• Quadro clínico: sintomas inespecíficos de vias aéreas superiores como coriza, tosse seca e febre baixa. Os sintomas obstrutivos iniciam-se 12 a 48h depois e são representados por tosses estridulosa, rouquidão, estridor inspiratório, dispneia e salivação. A gravidade pode ser mensurada conforme os sintomas abaixo: → Leve: tosse estridulosa, sem estridor inspiratório em repouso, ausência ou leve tiragem intercostal e/ou subdiafragmática. → Moderada: tosse estridulosa, sem estridor inspiratório em repouso, ausência ou leve tiragem intercostal e/ou subdiafragmática. → Grave: estridor expiratório, agitação e confusão mental. → Ameaça à vida: estridores puco audíveis, letargia, rebaixamento do nível de consciência e cianose. • Diagnóstico e exames: o diagnóstico é baseado no quadro clínico. Não são recomendados exames etiológicos ou radiológicos – mandar uma criança ao centro de imagem com risco obstrução de vias aéreas é uma atitude perigosa. O diagnóstico diferencial evolve a laringite alérgica ou espasmódica; epiglodite (principalmente causada por H. influenza com início abrupto e toxemia, salivação, posição de conforto inclinada para frente, ausência de tosse); aspiração de corpo estranho; traqueomalácia; causas anatômicas (papilomatose anel vascular e cistos laríngeos); DRGE; disfunção paradoxal de cordas vocais e abscesso. • Tratamento: manutenção das vias aéreas superiores. → Epinefrina: fazer 3 ampolas de andrenalina no nebulizador. É o recurso emergencial para casos graves. Efeito imediato e tem duração máxima de 2h – deixar a criança em observação nesse período pois pode haver efeito rebote depois. → Corticoide: Dexametasona 0,6 mg/kg em DU pode ser administrada VO, EV ou IM. Na indisponibilidade da Dexametasona, pode usar Prednisolona. A dexametasona tem ação por 3 dias. → Em pacientes hipoxêmicos ofertar O2 umidificado.
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