O princípio da proporcionalidade permite uma fluidez na análise dos atos normativos e da aplicação do direito ao caso concreto, que concede ao Judiciário um maior êxito e liberdade para decisões favoráveis ao cidadão, sem a rigidez e o arbítrio do legislativo. Também revela-se importante na análise dos atos administrativos, ainda que somente seja passível de anulação o ato manifestamente desproporcional. São três critérios a serem avaliados objetivamente, quais sejam, a adequação, a necessidade e a proporcionalidade em sentido estrito. Todos eles dependem dos elementos causa, finalidade e nexo de causalidade. Através desta análise viabiliza-se a ponderação entre os valores constitucionais em suas diversas aplicações.
O princípio da proporcionalidade integra uma exigência ínsita ao Estado Democrático de Direito enquanto tal, que impõe a proteção do indivíduo contra intervenções estatais desnecessárias ou excessivas, que causem aos cidadãos danos mais graves que o indispensável para a proteção dos interesses públicos
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