próprio empresário.
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