Nos casos de neurose obsessiva, os sintomas são de tendências contraditórias – ou de natureza negativa, como proibições, penitências, ou satisfações substitutivas, em disfarce simbólico; nesses pacientes, a ambivalência se mostra como um fator fundamental, ou seja, a uma ação determinada, se segue um segundo ato que anula essa primeira ação. Freud demonstra, ao descrever teoricamente a obsessão em “Notas sobre um caso de neurose obsessiva”, que o neurótico cria ele mesmo, nesses casos, impedimentos para a realização de seus juramentos, por medo da sanção que ele mesmo se colocou – o paciente cria situações complicadas, difíceis de resolver, gerando um tormento para si. O sintoma, em casos de neurose obsessiva, representa então o compromisso feito pelo sujeito de duas idéias contraditórias. Esse sintoma obsessivo se dá no pensamento desses pacientes, com o que Freud denomina inicialmente de ‘idéias obsessivas’ e depois de ‘pensar obsessivo’; nesses casos se estabeleceria então uma base de pensamento patológico, sendo muito comum os obsessivos ficarem presos por uma cadeia interminável de pensamentos..
Nos casos de neurose obsessiva, os sintomas são de tendências contraditórias – ou de natureza negativa, como proibições, penitências, ou satisfações substitutivas, em disfarce simbólico; nesses pacientes, a ambivalência se mostra como um fator fundamental, ou seja, a uma ação determinada, se segue um segundo ato que anula essa primeira ação.
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