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Acessibilidade e Sociabilidade de Crianças com TEA

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12
UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
ACESSIBILIDADE E SOCIABILIDADE DAS CRIANÇAS COM TRANSTORNOS DO ESPECTRO AUTISTA NO ENSINO PÚBLICO INFANTIL
ANTONIA JANIELE DOMINGES DIAS - UP19201508
ANTONIA JANAÍNA DUARTE BARBOSA - UP19202358
DÉCIO NEGREIROS DOS SANTOS - UP19210507
JAMILE DE SOUSA SALES - UP19202359
MOACIR FERREIRA NETO - UP19209152
SOBRAL/CE
2022
ANTONIA JANIELE DOMINGES DIAS - UP19201508
ANTONIA JANAÍNA DUARTE BARBOSA - UP19202358
DÉCIO NEGREIROS DOS SANTOS - UP19210507
JAMILE DE SOUSA SALES - UP19202359
MOACIR FERREIRA NETO - UP19209152
ACESSIBILIDADE E SOCIABILIDADE DAS CRIANÇAS COM TRANSTORNOS DO ESPECTRO AUTISTA NO ENSINO PÚBLICO INFANTIL
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Licenciatura em Pedagogia, da Universidade Paulista – UNIP, como requisito parcial para a obtenção do título de pedagogo.
Orientador (a): Prof.ª. Cleinilda Alves Medeiros
SOBRAL/CE
2022
ANTONIA JANIELE DOMINGES DIAS - UP19201508
ANTONIA JANAÍNA DUARTE BARBOSA - UP19202358
DÉCIO NEGREIROS DOS SANTOS - UP210507
JAMILE DE SOUSA SALES - UP19202359
MOACIR FERREIRA NETO - UP19209152
ACESSIBILIDADE E SOCIABILIDADE DAS CRIANÇAS COM TRANSTORNOS DO ESPECTRO AUTISTA NO ENSINO PÚBLICO INFANTIL
Monografia apresentada ao Curso de Licenciatura em Pedagogia, da Universidade Paulista – UNIP como requisito parcial para obtenção do título de pedagogo.
Orientadora: Prof.ª. Cleinilda Alves Medeiros
Aprovada em: __/__/___
BANCA EXAMINADORA
_______________________________________________
Profª. Titulação e nome com nome completo – Orientadora
Instituição
_______________________________________________
Profª. Titulação e nome com nome completo – 1ª Avaliador
Instituição
_______________________________________________
Profª. Titulação e nome com nome completo – 2ª Avaliador
7
Instituição
RESUMO
Em resumo, a inclusão de alunos com Transtorno do Espectro Autista na educação de rede pública infantil, vêm apresentando muitas dificuldades de aceitação, por causa dessa falta de acessibilidade e sociabilidade com essas crianças em sala de aula, se faz necessário levantar mais ainda sobre esse tema, e dar total importância. É obrigatório todas as escolas aceitarem as crianças com autismo, caso a mesma se recuse, será cobrada uma multa de 3 a 20 salários-mínimos. (Leonardo.2022. Diante dos relatos, é essencial que os professores estejam por dentro das leis, para que não haja nenhum equívoco relacionado à inclusão. Precisa haver um interesse da parte dos docentes, e dos profissionais da educação. As características das crianças precisam ser estudadas, para que haja uma certa dedicação especial, pois crianças con TEA apresentam algumas dificuldades motora e cognitiva. Por isso, seria de suma relevância uma formação inicial e continuada do professor, para que haja inclusão, respeito com crianças com TEA.
Palavras-chaves: Autismo, inclusão, TEA e professores.
ABSTRACT
In summary, the inclusion of students with Autism Spectrum Disorder in public children's education has been presenting many difficulties of acceptance, because of this lack of accessibility and sociability with these children in the classroom, it is necessary to raise even more about this issue. topic, and give full importance. It is mandatory for all schools to accept children with autism, if they refuse, a fine of 3 to 20 minimum wages will be charged. (Leonardo.2022.  In view of the reports, it is essential that teachers are aware of the laws, so that there is no misunderstanding related to inclusion. There must be an interest on the part of teachers, and education professionals. The characteristics of children need to be be studied, so that there is a certain special dedication, as children with ASD have some motor and cognitive difficulties. Therefore, an initial and continuing teacher training would be of paramount importance, so that there is inclusion, respect for children with ASD.
