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Anhanguera Sistema de Ensino A DISTÂNCIA
Licenciatura em Pedagogia
DANIELA CRUZ DA SILVA
PROJETO DE ENSINO
EM pedagogia
Cidade
2020
Cidade
2020
Cidade
Sorocaba
2021
Daniela Cruz da silva
PROJETO DE ENSINO
EM pedagogia
Projeto de Ensino apresentado à Anhanguera, como requisito parcial à conclusão do Curso de Pedagogia.
Docente supervisor: Prof. Claudia Macharete Bezerra.
Sorocaba
2021
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	3
1	TEMA	4
2	JUSTIFICATIVA	5
3	PARTICIPANTES	6
4	OBJETIVOS	7
5	PROBLEMATIZAÇÃO	8
6	REFERENCIAL TEÓRICO	9
7	METODOLOGIA	10
8	CRONOGRAMA	11
9	RECURSOS	12
10	AVALIAÇÃO	13
CONSIDERAÇÕES FINAIS	14
REFERÊNCIAS	15
Após concluir o seu Projeto de Ensino, será necessário atualizar a paginação do sumário. Para isso, clique sobre algum dos itens acima, com o botão direito do mouse, selecione a opção “atualizar campo” e, depois, “atualizar apenas os números de página”. Não inclua qualquer outro item ao Projeto, seguindo à risca as orientações do Manual de Orientações para Elaboração do Projeto de Ensino. Apague essas informações após finalizar a edição do arquivo.
INTRODUÇÃO
 Este plano de ensino tem objetivo de trazer uma proposta de ensino na Educação Básica, para alunos do primeiro ano do ensino Fundamental. Visando o foco no atendimento em alunos portadores de espectro autistas (TEA),um campo vasto que possue uma linha tenua entre o olhar emocional e a ciência, buscando as analises do comportamento e também aplicando a logica de testar a própria variável, as avaliações para conhecer o aluno, seus gostos ,anseios e enigmas, para assim ter um processo de ensino aprendizagem qualitativo.
Assim o profissional da Educação deve sempre estar em busca de conhecimento, com a junção da família, escola e comunidade para obter os melhores resultados nas coletas para beneficio do discente.
	
