Cândido de Oliveira arrola três superlativos absolutos sintéticos para magro: magérrimo, macérrimo e magríssimo. Talvez para atender ao constante emprego popular, o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, editado pela Academia Brasileira de Letras – órgão oficial para determinar o que é correto ou não no campo do léxico – veio a dirimir quaisquer controvérsias, acolhendo como corretas as formas macérrimo e magérrimo, motivo por que está oficialmente autorizado o emprego de ambas. Observe-se, ademais, que o VOLP não registra a forma magríssimo, e isso assim se dá, porquanto não se registram normalmente as formas regulares do superlativo absoluto sintético. Isso, todavia, não quer dizer que não seja forma correta e perfeitamente empregável.
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