Keywords: Autism, inclusion, ASD and teachers.
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO	8
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA	9
2.1 PERCURSO HISTÓRICO DO TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA	Erro! Indicador não definido.
2.2 ACESSIBLIDADE E SOCIABILIDADE	17
2.3 FORMAÇÃO DE PROFESSORES	23
3. METODOLOGIA	36
4. ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS DADOS	37
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS	39
REFERÊNCIAS	Erro! Indicador não definido.
1 INTRODUÇÃO
Uma criança ou adolescente com TEA geralmente tem dificuldades de sociabilidade e também comunicação, com isto, sua vivência escolar é completamente afetada negativamente, com compulsões pela rotina e por padrões e não conseguir interagir socialmente com pessoas do seu nível de desenvolvimento se torna um desafio conseguir acompanhar ou dar suporte ao profissional da educação que normalmente não tem conhecimentos necessários para conseguir ajudar na progressão educacional do aluno com TEA.
A lei 12.764/12 existe para dar amparo legal a pessoa com TEA, no artigo 3°, a, diz expressamente que pessoas com o transtorno do espectro autista tem o direito a educação e no artigo 1°, parágrafo 2°, reconhece como deficiente pessoas com TEA, então, a necessidade de um ensino diferenciado para pessoas diferentes se torna evidente, mesmo não havendo a exclusão do aluno com TEA, o profissional da educação deverá ter conhecimentos específicos sobre o transtorno para conseguir assim dar uma educação de qualidade de forma igual com outros alunos.
O transtorno do espectro autista (TEA), é definida como uma confusão no desenvolvimento do sistema nervoso, pelo que se caracteriza a deficiência intelectual, uma falta na comunicação, na socialização, padrões de comportamentos repetitivos. O surgimento da primeira exposição de autismo foi realizado em 194, pelo pediatra e psiquiatra Leo Kanner, tendo sua ascendência austríaca, descoberta repetida nos Estados Unidos (EUA). 
O TEA vem alcançando mais de 70 milhões de pessoas no mundo, é por esta causa que é tão relevante buscar conhecimentos sobre o autismo, pois existe muitas características, sintomas, é essencial obter esses saberes até mesmo para lidar com esse transtorno da forma mais respeitosa possível
O tema em si irá tratar sobre a acessibilidade e sociabilidade das crianças com autismo no ensino público infantil, tendo como ponto de partida a possiblidade de inclusão de crianças com o autismo no ensino público infantil. Todos esses levantamentos foram feitos em prol a grande falta de inclusão na educação. 
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.1 PERCURSSO HISTÓRICO DO TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA
I - Características Essenciais Do Transtorno Do Espectro Autista – TEA 
Este transtorno é caracterizado por diversos comportamentos e dificuldades no desenvolvimento cognitivo, apresentando seus sinais nos primeiros anos de vida da criança em certos casos podendo surgir nos primeiros meses de vida do bebê, de acordo com o manual de Diagnostico e Estatístico de Transtornos Mentais, quem se encaixa no espectro apresentam uma deficiência na sua forma de se expressar, se comunicar e interagir socialmente, apresentando diversas dificuldades na oralidade, eles podem criar suas rotinas e irão repeti-la diariamente de uma forma padronizada, podem também não apresentar interesses nas mesmas coisas que outras pessoas e se fixarem a algum objeto especifico, apresentam em alguns casos uma alta sensibilidade ou uma sensibilidade menor que a normalmente quando expostos a estímulos perceptuais. 
Todos os que recebem diagnostico comprovado tiveram suas características comportamentais e seu desenvolvimento posto em analise para chegassem a comprovação de que fazem parte do espectro com este transtorno apresentam essas peculiaridades, porem irão apresenta-los em intensidades diferentes, apesar de ser comumente chamado de autismo infantil, por ser diagnosticado habitualmente em crianças na primeira infância, este transtorno irá acompanha-lo durante toda a sua vida.