19
TEMA 
Atividades pedagógicas adaptadas para alunos público-alvo da educação especial.
Essa escolha partiu do principio da importância da educação sendo ela inclusiva, encarando de uma forma positiva e realista, o micro tema selecionado para desenvolver o trabalho acadêmico foi o de autistas com graus leves.
Assim como suas definições e o processo de inclusão dos alunos portadores de Transtorno de Espectro Autista (TEA).
A escolha do tema foi um divisor de agua, particularmente para conhecer mais e poder encarar os desafios diários na sala de aula e no cotidiano da vivencia escolar, com ênfase na educação básica nos anos iniciais um tema gratificante que faz questiona as estratégias que o sistema de educação tem feito ou fornecido para os docentes da rede de ensino básico nos anos iniciais.
JUSTIFICATIVA
Diversos autores consideram a escola como uma instituição social configurada como espaço por excelência da educação e da mediação social sujeito sociedade, detendo a função social e fundamental de oferecer condições para que os conhecimentos produzidos pela humanidade sejam devidamente democratizados, apropriados e objetivados pelos alunos (NEVES et al. 2014). Nessa perspectiva, a educação é concebida como um conjunto de recursos, estratégias, metodologias, conteúdos e recursos humanos que, ao estarem organizados e dispostos nas diversas instâncias do universo escolar, devem produzir valores, condutas e processos que visem à valorização e ao respeito à diversidade humana, à apropriação de conhecimentos, à formação cidadã e aos novos olhares e práticas sobre o ensinar e o aprender (LEITE; BORELLI, MARTINS, 2013). Com fundamento nessa concepção, declara-se uma finalidade clara e única da educação: oferecer as condições necessárias e suficientes para o acesso, a permanência e o êxito acadêmico de todos os alunos, sem distinção, nas múltiplas dimensões (domínio de conhecimentos, socialização, dentre outras competências humanas) que o envolvem cercam. As pesquisas demonstraram que professores encontram-se frustrados e desorientados, tendo em vista que os alunos com TEA não se adaptam a norma, logo, representam a impossibilidade da realização do trabalho previsto e o atraso do desenvolvimento dos outros alunos. Sabe-se que apesar do aumento no número de matrículas de crianças com deficiência na escola regular, o déficit de vagas ainda é muito grande, e as escolas não têm estrutura adequada para apoiar o desenvolvimento de alunos com TEA, pois muitas vezes tem-se o indivíduo com TEA como "aluno- problema" e não satisfatório, que apresenta necessidades especiais de tratamento que acabam reduzindo-se apenas a uma atenção maior para com os cuidados básicos. Assim, verificou-se que o relacionamento da equipe escolar com esses alunos baseia-se na tentativa de construir um trabalho especificamente direcionado para as faltas que estes apresentam, funcionando como uma espécie de compensação, mas o pouco redirecionamento na criança com autismo, baseada na crença de sua impossibilidade de aprendizagem.
PARTICIPANTES
Para alunos do ensino básico do ciclo I do ensino fundamental, no caso primeira serie, nosso publico alvo é o Ensino Fundamental – Anos Iniciais.
Ensino de aula para crianças autistas, do primeiro ano, na escola de rede pública de Sorocaba-sp. Após avaliar o plano pedagógico da rede de ensino, podemos observar algumas questões relevantes sobre a definição de métodos de apoio para ensino com crianças autistas, sabendo que muitos possuem graus severos que não podem ser alfabetizados sem apoio de um cuidador ou auxiliar de sala, para atuar somente com a necessidade especial de cada aluno e suas limitações, outros do grau leve não há essa necessidade sabendo que a educação básica é um direito garantido para todos independente das condições especiais.
Entender esta síndrome é um desafio enfrentado por muitos pesquisadores que buscam respostas ainda não encontradas. Algumas características são bem gerais e marcantes, como: 
Tendência ao isolamento, ausência de movimento antecipatório, dificuldades na comunicação, alterações na linguagem, com ecolalia e inversão pronominal, problemas comportamentais com atividades e movimentos repetitivos, resistência à mudanças e limitação de atividade espontânea. Bom potencial cognitivo, embora não demonstrassem. Capacidade de memorizar grande quantidade de material sem sentido ou efeito prático. Dificuldade motora global e problemas com a alimentação. (KANNER, apud MENEZES, 2012, p. 37).
 Diante do exposto, percebe-se que o autista precisa ser compreendido em sua essência e ser visto como pessoa capaz de desenvolver habilidades mediantes estratégias adequadas. Ter sensibilidade e acuidade para trabalhar com aluno autista e descobrir suas aptidões e capacidades torna-se extremamente prazeroso e de fundamental importância na vida profissional do educador. Com o apoio teórico de Kanner (1996), que foi o primeiro a descrever o quadro clínico, dando-lhe o nome de autismo infantil precoce e fez a primeira publicação clínica reconhecida sobre o assunto, datada em 1943. 
 
