Em palavras simples, podemos dizer que o inconsciente é o “local” onde estão arquivadas todas as informações que absorvemos ao longo da vida. ... Para que consigamos seguir “normalmente” com a vida, esses pensamentos são realocados no cérebro e ficam abaixo da memória acessível.
Uma metáfora comum para compreender o sentido psicanalítico do inconsciente é a do iceberg. Como sabemos, a parte emersa do iceberg, aquela facilmente visível, representa apenas um pequeno pedaço de sua verdadeira dimensão. Sua maior parte permanece submersa, escondida sob as águas. Assim é a mente humana. Aquilo que comumente entendemos como nossa mente é apenas a ponta do iceberg, o consciente. Enquanto o inconsciente é esse pedaço submerso e insondável.
Ademais, ele pode ser definido então como o conjunto de processos psíquicos misteriosos para nós mesmos. Nele, estariam explicados os nossos atos falhos, nossos esquecimentos, nossos sonhos e até mesmo paixões. Uma explicação, no entanto, inacessível para nós mesmos. Desejos ou memória reprimidas, emoções banidas do nosso consciente – por serem dolorosas, ou de difícil controle – se encontram no inconsciente, praticamente inacessíveis para a razão.
Essa definição pode variar dentro da própria psicanálise. Isso porque diferentes autores identificaram diferentes aspectos dessa parte de nossa mente.
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