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Alguém tem o livro O perigo da história única de Chimamanda Ngozi Adichie?

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HIZABELY VITÔRIA...

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"O Perigo de Uma História Única", 2019, baseado na primeira fala feita pela autora no TED Talk de 2009, Chimamanda fala literalmente sobre o que diz no título, de como muitas vezes a sociedade cria estereótipos de lugares e culturas, por exemplo, baseando-se em somente uma visão da história.

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Descrição

Resenha da Editora

Uma das palestras mais assistidas do TED Talk chega em formato de livro. Para os fãs de Chimamanda, e para todos os que querem entender a fonte do preconceito.
O que sabemos sobre outras pessoas? Como criamos a imagem que temos de cada povo? Nosso conhecimento é construído pelas histórias que escutamos, e quanto maior for o número de narrativas diversas, mais completa será nossa compreensão sobre determinado assunto.
É propondo essa ideia, de diversificarmos as fontes do conhecimento e sermos cautelosos ao ouvir somente uma versão da história, que Chimamanda Ngozi Adichie constrói a palestra que foi adaptada para livro. O perigo de uma história única é uma versão da primeira fala feita por Chimamanda no programa TED Talk, em 2009. Dez anos depois, o vídeo é um dos mais acessados da plataforma, com cerca de 18 milhões de visualizações.
Responsável por encantar o mundo com suas narrativas ficcionais, Chimamanda também se mostra uma excelente pensadora do mundo contemporâneo, construindo pontes para um entendimento mais profundo entre culturas.

Sobre o Autor

CHIMAMANDA NGOZI ADICHIE nasceu em Enugu, Nigéria, em 1977. É autora dos romances Meio sol amarelo (2008) ― vencedor do Orange Prize, adaptado ao cinema em 2013 ―, Hibisco roxo (2011) e Americanah (2014), além da coleção de contos No seu pescoço (2009), todos publicados no Brasil pela Companhia das Letras. Sua obra foi traduzida para mais de trinta línguas e apareceu em inúmeros periódicos, como as revistas New Yorker e Granta. Chimamanda vive entre a Nigéria e os Estados Unidos. Juntas, suas conferências no TED somam mais de 20 milhões de visualizações.

Informações sobre o produto

EditoraCompanhia das Letras; 1ª edição (12 agosto 2019)Idioma:PortuguêsLivro de bolso64 páginasISBN-108535932534ISBN-13978-8535932539Dimensões16 x 10.8 x 0.8 cmRanking dos mais vendidos

Nº 185 em Livros (Conheça o Top 100 na categoria Livros)

Nº 1 em Livros de Ensaios e Correspondências

Nº 3 em Antropologia Política e Ciências Sociais

Nº 7 em História (Livros)

Avaliações de clientes4,8 de 5 estrelas 1.013Análises


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HIZABELY VITÔRIA...

Resenha | O Perigo de Uma História Única – Chimamanda Ngozi Adichie

VANDERSON SILVA


22 SET 2019

As histórias importam. Muitas histórias importam. As histórias foram usadas para espoliar e caluniar, mas também podem ser usadas para empoderar e humanizar. Elas podem despedaçar a dignidade de um povo, mas também podem reparar essa dignidade despedaçada.

Quando falamos sobre o significado de história, o que vem primeiro em nossas mentes? Muitos responderiam que é um estudo sobre o passado da humanidade – um conjunto de observações sobre a evolução, tendo como base uma região, um período ou um povo. Contudo, essa visão “romântica” da história, como uma ciência do conhecimento pela investigação, cai por terra quando consideramos a realidade da formação das Nações. Na qual, as relações de poder foram forjadas mediante o discurso daqueles que tinham os meios necessários para controlar o que deveria ser dito – assim nasce um fenômeno que podemos chamar de uma única história.

Assim como o mundo econômico e político, as histórias também são definidas pelo princípio de nkali: como elas são contadas, quem as conta, quando são contadas e quantas são contadas depende muito de poder.

Graças a esse evento, colonializadores foram alçados à condição de heróis, libertadores dos “povos oprimidos”; povos ricos culturalmente passaram a ser vistos como vitimas e sofredores, vendidos como escravos; personagens que lutaram por justiça no mundo foram condenados, acusados de motim e de desordem pública; e, ainda hoje, tantos outros exemplos continuam existindo, sendo reproduzidos pela população cada vez mais conectadas com os meios de comunicação a serviço de uma minoria privilegiada.

