LEIA A DESCRIÇÃO

Nosso cérebro é uma grande máquina de receber e processar informações e de tomar decisões rápidas. Algumas são automáticas, como ajustar as pupilas conforme a quantidade de luz no ambiente. Outras são mais complexas e podem tomar mais tempo, ou não, como pular diante de um buraco, desviar de um obstáculo ou selecionar o melhor abrigo da chuva repentina. Assim, ocupado com todas as tarefas e atividades do nosso corpo e do nosso ser a todo instante, nosso cérebro tende, muitas vezes, a simplificar e automatizar certas atividades e decisões, como a percepção de objetos e formas. Já teve a impressão de que um arbusto parece um animal, como um cão ou um gato? Ou viu um rosto na frente de um carro? Também percebeu uma forma rapidamente e, depois, ao prestar atenção e estabelecer maior foco, percebeu que se tratava de outra forma? Isso se deve à percepção do cérebro e sua tendência a simplificar, o que, por um lado, nos ajuda a poupar esforço e, por outro, facilita o processo de decisões diante do ambiente, tornando-as mais rápidas, mas não necessariamente mais efetivas ou melhores. Várias teorias estudam e geram análises e pensamentos a respeito disso. Uma das correntes mais importantes é a "Gestalt", ou Psicologia da Forma, que gerou uma série de postulados que permitem compreender como a percepção humana se forma e se organiza. Isso afeta diretamente a criação e construção de materiais impressos, pois essa percepção humana determina o impacto desses materiais e as percepções sobre eles. Disserte sobre quais são essas regras da Gestalt e como elas afetam a interpretação de um material gráfico e o trabalho do diretor de arte.