O mito da caverna de Platão descreve a situação de pessoas que se recusavam a ver a verdade e, portanto, não saíam da caverna onde moravam. Eles estavam acostumados a estarem acorrentados dentro daquela caverna e tinham aquela realidade como a única verdadeira. Quando um deles (o filósofo) consegue se desamarrar e sair da caverna, vendo a verdade, ele é punido. Para aquela "sociedade" não poderia haver uma mudança de mentalidade, proporcionada pelo filósofo, pois isso descontruiria totalmente tudo aquilo que eles acreditaram por tanto tempo e geraria um caos.
Pois as pessoas que estão dentro da caverna estão "acostumadas" a ver e viver o que acontece lá, ou seja, a mente já formou certos conceitos e por isso a dificuldade de aceitação e mudança dos mesmos. Muitas vezes até a negação de que há "um mundo lá fora" totalmente diferente do que veem e vivem. Não esquecendo também daquele que saiu e queria mostrar aos outros o que viu, mesmo tendo sido sutil e fácil a mudança, para os outros não foi do mesmo jeito. Por isso o mito da caverna mostra o quão importante é a visão de diferentes lados ali e a significância que há em um geral sobre a mudança de mentalidade.
O mito da caverna de Platão mostra a dificuldade do homem em se libertar da ilusão das aparências.
Encontrado no livro VII de A República, esta alegoria é o modo como Platão coloca o problema do conhecimento:
O resultado do mito é a amostra do problema da mudança da mentalidade: quem está acostumado com as sombras nem sequer imagina que há algo mais. Veneram-se as correntes. E quando alguém surge buscando a libertação dos outros - a ampliação do horizonte de consciência - esse alguém é injustiçado e morto. Na prática, foi o caso do mestre de Sócrates: condenado pela própria cidade que buscava questionar, a morte de Sócrates representou para Platão o ápice da decadência ateniense.
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