São características importantes, e as mais difíceis de serem aceitas pelos pais e pelas pessoasao redor de uma criança com transtorno do espectro autista, as crises de desregulação emocional, essas crises são comportamentos causados de uma maneira geral por estresse, o que causa esse estresse é uma serie de fatores, as quebras em suas rotinas podem ser uma motivação, o fato de desejarem algo, ou de tentar comunicar alguma coisa e não ser compreendido, ou estar em ambientes que não lhes agradam o que os desfavorece de continuarem com seus comportamentos habituais e repetitivos, isso irá gerar a crise e quando ela estiver em andamento a criança irão apresentar um comportamento agressivo junto a fortes crises de choro, gritos, xingamentos, durante essas crises deve-se evitar dar broncas ou fazer cobranças de explicações para que essa criança seja acalmada e necessário que haja paciência dos pais e cuidadores até as coisas se acalmarem. Infelizmente, muitos cuidadores não sabem como lidar com uma crise e acabam fazendo com que elas se intensifiquem, para eles esse comportamento é desafiador, pois em sua maioria os cuidadores são pessoas despreparadas para lidar com essas abruptas mudanças de comportamento, e em alguns casos eles não sabem reconhecer os sinais de que aquela criança está ficando estressada. Em casos de crises o melhor a se fazer é entender o que causou aquele comportamento, evitando a qualquer custo se exaltar com a criança, procurando manter a voz sempre calma e tentar acalma-lo com ambientes e objetos que lhes agradam
II - “Causas” do TEA
Muito ainda se discute sobre o que causa o transtorno do espectro autista, há uma gama de pesquisas que evidenciam que há fatores genéticos que induzem a criança a nascer com TEA, várias adversidades durante a gestação e também fatores ambientais podem o causar, mas os pesquisadores ainda não chegaram a um veredito, houveram pesquisadores que disseram que vacinas e a falta de afetividade dos pais com seus filhos poderiam ser fatores determinantes para uma criança entrar no espectro, isso já foi desmentido por outros pesquisadores que comprovaram que essas teses não faziam sentido, porem os indícios mais fortes são os de que a hereditariedade é a maior motivação para que uma criança possa nascer no espectro, os fatores ambientais sendo fatores que ocorrem durante a gestação, enquanto ainda no útero e o bebê já tem uma predisposição genética e exposta a alguma substancia química especifica faz com que os genes se manifestem, há estudos onde é citada que o autismo está relacionado diretamente a idade paterna, principalmente a pais acima dos 40 anos alguns relacionando também a idade materna acima dos 35 anos, e quando em uma família já há alguém dentro do espectro as chances são ainda maiores de nascer outra criança com o transtorno. Todos os casos diagnosticados de TEA estão inteiramente interligados a esses fatores genéticos e hereditários, por isso uma criança não contrai autismo, pois não é doença, uma criança não se torna autista ela já nasce com o transtorno e seguirá sua vida com ele.
III - Pesquisas na Área do TEA e seu Percurso Histórico de Conquistas
O Transtorno do Espectro Autista é uma deficiência do neurodesenvolvimento bastante conhecido na atualidade, sendo ele estudado a mais de cem anos, é um dos transtornos mais comuns de se ouvir falar hoje, no passado as pessoas com TEA (antes mesmo de haver sua atual denominação) eram vítimas da julgamentos e exclusões da sociedade por ser uma condição bastante maldada, por estarem interligadas a diversos comportamentos considerados anormais de acordo com o que era exigido pelos padrões comportamentais exigidos pela sociedade naquela época, às pessoas com esse transtorno eram comumente e erroneamente associados como seres incapazes de demonstrar empatia, o autismo não afeta em nada a capacidade de ter empatia, na verdade as emoções de quem tem TEA são tão intensas que eles chegam a ser incapazes de processar seus sentimentos, ou seja eles apenas não conseguem demonstrar as emoções da mesma maneira que uma pessoa que não tem TEA, portanto por não haver uma pesquisa intensa nesse campo pouco se sabia realmente sobre este transtorno e o que o originava, por isso o TEA era estereotipado de tal maneira na época, e foram necessários anos e anos de árduas pesquisas para se chegar ao que as informações que temos hoje sobre o espectro.