	
1. OBJETIVOS
4.1. GERAL: 
Analisar as estratégias para uma ação docente que possibilite as crianças autistas o direito a uma educação inclusiva de qualidade. 
4.2. ESPECÍFICOS: 
 Identificar as estratégias utilizadas pelos professores para o desenvolvimento de ações pedagógicas em sala de aula com alunos autistas.
 Identificar as principais dificuldades encontradas pelos professores quanto à inclusão de alunos autistas nas escolas.
· O objetivo trazer um plano de aula que pode ser usado na pratica e facilitar o dia a dia dos professores em sala de aula.
PROBLEMATIZAÇÃO
Não se pode desmerecer que a formação profissional é de suma importância, pois quando o educador conhece bem as características da deficiência de seu aluno terá mais habilidades para desenvolver um trabalho mais eficiente. No entanto, não podemos esquecer as ações que acontecem no contexto escolar, como o planejamento, adequação de conteúdo e material, confecçãode visual, dentre outros, que podem cooperar significativamente para a inclusão do aluno autista. [...] para uma educação efetivamente inclusiva é necessário que o processo educativo seja desenvolvido a partir da recriação da prática pedagógica, da importância dada à ação e à centralidade do sujeito, a flexibilidade da estrutura metodológica, a participação de todos. (BAPTISTA, 2002, p. 109). Neste sentido, a inclusão de alunos especiais envolve múltiplas ações que devem ser adotadas não só no espaço escolar, mas exigem políticas amplas que envolvam capacitação, formação continuada de docentes e gestores, recursos para adequação de espaços e adquirir materiais didáticos pedagógicos que contribuam para uma ação docente mais dinâmica e atrativa que culminem no desenvolvimento dos alunos especiais. A rede de ensino tem melhorado significativamente em relação a inclusão de alunos especiais, mas ainda precisamos de ações nas diferentes áreas sociais buscando romper com a cultura do preconceito contra as pessoas deficientes, onde as diferenças sejam respeitadas e as necessidades de todos os alunos sejam atendidas.
A grande dificuldade, é o preparo e a capacitação do docente nessa área , tornando além de um profissional mais bem preparado, um profissional que busca a formação continuada, é necessário incentivo da parte da gestão de rede publica, assim também como palestras motivacionais em prol da temática.
Este projeto de Ensino vislumbra adentrar também de certa forma como um item esclarecedor e de proporcionar alguns questionamentos que ainda geram bastantes controvérsias, visto que muita área 
REFERENCIAL TEÓRICO
Sabendo que o autismo é uma perturbação no sistema neurológico que é descrita e perceptível pelo comprometimento nas interações sociais, nas comunicações verbais e não verbais, os graus tendem a ser leves ou severos e podem ter uma extensa mudança em seus comportamentos podendo ser movimentos contínuos e repetitivos.
Conhecendo a realidade nas escolas publicas e a falta de profissionais preparados para manejar o desdobramento em sala de aulas, então é muito significante esse tema para alunos estudantes de pedagogia, com toda uma carreira a se iniciar, discutir essas variáveis traz um amplo conhecimento nesse tema delicado.
Em síntese é evidente a importância de conhecer as características do autismo, que continua sendo um fator surpreendente apesar de possuir bastante evidencias cada aluno possui suas particularidades, tornando essencial para o ensino aprendizado o profissional ter um olhar humanizado e característico de sua profissão, porém são fatores e aspectos que não são ensinados em faculdades e sim adquiridos na vivencia do dia a dia, sempre respeitando as diferenças e criando vínculos com a família e buscando aprimorar sempre seu conhecimento, seja por meio de livros, literaturas, palestras vídeos, ou ate mesmos especulações com profissionais próximos e mais experientes.
