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Romantismo (1820-1850) • O romantismo foi um movimento artístico que se manifestou na França, Alemanha e Inglaterra e teve como principal questão a oposição à pintura neoclássica. • É tido como a primeira escola moderna em arte e, ao contrário dos neoclássicos, não se voltou para a antiguidade clássica, mas procurou fazer a transição do foco da pintura para o mundo contemporâneo. • No entanto, como esse processo não havia ainda se consolidado plenamente, foram adotados temas exóticos do oriente (como em Delacroix) e de fantasia e mistério (como em Füssli). • Foi o grande responsável pelo rompimento definitivo com os padrões de beleza clássicos (simetria, regularidade e clareza) e pela libertação das noções de verossimilhança e naturalismo, uma constante na arte ocidental. Delacroix – Estudo para Átila (1843) • Segundo Wendy Beckett, “os românticos admitiam o “irregular”, os aspectos selvagens e descontrolados da natureza, quer animais, quer humanos, quer belos, quer feios. A estratégia necessária a tal expressão era, forçosamente, incompatível, como o dogma neoclássico e suas noções estabelecidas de beleza e temática” (p.259). Fussli – MacBeth com (1812) • Podemos dizer que o romantismo na Inglaterra e França foram conseqüências das revoluções do século XVIII: a Revolução Industrial e a Revolução Francesa. • Ambas mudaram o modo de percepção dos artistas e instauraram definitivamente o mundo moderno. Neste sentido, o passado não fazia tanto sentido quanto para os neoclássicos. • O mesmo podemos dizer com as revoluções espanholas, que com as obras de Goya também insere a modernidade neste país a partir da brutalidade e da opressão. • Como diz Beckett, “o romantismo corresponde a um ponto de vista, uma abordagem, uma sensibilidade em face da vida moderna.” (p.259)
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