Matéria prequestionada é aquela que foi objeto da manifestação dos Tribunais Estaduais (leia-se: 2° grau), de modo que apenas as questões decididas podem ser objeto de apreciação pelas Cortes Superiores. Olhe a sumula 211 do STJ e 282 do STF.
Atualmente o prequestionamento é um requisito imprescindível para o conhecimento do recurso especial e extraordinário, já que evitam que as decisões do Poder Judiciário violem preceitos legais federais ou constitucionais.
O prequestionamento consiste na exigência da pré-análise, bem como do debate e do julgamento prévio, pelo tribunal recorrido, de uma matéria federal ou constitucional, que será objeto do recurso especial ou extraordinário, a ser direcionado aos tribunais superiores do país: Superior Tribunal de Justiça (STJ) ou Supremo Tribunal Federal (STF).
A exigência do prequestionamento decorre na forma implícita do texto constitucional, o qual prevê que tanto o STJ quanto o STF irão apreciar e julgar causas decididas em única ou última instância, conforme dispõe de forma impõe os arts. 102, inciso III, e 105, inciso III, da Constituição Federal.
Em razão de sua forma ser implícita, é que o prequestionamento apresentado na CF traz divergências nos Tribunais Superiores quanto a sua configuração.
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Direito Processual Civil III
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