Respostas
Inicialmente, Bagno afirma que, nas diversas esferas da sociedade, é muito comum ouvir-se que o Português é uma língua complicada e difícil de aprender. Em seguida, o autor elenca, para desqualificar essa assertiva, três explicações. Em primeiro lugar, todo falante nativo de uma determinada língua conhece-a muito bem. Em segundo lugar, o ensino de língua portuguesa no Brasil sempre se baseou na norma gramatical de Portugal. Em terceiro lugar, a disciplina Português foi transformada em algo por demais inacessível a que apenas poucos usuários conseguem ter acesso. Prosseguindo na discussão do problema em foco, o linguista ainda acrescenta duas críticas ao ensino de Português no Brasil: a focalização de normas e nomenclaturas abusivas (em detrimento de uma prática adequada capaz de desenvolver as habilidades de expressão dos alunos) e a compreensão do Português como difícil (a fim de constituí-lo como instrumento de manutenção do status quo das classes privilegiadas). Para encerrar a exposição, Bagno assegura que a suposta “dificuldade” da língua constitui o elemento mais poderoso para bloquear o acesso dos segmentos sociais mais desfavorecidos ao poder.
art. 1 4, § 3º, V , d a C F , o q ue é um d os requi si tos pa ra ca ndi d atar-se a alg um
cargo ele itora l.
Qua nto a i dad e de Tíci o, co nforme d escri to no caso hi potéti co, na data
em que “deseja ser candi dato ao cargo de D ep utado Estadual no plei to de
2020 ”, o mesmo já te rá a i dad e m íni ma de 2 1 anos , comp le tos em 29 d e
deze mbro de 20 18, confo rme e xi ge a Co nsti tui ção F ederal em se u Art . 14, V I,
c, e stará com tod as as condi ções de elegi bi li dade para concorre r a ca rgo
pretend ido , bem como , co m o disp osto no A rt. 11, § 2 º da Lei nº 9 .504/97.
Qua nto aos il íci to s e lei torai s são:
O crime de peculato d isp osto no a r t. 312 do Có di go P enal, ao utili zar -se
da vi at ura em be ne fício pró pri o e alhe io , bem como, po r ser mi li tar pode rá
re sponde r o cri me de Pe c ula to , A r t. 303 do C ódi go P enal Mi li tar. Responde
ai nda, em ra zã o de que a oferta g rat ui ta d e servi ços e uti lizaçã o de vi at uras
teve fi ns ele itorai s de acordo, re sponderá p elos crimes de i mprobi dade
admini strati va Art. 9, IV da Lei Nº 8.429/92 , e a buso eco nômico para fins
elei torai s .
D evend o a jus tiça e le itoral j ulga r se e le co meteu os i lícitos ap urados de
acordo com os arts. 14 , § 9 e1 0 da C o nsti t ui ção Fe dera l , to rna ndo -o i neleg ível
caso seja comprovado os i lícitos, co nfor me prevê o Art . 1º, da Lei
C omplementar n. 64/9 0, (al terada pela Lei C ompleme ntar nº 13 5/201 0 – L ei da
Fi cha li mpa ) , e caso necessário , po derá ser i mp ug na da a ca ndi dat ura d o
me smo.
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