O Transtorno do Espectro Autista (TEA), mais conhecido como Autismo, se tornou um tema bastante discutido nos últimos tempos em diversas áreas do conhecimento, como a medicina e a educação. Devido ao fato de ainda não haver respostas prontas para todas as particularidades do transtorno, o tema tem sido bastante discutido nas escolas, nos cursos superiores e, principalmente, nas licenciaturas, sendo foco de debates, matérias, minicursos, eventos, entre outros espaços nos quais se procura discutir e aprofundar a temática, a fim de sanar algumas dúvidas e questionamentos principalmente por parte dos docentes que vivem constantemente em seu dia a dia o contato com crianças autistas. Existem diversas suposições que são colocadas a fim de que se compreenda melhor o TEA e porque alguém nasce com ele, no entanto nenhuma delas comprova com exatidão questões como por exemplo as causas de uma pessoa nascer com autismo. É difícil explicar o que ainda não se conhece totalmente, então serão apontadas algumas questões levantadas por quem estuda o TEA, na área da educação, enfatizando que não será explicitado aqui o que a área da saúde contextualiza sobre o transtorno
Mas afinal, o que é o Autismo? Ainda são muito recentes os estudos voltados para o transtorno, contudo podemos salientar algumas informações. Hoje o autismo é caracterizado, de acordo com Costa, como: 
Uma desordem neurológica que afeta a capacidade do indivíduo de se comunicar ou estabelecer relações com as pessoas e o ambiente, apresentando restrições por atividades, além de abranger sintomas complexos que variam de indivíduo para indivíduo, necessita ser diagnosticado na mais tenra idade,haja vista, que o tratamento precoce pode influenciar no avanço dodesenvolvimentoda pessoa com deficiência. (COSTA, 2017, p.34)
 Existem diversas suposições que são colocadas a fim de que se compreenda melhor o TEA e porque alguém nasce com ele, no entanto nenhuma delas comprova com exatidão questões como, por exemplo, as causas de uma pessoa nascer com autismo. É difícil explicar o que ainda não se conhece totalmente, então serão apontadas algumas questões levantadas por quem estuda o TEA, na área da educação, enfatizando que não será explicitado aqui o que a área da saúde contextualiza sobre o transtorno.
“O termo autismo vem da palavra grega autós, que significa ‘por si mesmo’. [...] É um termo usado, dentro da psiquiatria, para denominar comportamentos 21 humanos que se centralizam em si mesmos, voltados para o próprio indivíduo [...]” (ORRÚ, 2012, p.17).
 A palavra autismo foi utilizada pela primeira vez pelo psiquiatra Eugen Bleuler, no ano de 1911, ele utilizava o termo autismo para referir-se ao isolamento de pessoas esquizofrênicas. Posterior aos estudos de Bleuler, em 1943 o médico psiquiatra americano Leo Kanner, deu mais atenção às crianças que apresentavam esse isolamento. Ele estudou 11 crianças com características de isolamento social extremo desde muito pequenas, além do isolamento social essas crianças eram apegadas a rotinas fixas, preferiam objetos em vez de pessoas, não gostavam de contato corporal nem visual, tinham dificuldades na fala (ecolalia) e muitas vezes não falavam. 
Kanner também afirmava que as mães eram as grandes responsáveis por suas crianças serem assim, ressaltando que em algum momento a mãe não prestava contato afetivo suficiente para o filho. A respeito disso Cunha explica: Durantes anos equivocadamente enfatizou-se o papel da função materna e paterna no aparecimento do autismo. Atualmente sabe-se que o autismo não advém dessa relação. Credita-se o comprometimento autista a alterações biológicas, hereditárias ou não. A respeito das causas do autismo, ainda que não sejam satisfatoriamente conhecidas, alguns estudiosos acreditam que os fatores metabólicos decorrentes de alterações bioquímicas são, de certa forma, submetidos aos efeitos do ambiente e modificados por ele. Em razão disso, existe uma grande preocupação atual com a toxidade dos metais pesados e a sua influência nos processos biológicos que levam aos sintomas. [...] (CUNHA, 2017, p.25)
Sobre o estudo dessas crianças, Orrú explica: 
Kanner, o primeiro a publicar uma investigação minuciosa sobre a doença, relatou o caso das 11 crianças como um quadro de ‘autismo extremo, obsessividade, estereotipias e ecolalia’, nomeando-o ‘Distúrbios Autísticos do Contato Afetivo’. As características apresentadas por esse grupo de crianças eram: incapacidade para estabelecer relações com as pessoas, um vasto conjunto de atrasos e alterações na aquisição e uso da linguagem e uma obsessão em manter o ambiente intacto, acompanhada da tendência a repetir uma sequência limitada de atividades ritualizadas. O alheamento em que viviam era extremo, desde os primeiros anos de vida, como se não estivessem no mundo, sem responder a nenhum estímulo externo, mantendo-se em um isolamento rígido e peculiar [...] (ORRÚ, 2012, p. 18, grifos do autor)
