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Ondas do eletrocardiograma são as variações no traçado gerado pelo exame. Existem seis ondas registradas no resultado do ECG. São elas: P, Q, R, S, T e U. Cada onda, intervalo ou complexo representa uma fase da passagem dos impulsos elétricos responsáveis pela atividade elétrica cardíaca. No entanto, existem várias anomalias nas ondas relacionadas a doenças na região cardíaca.
Um exemplo são os bloqueios átrio ventriculares, nos quais o intervalo entre a onda P e o complexo QRS é aumentado, durando mais de 0,21 segundo.
O bloqueio átrio ventricular pode ser decorrente de infarto, miocardiopatia chagásica (uma forma da doença de chagas), tumores, doenças infecciosas, da aorta, dentre outras.
Já as alterações na onda T podem indicar isquemia.
Lesões no músculo cardíaco costumam causar modificações no intervalo entre a onda S e a onda T.
Se houver desnível no intervalo ST, pode significar isquemia ou um infarto em evolução.
A necrose, ou morte das células em partes do coração, provoca mudanças no perfil da onda Q.
A identificação de um quadro de taquicardia ventricular, uma elevação nos batimentos do coração que pode levar à morte, também é feita com a verificação das ondas.
Nela, a onda P quase não aparece, é difícil identificar a onda T, e o intervalo QRS se torna largo, com mais de 0,14s de duração.squemia, infarto, insuficiência cardíaca, doenças nas válvulas do coração, intoxicação química e hipocalemia (potássio insuficiente no sangue) são algumas causas da taquicardia ventricular.
Um ritmo cardíaco caótico, ondas P, T e complexo QRS não discerníveis no traçado do ECG expressam a fibrilação ventricular.
Nessa condição, os ventrículos tremem em vez de se contrair, levando muitos pacientes a óbito.
Isquemia, infarto, taquicardia ventricular não tratada, choque elétrico e hipotermia intensa são alguns males que levam à fibrilação ventricular.
O evento P é relacionado à despolarização dos átrios. O complexo QRS refere-se à despolarização ventricular e o evento T, à repolarização ventricular. Ou seja, no momento P o impulso gerado no nó sinoatrial é distribuído pelos átrios, causando sua despolarização e, consequentemente, sua contração (sístole). Em seguida, ocorre a despolarização do septo interventricular, indicado por Q, da maior parte dos ventrículos direito e esquerdo, indicado por R, sendo finalizado na onda S, gerando a contração dos ventrículos. Por fim, a onda T representa a repolarização dos ventrículos, que ocorre imediatamente antes do seu relaxamento (diástole).
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