A relação entre túbulos dentinários e sensibilidade é afirmada pela Teoria Hidrodinâmica de Brannstron, segundo a qual os túbulos dentinários apresentam fluido em seu interior. O movimento desses fluidos é percebido pelas fibras nervosas intradentinarias (prolongamentos dos odontoblastos, os quais situam-se na superfície da polpa dentária). Atualmente, é a teoria mais bem aceita sobre a sensibilidade dentaria.
Em caso de exposição dentinária direta, por exemplo, a agressão mecânica causada pelo simples friccionar da escova dentária causa o movimento desses fluidos, e o paciente irá relatar sintomatologia dolorosa ao escovar os dentes.
A sensibilidade dentinária também está relacionada com a presença dos túbulos. Apesar de existirem outras teorias que tentam explicar os mecanismos de sensibilidade dentinária, a teoria hidrodinâmica é a mais aceita atualmente. Esta teoria diz que estímulos externos atuam na dentina, induzindo o movimento abrupto do fluido dentinário no interior dos túbulos, seja em direção à polpa ou em direção à periferia, dependendo do estímulo. O rápido deslocamento do fluido dentinário por estímulos que provocam dor, como os estímulos térmicos (calor e frio), mecânicos (mastigação e sondagem), osmóticos (doces) e evaporativos (jato de ar) provocam o deslocamento de odontoblastos e a deformação mecânica direta das terminações nervosas sensoriais de baixo limiar (fibras A-).
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