. Contudo, sabemos que o autismo não é apenas isso, ele é uma gama de inquietações e questões ainda não respondidas que estão sendo reveladas e descobertasaos poucos, tranquilizando gradativamente pais, médicos e professores que precisam saber lidar com crianças com autismo no seu dia a dia. Conviver com pessoas com autismo é tarefa desafiadora para aqueles que não compartilham de suas especificidades e, ainda mais, para os que não sabem nada a respeito do transtorno. Segundo Cunha, em consonância com a lei nº 12.764 (Lei Berenice Piana) o autismo se caracteriza como:
 [...] uma deficiência persistente e clinicamente significativa da comunicação e da interação social, manifestada por dificuldade de comunicação verbal, reciprocidade social e dificuldades para desenvolver e manter relações apropriadas ao seu nível de desenvolvimento. Além disso, o texto da lei ressalta os padrões restritivos e repetitivos de comportamento da pessoa com autismo, manifestados por atividades motoras ou verbais estereotipadas ou por comportamentos sensoriais incomuns, apego a rotinas e interesses restritos e fixos. (CUNHA, 2017, p.20) 
O autismo é um transtorno que se manifesta normalmente antes dos três anos e afeta principalmente três áreas humanas: o desenvolvimento da linguagem, a interação social e o comportamento. Normalmente, a característica mais peculiar de uma pessoa com autismo é a interação social, a dificuldade de olhar diretamente nos olhos, de entender sinais, de fazer amizades, brincar com outras crianças. As pessoas com autismo dependendo do seu espectro, também costumam ter dificuldade para imaginar coisas que não sejam concretas. A grande maioria também demora para falar, falam pouco ou até mesmo não falam nada. Os que usam da linguagem oral normalmente falam repetidamente as mesmas palavras ou repetem o que veem na televisão ou as frases que ouvem com mais frequência (ecolalia). Essas três áreas que são mais afetadas nos autistas são chamadas de tríade de dificuldades. Alguns autores as definem da seguinte maneira: 
A principal área prejudicada, e a mais evidente, é a da habilidade social. A dificuldade de interpretar os sinais sociais e as intenções dos outros impede que as pessoas com autismo percebam corretamente algumas situações no ambiente em que vivem. A segunda área comprometida é a da comunicação verbal e não verbal. A terceira é a das inadequações comportamentais. Crianças com autismo apresentam repertório de interesses e atividades restritos e repetitivos (como interessar-se somente por trens, carros, dinossauros etc.), têm dificuldade de lidar com o inesperado e demonstram pouca flexibilidade para mudar as rotinas. (SILVA; GAIATO; REVELES. 2012. p. 9-10) 
A característica mais peculiar de um autista é a interação social, os autistas têm uma grande dificuldade de se socializar com as pessoas, de olhar diretamente nos olhos, fazer amizades, brincar com outras crianças. Pela pouca aproximação com as pessoas eles têm uma dificuldade acentuada de imaginar, portanto isso afeta na aprendizagem, entendendo que a imaginação para as crianças é muito importante para a classificação dos graus do autismo é dividida de acordo com o grau de comprometimento do distúrbio. Quem tem autismo em grau leve, por exemplo, consegue acompanhar mais a aprendizagem na escola de acordo com sua turma, consegue normalmente falar e interage um pouco com os demais, já no grau severo do autismo normalmente a criança não acompanha o ritmo da turma na escola, não fala e dificilmente consegue se socializar. o aprendizado. 
 É importante lembrar que os graus do autismo não devem ser tidos como via de regra, o que possibilita a variação no comportamento de acordo com cada indivíduo, de acordo com o tratamento que o autista recebe e com os estímulos que lhes são proporcionados. 
METODOLOGIA
 O ponto é de pesquisa qualitativa, foi utilizado pesquisas na biblioteca virtual, e conteúdos retirados da internet
, uma lauda e meia (1,5)
CRONOGRAMA
	ATIVIDADES
	2020
	2021
	