Um psiquiatra chamado Eugen Bleuler de origem suíça foi reconhecido por suas pesquisas nos campos da esquizofrenia, autismo e esquizoide, sendo ele o primeiro a empregar o termo autismo no ano de 1908, ele usou este termo para descrever comportamentos definidos como um subterfugio da realidade para um mundo interior do qual achava serem sintomas secundários de pacientes com esquizofrenia.
Em 1944 Hans Asperger surgiu reforçando o estereotipo de algumas características do Autismo discutidas na época ao escrever um artigo intitulado “A psicopatia autista na infância”, porém relatando nele pela primeira vez que o índice de autismo era maior em meninos, e reforçando que os mesmos não tinham comportamentos empáticos, e tendo uma dificuldade em fazer amizades, demonstrando peculiaridades na maneira de falar, às vezes usando palavras que não eram tão comuns para a idade, atualmente Asperger é conhecido como um dos pioneiros sobre o assunto por suas pesquisas e contribuições dentro dessa área, sendo ele responsável por enfatizar que os sinais de autismo já poderiam ser notados em crianças de até dois anos, ele atuou em Viena relatando suas observações sobre seus pacientes ou como ele costumava chama-los “pequenos professores” por conta de suas maneiras de falar sobre um tema e detalhar de maneira extraordinária sobre, Asperger é também conhecido como o pai do autismo, seu trabalho só veio a ser reconhecido no ano de 1981 ano seguinte de seu falecimento.
Já em 1948 um psiquiatra austríaco chamado Leo Kanner gerou polemica ao escrever em uma revista local chamada Time, que um dos fatores cruciais que causariam o TEA era a falta de amor e carinho de pais para filhos, dando origem ao termo “mãe geladeira”, sugerindo que a falta de atenção e afetividade dos pais fossem um dos patamares causadores do TEA naquela época, graças a esse seu artigo muitas crianças foram sobrepujadas a diversos “tratamentos” desumanos e punições severas com o intuito de que perdessem suas deficiências relacionadas à sua “psicose”, Kanner não considerou o fato de que esses mesmos pais tinham outros filhos, que eram tratados da mesma maneira pelos pais e esses filhos não apresentavam ter o mesmo comportamento ou a mesma “psicose” durante a infância. Após aumentarem as evidencias de que o autismo fosse um transtorno cerebral e não uma psicose originaria da esquizofrenia, e que o autismo demonstrava estar presente no desenvolvimento das crianças desde a primeira infância, nos anos 60, Kanner foi a público com a intenção de se retratar do que havia escrito no artigo para a revista, pois suas pesquisas se mostraram sem nenhuma fundamentação.
Lorna Wing foi uma psiquiatra Inglesa, responsável pela ideia de que o autismo fosse um espectro, e que era identificado e manifestado em condições e graus diferentes, ela foi responsável por incluir no espectro a síndrome de Asperger. Lorna Wing teve uma filha autista, o que era na época quase invisível para a psiquiatria meninas com o transtorno, ela foi responsável por esclarecer que o espectro do autismo não era apenas uma psicose da infância relacionada a esquizofrenia, como as informações que foram divulgadas no artigo de Leo Kanner, ela colaborou para a comprovação de que o autismo dura vida toda e não apenas durante infância, ela também insurgiu na maneira em que autismo era classificado o que ajustou o entendimento, melhorando os serviços ofertados a pessoas com a deficiência, Lorna Wing foi, junto a Hans Asperger, uma pioneira da psiquiatria relacionada as pesquisas sobre o autismo, sendo ela a mulher que levou o autismo a ser classificado como um espectro, e é graças a ela que nos dias de hoje o conhecemos como transtorno do espectro autista.
O psiquiatra MichaelRutter colaborou com suas pesquisas sobre o TEA, no ano de 1978 contribuindo para que o classificassem em comportamentos base, estando distribuídos em 4 comportamentos, a distorção social, problemas com a conversação, repetição de movimento e o surgimento dos sinais antes dos três anos de idade. 
