Isto é um modo vulgar de falar, quando o crime possui mais de uma qualificadora prevista no art. 121 do CP.
Ex: namorada descobre traição do namorado e resolve dar cabo da vida do namorado, mas ela resolve levar ele pro motel e lá amarra o namorado na cama, decepa membro importante do moço, deixando ele morrer de tanto sangrar .
1ª qualificadora: motivo fútil (traição amorosa) - Art. 121, §2º, II, CP
2ª qualificadora: traição/emboscada (levar o namorado pro motel) - Art. 121, §2º, IV, CP
3 ª qualificadora: meio insidioso/cruel (cortar o membro importante do moço) - Art. 121, §2º, III, CP
Para a defesa a regra é fazer com que tais condutas sejam consideradas crime único, ou seja, as demais condutas seriam mero exaurimento do desejo de matar alguém, devendo a pena do acusado ficar no mínimo possível
Não, Esse novo patamar de pena do crime qualificado não aumenta de acordo com o número de qualificadoras. Basta uma condição que qualifique o crime, para que ele se encaixe nesse novo patamar. Para o crime ser considerado qualificado basta apenas uma qualificadora. As demais circunstâncias se tornam condições agravantes, e servirão para aproximar a pena do seu máximo, na segunda fase da aplicação da pena. Então, se uma pessoa comete um homicídio triplamente qualificado, seja ele por seu motivo torpe, utilizando meios cruéis , visando ocultar a existência de outro crime, ela poderá ser condenada no máximo a 30 anos.
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