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Exemplos de tentativa de homicídio e suas respectivas penas.

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Maira Bentim

Homicídio doloso, culposo, privilegiado e qualificado.

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Jose Rosa Transportes

TENSO ESSE TEMA

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Dani Eneas

VAMOS COMEÇAR EXPLICANDO CRIME TENTADO:

(Daí para sua resposta, teremos uma infinidade de exemplos, para isso precisa-se entender o que é e como funciona)

É a não consumação de um crime. Tendo sido iniciada sua execução, não se consumou por circunstâncias alheias à vontade do agente.

 

 

Aplicação da Pena:

A tentativa é punida com a mesma pena do crime consumado, reduzida de 1/3 a 2/3. O critério para essa redução é a proximidade do momento consumativo, ou seja, quanto mais próximo chegar da consumação, maior será a pena.


 

 

ESPÉCIES DE TENTATIVA

 

- Tentativa imperfeita ou inacabada

Ocorre quando a execução do crime é interrompida por circunstâncias alheias à vontade do agente.

 

- Tentativa perfeita ou acabada

Mais conhecida como “crime falho”. Ocorre quando a execução do crime se encerra, o agente executa o crime até o final, mas o resultado não se produz por circunstâncias alheias à sua vontade.

 

- Tentativa branca

Classificação para os crimes contra a pessoa, ocorre quando a vítima não é atingida.

 

- Tentativa cruenta

Classificação para os crimes contra a pessoa, ocorre quando a vítima é atingida.

 

 

INFRAÇÕES QUE NÃO ADMITEM TENTATIVA:

 

 

-Crimes culposos e crimes preterdolosos

Se o sujeito não quer o resultado, não há que se falar em tentativa.

 

- Crimes omissivos próprios

Este tipo de crime se perfaz pela simples abstenção do agente, independentemente de um resultado posterior. No caso, omite-se ou não, não havendo que se falar em tentativa.

 

- Contravenção penal

Conforme texto expresso da Lei de Contravenções Penais.( Lei 3.688/41)

 

- Delitos de atentado

São os crimes em que a lei pune a tentativa como se fosse consumado o delito.

 

- Crimes habituais

Isso porque tais crimes exigem, para configuração do resultado, o cometimento de conduta típica anterior; logo, com a realização da segunda conduta, já se caracteriza o delito.


 

 

TENTATIVA ABANDONADA OU QUALIFICADA:

 

Ocorre quando, iniciada a execução, o resultado não se produz por interferência da vontade do próprio agente. Comporta duas espécies:

 

- Desistência voluntária

O agente desiste de prosseguir na execução, ou seja, ele mesmo, voluntariamente, interrompe a execução. Não há que se falar em desistência voluntária em crime unissubsistente, visto que este é composto de um único ato, não sendo admitido o fracionamento da conduta.

 

- Arrependimento eficaz

O agente executa o crime até o último ato, esgotando-os, e logo após se arrepende, impedindo o resultado. Ocorre somente nos crimes materiais que se consumam com o resultado naturalístico.

 

A desistência ou arrependimento não precisam ser espontâneos, devendo ser voluntários, ou seja, desde que sejam voluntários, poderão ser provocados por terceiros e terão plena validade. A tentativa abandonada exclui a aplicação da pena por tentativa, ou seja, o agente responderá somente pelos atos até então praticados.

 

 

TENTATIVA INIDÔNEA OU INADEQUADA:

 

Também chamada de “quase crime” ou “crime impossível”, ocorre quando a consumação é, desde o início, impossível, portanto, o fato é atípico.

A impossibilidade da consumação pode derivar de ineficácia absoluta do meio ou impropriedade absoluta do objeto.

A consequência do crime impossível é o fato ser atípico. A teoria utilizada no crime impossível é a Teoria Objetiva Temperada, ou seja, o agente não responde porque o bem jurídico não ficou exposto a perigo.

 

- Ineficácia absoluta do meio

O meio empregado jamais poderá levar à consumação do crime. A ineficácia do meio deve ser absoluta, não podendo ser relativa (ex.: arma totalmente inapta a produzir disparos utilizada num homicídio). Deve-se lembrar, entretanto, que essa ineficácia pode ser considerada para um crime e para outro não (ex.: num crime de roubo, uma arma totalmente inapta a produzir disparos pode ser utilizada para intimidar a vítima).

 


-Impropriedade absoluta do objeto

A pessoa ou a coisa sobre a qual recai a conduta jamais poderia ser alvo do crime (ex.: matar alguém que já está morto).


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