Atualmente devido às intensas pesquisas nos domínios da neurologia e psiquiatria há mais recursos para se identificar alguém com TEA, levando em consideração os grandes deslizes e os acertos do passado, havendo também meios ainda mais facilitadores de se diagnosticar quanto de se tratar pessoas com autismo, mas não existe cura, pois não é uma doença ao contrário do que muitos pensam, mas há maneiras de amenizar as suas características através de acompanhamentos e auxilio de especialistas, porem este tratamento deve ser adequado de acordo com o nível de autismo que a criança tem, sendo esses desde crianças com um ritmo mais acelerado de aprendizagem até crianças com um ritmo mais tardio, mas para que haja esse tratamento os pais devem entrar em concordância com as partes envolvidas no diagnóstico e na instrução do tratamento, para que se intensifiquem os trabalhos em benefício de que haja uma progressão no comportamento da criança.
IV - Declarações em Público que dificultaram o Entendimento Sobre o TEA
O Transtorno do espectro autista é nos dias atuais identificados por suas características únicas, das quais essas podem ser classificadas dentro de três níveis do espectro sendo de acordo com sua intensidade, mesmo não sabendo de certeza o que causa determinada deficiência os estudiosos da área analisam que alguns causadores deste transtorno podem ser fatores genéticos e também fatores ambientais, junto a isso houveram diversos equívocos relacionados a seu causador como aconteceu com Kanner e sua afirmação sobre as “mães geladeira” em sua publicação na revista Time anteriormente citado neste artigo, houve também um alvoroço no ano de 1998, onde um médico gastroenterologista de Londres chamado Andrew Wakefield fez uma alusão durante uma coletiva de imprensa que havia uma probabilidade de que a vacina tríplice fosse uma causadora do autismo, questão que antes já era especulada por familiares de crianças autistas, sua declaração durante a entrevista apenas impulsionou essas especulações e acabou fazendo com que os pais de muitas crianças evitassem de vacina-las, e posteriormente ela foi publicada em forma de artigo na prestigiada revista britânica Lancet, trazendo credibilidade ao seu trabalho, ele se aproximou a essa hipótese após dois anos de estudos com doze crianças a partir de 3 anos de idade, onde pelo menos oito dessas crianças de seu experimento apresentaram os sinais do transtorno logo em seguida de receberem a dose da vacina tríplice, de acordo com os pais dos pacientes, Wakefield declarou que a vacina motivava as crianças a apresentar os comportamentos do transtorno junto de uma grave infecção intestinal, afirmando também que em seus intestinos haviam vestígios de sarampo, estava bem claro que isso não passava de uma hipótese e que não havia comprovação alguma de que aquilo fosse um real fator determinante do TEA, ainda na mesma edição da revista Lancet no artigo Wakefield deixou isso registrado de forma em que esclarece que sua pesquisa se baseou nos depoimentos dos pais das crianças, a própria revista na mesma edição deixou evidentemente claro que não entrava em concordância com as declarações de Wakefield, ao deixar explicito que esse seu estudo não poderia depender apenas dos depoimentos e afirmações dos pais dessas crianças, tornando assim essa pesquisa questionável e impossibilitando-o de tornar-se de concretizar as suas afirmações.
No decorrer dessa entrevista coletiva as declarações feitas por Wakefield acabaram gerando confusão, onde um de seus colegas médicos Arie Zuckerman que estava presente na coletiva como um dos representantes do Hospital Royal Free, o mesmo hospital que Wakefield representava, ficou chocado após ouvir Wakefield afirmar que preferia separar a vacina em três doses e toma-las divididas, a tomar a vacina tríplice como dose única, pois ele não tinha confiança nos testes e pesquisas de segurança, Zuckerman, porém, o questionou afirmando que a vacina era sim confiável, pois até aquele momento já haviam sido aplicadas milhões de doses e por isso, o que Wakefield declarara em público mostrava-se não ter nenhuma comprovação cientifica.
V - Diagnostico
Atualmente com os campos de pesquisas mais abertos e as informações ainda mais claras em relação ao transtorno do espectro autista, ainda há muito a ser descoberto e que ser discutido sobre suas causas e relações comportamentais, tendo em vista que é necessário sempre se descobrir mais para que possamos trabalhar melhor na evolução diária dessas crianças, por isso a classificação de seu nível de intensidade deve ser um fator crucial durante a analise avaliativa para que o diagnóstico dos pacientes possam lhes encaminhar para um acompanhamento planejado e especializado de acordo com o seu nível de suporte, estes diagnósticos são apenas clínicos avaliando o comportamento das crianças, ou seja não existe um exame específico para chegar no diagnóstico final, em crianças as avaliações são feitas por médicos especialistas na área da neuropediatria, são eles psicólogos, neuropediatras e psiquiatras infantis. 
