O esporte foi criado em 1956, inspirado no voleibol tradicional, mas conta com algumas diferenças. A quadra mede 10 x 6 metros, enquanto que a tradicional mede 18 x 9 metros. A rede fica a 1,15 metros do chão para homens e a 1,05 metros para mulheres. Ambos jogam sentados. No vôlei comum a altura é de 2,43 metros e 2,24 metros, para homens e mulheres respectivamente. Assim como no vôlei convencional, são seis jogadores em cada equipe, porém as posições que eles ocupam são diferentes. Como diferença também, no vôlei paraolímpico é possível que se efetue o bloqueio de saques.
O vôlei paraolímpico, praticado em 45 países e foi introduzido nos jogos paraolímpicos em 1980. Até os jogos de Sydney, em 2000, eram disputados o vôlei sentado e o vôlei em pé, este último com os atletas utilizando próteses para se sustentar. Por conta de decisão do Comitê Paraolímpico Internacional, hoje nas Paraolimpíadas somente é disputado o vôlei sentado.
O esporte “tem sido um dos mais importantes nos coletivos do programa paraolímpico internacional, permitindo um jogo veloz, emocionante e com grande participação do público”, diz João Batista Carvalho e Silva, presidente da Associação Brasileira de Voleibol Paraolímpico (ABVP), que tem sede no Rio de Janeiro e regulamenta as competições no Brasil. A ABVP tem como objetivo mostrar como o esporte pode melhorar as condições de vida e resgatar a cidadania de jovens. De acordo com a Associação, a prática do voleibol, bem como de outros esportes, auxilia a resgatar a auto-estima dos atletas com deficiência, oferecendo a eles novas perspectivas e objetivos, proporcionando a inclusão.
O campeonato Brasileiro é disputado nas modalidades masculino e feminino. Em 2008, pela primeira vez, os jogos são organizados em duas divisões: Série A e Série B. Irão disputar a Série A, as equipes Cruz de Malta (SP), Suzano Paraolímpico (SP), Cetefe (DF), Adfego (GO), PPP (SP), ADFP (PR), Andef (RJ) e ADPG (SP). Constarão na Série B os times APFA (PE), Assama (PR), Adessovi (SP), Addfps (PR), Cepac (SP), entre outras que estão surgindo no Brasil. Há ainda a Copa Brasil de Seleções e o campeonato Paulista, que acontece em quatro diferentes etapas durante todo o ano. Em São Paulo a equipe do Suzano é a atual campeã.
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