	JAN
	FEV
	MAR
	ABR
	MAI
	JUN
	JUL
	AGO
	SET
	OUT
	NOV
	DEZ
	Escolha do tema. Definição do problema de pesquisa
	
	
	
	
	
	
	x
	
	
	
	
	
	Definição dos objetivos, justificativa.
	
	
	
	
	
	
	
	
	x
	
	
	
	Definição da metodologia.
	
	
	
	
	
	
	
	
	x
	
	
	
	Pesquisa bibliográfica e elaboração da fundamentação teórica
	
	
	
	
	
	
	
	
	x
	x
	
	
	Entrega da primeira versão do plano de Ensino
	
	
	
	
	
	
	
	
	x
	x
	
	
	Entrega da versão final do projeto.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	x
	
	Revisão das referências para elaboração 
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	x
	
	
	Elaboração de todos os elementos pré e pós-textuais
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	x
	
	
	Entrega do plano de Ensino
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	x
	
	Nota no portal 
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	x
 
RECURSOS 
Esse projeto pode ser apresentado em uma palestra, ou em algum evento relacionado ao tema então os recursos utilizados seriam:
· Caixa de som;
· Microfone;
· Televisão;
· Cartazes,
· Panfletos para divulgação do projeto.
· Computador ou notebook para execução de slides.
AVALIAÇÃO
Seria através da participação de todos envolvidos, ou por meio de revisão bibliográfica. 
Avaliação A avaliação deste projeto se dará por meio da promoção da reflexão a respeito do tema proposto. Pretende-se alcançar uma conscientização do professor em relação a sua postura e a valorização da afetividade como importante ferramenta no auxílio do processo de aprendizagem dos seus alunos.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Foi muito significante a realização desse projeto para favorecimento da área academia e profissional, pois traz vários referenciais teóricos que abrange agregar, e esclarecer varias dúvidas, 	o objetivo foi alcançado que é as analises de estratégias para uma ação docente que possibilite as crianças autistas o direito a uma educação inclusiva de qualidade. 
Apresentamos neste trabalho apenas algumas das inúmeras áreas que devem ser refletidas pelo professor em sua prática cotidiana, e o que aqui trazemos é apenas um recorte de tantas outras maneiras de enxergar e lidar com crianças autistas. Destaco que para que de fato haja uma educação inclusiva é preciso haver de forma significativa ensino e inclusão articulados, compreendendo que para incluir não basta estar, mas sim fazer parte, se sentir integrante, aprender, interagir, se socializar. Também é essencial relembrar que ninguém inclui, sem antes conhecer, nesse sentido o professor precisa conhecer o autismo, conhecer como uma criança autista se sente mais confortável em aprender e acima de tudo conhecer seus alunos e suas singularidades. De nada adianta o governo instituir leis se elas não forem conhecidas e colocadas em práticas no ambiente escolar. Em busca da compreensão do processo de ensino aprendizagem tentamos descrever algumas condições para que a educação de fato aconteça.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica. Brasília: MEC/SEESP,2001.
BRASIL, Ministério da Educação. Decreto nº 7.611. Brasília, 2011.
BRASIL. Declaração de Salamanca e linha de ação sobre necessidades educativas especiais. Brasília: UNESCO, 1994.
BRANDÃO, Carlos Rodrigues. O que é educação. São Paulo: Editora brasiliense,1981, p.7-53.
BRASIL. Constituição: República Federativa do Brasil. Brasília, 1988.
BRASIL. Lei N° 12.764, de 27 de dezembro de 2012. Institui a Política Nacional de proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista; e altera o § 3odo art. 98 da Lei no 8.112, de 11 de dezembro de 1990. 2012.
BRITO Elaine Rodrigues de. A inclusão do autista a partir da educação infantil: um estudo de caso em uma pré-escola e em uma escola pública no município de Sinop Mato Grosso. In: Revista Eventos Pedagógicos. Articulação universidade e escolas ações do ensino de matemática e ciências. v.6, n.2 (15. ed.), p.82-91. jun./jul.2015.
CROCHIK, José Leon; CROCHIK, Nicole. Teoria crítica e educação inclusiva. Intermeio: revista do Programa de Pós-Graduação em educação. Campo GrandeMS, v. 14, n.28, p. 122-137, jul.-dez./2008.
COSTA, Fihama Brenda Lucena da. O processo de inclusão do aluno autista na escola regular: análise sobre as práticaspedagógicas. Coicó-RN: UFRN, 2017.
CUNHA, Eugênio. Autismo e Inclusão: Psicopedagogia práticas educativas naescola e na família. 7. ed. Rio de Janeiro: Wak, 2017.
CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO. Câmara de Educação Básica. ResoluçãoCNE/CEB 2/2001. Diário Oficial da União, Brasília, 14 de setembro de 2001. Seção1E, p. 39-40. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/CEB0201.pdf. Acesso em: 13/10/2021.
DANIELA P.SOARES, A criança com Autismo na Escola: Possíveis caminhos para a Inclusão.TCC.Licenciatura Pedagogia. Rondonópolis-MT.2019 Disponível em:https://bdm.ufmt.br/bitstream/1/1216/1/TCC_2019_Daniela%20Pra%C3%A7a%20Soares.pdf. Acesso em 13/10/2021.
DICIONÁRIO DO AURÉLIO. Significado de inclusão. Disponível em: https://dicionariodoaurelio.com/inclusao. Acesso em: 12/10/2021.
DECLARAÇÃO DE SALAMANCA Sobre Princípios, Políticas e Práticas na Área das Necessidades Educativas Especiais. 1994. Disponível: http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/salamanca.pdf. Acesso em: 13/10/2021.

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