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Além dos princípios gerais de Direito, existem aqueles de ordem tributária, que estão elencados na Constituição da República.

Além dos princípios gerais de Direito, existem aqueles de ordem tributária, que estão elencados na Constituição da República. Sabe-se que é necessário o atendimento a dois valores: o de certeza na tributação, e o de justiça na tributação.Os princípios de certeza na tributação visam garantir segurança jurídica ao contribuinte em relação à cobrança de tributo, enquanto os princípios de valor na justiça da tributação visam dosar a mão do Estado para que não haja excessos que desestimulem a atividade de justiça.Considerando os princípios listados a seguir, identifique sua valoração e importância para o ordenamento jurídico. Defina a que se referem tais princípios e classifique-os quanto à certeza de tributação ou à justiça na tributação.• Legalidade da lei tributária;• Anterioridade da lei tributária;• Irretroatividade da lei tributária;• Isonomia;• Não Confisco;• Não Cumulatividade.

💡 2 Respostas

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Denise Hadiak

PADRÃO DE RESPOSTA ESPERADOOs princípios relacionados ao Direito Tributário são divididos em dois grandes grupos.O primeiro grupo tem como referência a preocupação com o valor (jurídico) da certeza da tributação; e o segundo tem preocupação com o valor (jurídico) da justiça. Assim, o primeiro grupo se relaciona com a clareza de quais tributos estarão sujeitos ao contribuinte, por quais motivos e em quais ocasiões. Ou seja, não haverá surpresas para o contribuinte e, dessa forma, minimiza-se a chance de abusos do Estado. Neste grupo estão:• Princípio da Legalidade, que garante que os tributos dependem de lei;• Princípio da Anterioridade, que determina a projeção de exigência do tributo no tempo; e• Princípio da Irretroatividade, garantindo que situações passadas não serão cobradas de forma retroativa.Já no segundo grupo (justiça), estão os princípios valorados quanto ao critério de justiça, que visa dosar a mão pesada do Estado, para que o tributo seja razoável, justo e não torne a atividade produtiva desestimulante, pois é o particular quem produz. Nesse grupo estão:• Princípio da Isonomia, que determina a ideia de tratamento igual para todos que estejam na mesma situação. Ou seja, constatado o fato gerador, há a cobrança tributária;• Princípio do Não Confisco, que determina que a alíquota aplicada a título de tributação jamais poderá ter como foco alcançar o valor do próprio bem tributável, mas será apenas uma pequena razão, sob pena de descaracterizar a natureza do tributo, que não pode ser a de tirar a riqueza do contribuinte; e• Princípio da Não Cumulatividade, que determina que o mesmo fato gerador não poderá ser marco para mais de um tributo, devendo haver preocupação com aquele que produz riqueza, ao ponto de não onerá-lo e tornar inviável a atividade produtiva.
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Penélope Kayse

Os princípios relacionados ao Direito Tributário são divididos em dois grandes grupos.O primeiro grupo tem como referência a preocupação com o valor (jurídico) da certeza da tributação; e o segundo tem preocupação com o valor (jurídico) da justiça. Assim, o primeiro grupo se relaciona com a clareza de quais tributos estarão sujeitos ao contribuinte, por quais motivos e em quais ocasiões. Ou seja, não haverá surpresas para o contribuinte e, dessa forma, minimiza-se a chance de abusos do Estado. Neste grupo estão:• Princípio da Legalidade, que garante que os tributos dependem de lei;• Princípio da Anterioridade, que determina a projeção de exigência do tributo no tempo; e• Princípio da Irretroatividade, garantindo que situações passadas não serão cobradas de forma retroativa.Já no segundo grupo (justiça), estão os princípios valorados quanto ao critério de justiça, que visa dosar a mão pesada do Estado, para que o tributo seja razoável, justo e não torne a atividade produtiva desestimulante, pois é o particular quem produz. Nesse grupo estão:• Princípio da Isonomia, que determina a ideia de tratamento igual para todos que estejam na mesma situação. Ou seja, constatado o fato gerador, há a cobrança tributária;• Princípio do Não Confisco, que determina que a alíquota aplicada a título de tributação jamais poderá ter como foco alcançar o valor do próprio bem tributável, mas será apenas uma pequena razão, sob pena de descaracterizar a natureza do tributo, que não pode ser a de tirar a riqueza do contribuinte; e• Princípio da Não Cumulatividade, que determina que o mesmo fato gerador não poderá ser marco para mais de um tributo, devendo haver preocupação com aquele que produz riqueza, ao ponto de não onerá-lo e tornar inviável a atividade produtiva.

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