Indo na contramão da ideia de história única, uma voz tem se levantado na tentativa de desconstruir essa tendência da humanidade. Chimamanda Ngozi Adichie, escritora nigeriana, apresenta no livro “O Perigo de uma História Única” a necessidade de nos colocarmos como questionadores do que ouvimos e procurarmos nos inteirarmos sempre com todas as versões e visões sobre os fatos e acontecimentos que temos acesso.

Chimamanda Ngozi Adichie

Lançado em agosto no Brasil, pela Companhia das letras, O Perigo de Uma História Única é uma adaptação da primeira palestra proferida pela autora no TED Talk, em 2009. A fala de Adichie, agora transformada em livro, é de alguém que já esteve no lugar de reprodução e que alguns momentos não se via na própria história – é o que ela relata no trecho “como eu só tinha lido livros nos quais os personagens eram estrangeiros, tinha ficado convencida de que os livros, por sua própria natureza, precisavam ter estrangeiros e ser sobre coisas com as quais eu não podia me identificar.”

Adichie durante a palestra para o TED Talk

A história única cria estereótipos, e o problema com os estereótipos não é que sejam mentira, mas que são incompletos. Eles fazem com que uma história se torne a única história.

O Perigo de uma História Única foi minha primeira experiê
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HIZABELY VITÔRIA...

Essa resenha é uma parceria do Portal Deviante com a Cia da Letras, que disponibiliza livros do seu catálogo para os nossos redatores escreverem as resenhas. O livro de hoje é “O perigo de uma história única”.
Se eu falar pra você que moro no interior do Ceará, em uma cidade de um pouco mais que 30.000 habitantes, o que vêm de imediato em sua cabeça? Em “O perigo de uma história única”, Chimamanda relata como tem um aspecto falho o que criamos em nossa mente com base no que consumimos, seja filmes, livros ou outras mídias.
Adaptado de sua primeira palestra no TED Talk com o mesmo título em 2009, 10 anos depois as falas ditas por Chimamanda Ngozi Adichie, o livro continua sendo atual e nos faz repensar muito de nosso preconceitos que nem sabemos que temos.
Sobre a Autora

Chimamanda Ngozi Adichie, Nigeriana da cidade de Enugu, atualmente com 42 anos. Entre suas obras estão Hibisco Roxo, seu primeiro romance no ano de 2003, Meio Sol Amarelo de 2006,  entre outras obras possui os ensaios: “Como criar crianças feministas” (2011) e “Devemos todos ser Feministas” (2017). Suas conferências no TED somam mais de 20 milhões de visualizações. 
Conheci a obra de Chimamanda quando passeava pelo site do TED vendo algumas apresentações (não lembro o que pesquisava na época), encontrei uma intitulada “Devemos todos ser Feministas”. Amor à primeira vista, logo fui consumir outras de suas obras como o livro No seu Pescoço (2017) uma série de contos que abordam de Masculinidade tóxica (tema comum em sua obra) até relações familiares. 
Vale destacar que em seus livros a autora sempre nos leva a uma cultura diferente (mais não tanto) da brasileira. Imaginar que pessoas como eu, que vivem no interior do Brasil, têm em comum com pessoas que vivem na Nigéria é fascinante. Algo que conversa diretamente com “O perigo de uma história única”. 
O que seria “História Única”?
Somos uma geração que consome bastante cultura pop, nunca foi tão fácil acessar séries, livros e filmes. São tantos produtos a cultura Americana repassados para nós sem que se quer percebamos, e de certa forma a visão que eles têm do mundo passa pra quem consome. O que causa um choque imenso quando vemos personagens brasileiros representados na mídia americana falando espanhol ou sendo craque em futebol.


Personagem brasileiro Mancha Solar, dos X-men, ex jogador de futebol é em alguns momentos fala palavras em espanhol.  

Falar espanhol e jogar futebol é um exemplo para “História única” que Chimamanda aborda em seu livro. De acordo com a autora:

“A história única cria estereótipos, e o problema com os estereótipos não é que sejam mentira, mas que são incompletos. Eles fazem com que uma história se torne a única história.”

Não tem problema ser brasileiro gostar de futebol e falar espanhol, a questão é que deriva de um preconceito. Imagina países como o Japão ou o Egito, qual visão temos deles baseados apenas no que consumimos? Em “O perigo de uma História única” vamos desconstruir esses pensamentos.
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