A broncodilatação, promovida pela teofilina, está associada à redução do aprisionamento aéreo, à melhora da troca gasosa e da tolerância ao exercício, além da melhora da força muscular e da dispneia.
DPOC
Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica: doença prevenível e tratável, caracterizada por
sintomas respiratórios persistentes e limitação do fluxo aéreo, a qual é consequencia de
anormalidades na via aérea e/ou no alvéolo, causadas por exposição anormal a gases e
partículas nocivas.
Epidemiologia:
Estudo Platino: 15% da população acima de 40 anos
5ª causa de internação, 3ª causa de mortalidade
Taxa de mortalidade: 3M/ano - maior mortalidade em mulheres, mas a doença prevalece em homens
Aumento de não fumantes: 3 - 11%
Fatores de risco: tabagismo, poeira ocupacional (carvão, fumos de solda), poluição do ar, fumaça de lenha, deficiência
de alfa-1-antitripsina
Aproximadamente 15% dos fumantes desenvolvem DPOC.
Desenvolvimento da doença: 10 anos-maço (1 maço por dia por 10 anos ou 2 maços por dia por 5 anos).
FISIOPATOLOGIA
Epitélio normal: epitélio pseudo-estratificado cilíndrico ciliado - células ciliadas e secretoras de muco. Esse muco é
responsável por envolver o agente nocivo, para que as células de defesa consigam passar pelo epitélio e alcançar a
secreção para combater o agente. As células de defesa fagocitam, produzem citocinas e proteases que destroem os
agentes nocivos. Com a agressão dos agentes nocivos, mais muco é produzido. As células ciliadas, junto à musculatura
e à tosse, fazem o muco com o agente nocivo serem expelidos.
As zonas de transição e respiratória não possuem glândulas secretoras.
No tabagismo, no início há hiperplasia e hipertrofia das células glandulares, para aumentar a produção de muco, as
células ciliares morrem e se regeneram sem cílios (apenas células escamosas). Há também a hipertrofia e hiperplasia
de células musculares, e as vias ficam obstruídas (parede fica mais espessa, com muita secreção, e o processo
inflamatório provoca broncoconstrição e edema). Com o passar do tempo, os bronquíolos respiratórios começam a
desenvolver glândulas produtoras de muco, o que piora a obstrução.
Bronquite crônica secretora: tosse produtiva por pelo menos 3 meses ao ano por 2 anos consecutivos. Na ausculta,
ouve-se o sibilo pulmonar
Enfisema: dilatação anormal dos espaços aéreos distais aos bronquíolos terminais, acompanhada de destruição de
suas paredes. Pode ser dos tipos centrolobular, panlobulares, e parasseptal
DPOC = BRONQUITE CRÔNICA + ENFISEMA PULMONAR
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