VI - Níveis de intensidade
Os níveis de intensidade do transtorno do espectro autista são caracterizados por determinados comportamentos e déficits apresentados durante o desenvolvimento da criança, e se esse não for diagnosticado e não receber o devido suporte de forma adequada uma criança de nível 1 pode passar para o nível 2, e depois para o 3, e para evitar esse avanço o nível de suporte deve ser definido adequadamente para que uma gama de especialistas seja disposta para o auxílio dessa criança.
O nível 1, é também conhecido como Síndrome de Asperger, este nível pode apresentar em suas características todas as particularidades dos outros níveis porém de uma forma bem mais leve, sendo em algumas circunstancias quase imperceptíveis, quem se enquadra na síndrome de Asperger podem, em alguns casos, preferir seguir rotinas e não gostam de mudanças nessas rotinas sentindo-se desconfortáveis quando o mesmo acontece, tendo dificuldade na comunicação podendo haver atrasos na fala e problemas na pronuncia de algumas palavras, utilizando também palavras que não se encaixam corretamente em suas frases, e pode haver uma certa dificuldade de socialização ou seja uma dificuldade em iniciar ou levar uma conversa a frente, há certos casos em que eles podem até não demonstrar interesse em ter uma interação com outras pessoas, porém, se o mesmo receber o devido auxilio essas questões podem ser dribladas e em alguns casos uma pessoa que se enquadra dentro desse nível do espectro pode ser bastante talentosa, tendo uma inteligência acima da média, apresentando durante o dia a dia uma evolução gradativa podendo diminuir certas característica de seu déficit. Em alguns casos essas características passam despercebidas pelos especialistas podendo ser diagnosticado já na fase adulta, porém isso não significa que quem tem TEA não seja impactado no dia a dia por sua condição, muito pelo contrário, caso não tenha um diagnostico ele pode aumentar seu nível de intensidade por não ter recebido um suporte adequado de entidades especializadas, em sua maioria de casos conseguem lidar apenas com dicas para a evolução dispostas para seu nível de suporte.
As características do transtorno do espectro autista nível 2 demonstram uma necessidade de suporte maior em relação a intensidade, este comprovando ser de uma severidade maior que o nível 1, por isso acaba necessitando de um suporte ainda maior, apresentando estes, um déficit ressaltado na suas formas de comunicação tanto nas formas verbais como nas não verbais, com respostas bastante reduzidas, tendo mais prejuízos de socialização sendo esses notáveis se comparados a crianças de nível 1, eles expressam ter dificuldadesde se adaptarem a mudanças, mantendo seus comportamentos restritos o suficiente que possível ser notado por quem o cerca, apresentam uma bem maior dificuldade em mudar o seu foco. As crianças de nível 2 em grande maioria dos casos irão necessitar do auxílio de um fonoaudiólogo por apresentarem muita dificuldade na pronunciação e entendimento das palavras, esse auxilio vai determinar o desenvolvimento social da criança para que a mesma não seja prejudicada por seus déficits, a terapia com o fonoaudiólogo servirá para amenizar os impactos de sua fala e evitará que essa criança fale de uma maneira que não seja entendida tanto por pessoas de sua família, como na escola com seus professores e seus colegas, podendo também melhorar sua socialização, e eles podem evoluir de tal maneira que podem até sair de nível 2 e passar para nível 1.
As pessoas com aspectos de nível 3 por sua vez são os que apresentam características mais intensas, com obstáculos mais difíceis de se enfrentar, apresentam estes, uma ampla dificuldade de socializar, tendo uma comunicação mínima e as vezes tem sua fala muito comprometida em alguns casos por não apresentar uma oralidade, não demonstram atenção ao que outras pessoas fazem ao seu redor, possuem fixações em objetos específicos, essas crianças demandam de muita atenção e suporte bem mais intenso que os outros níveis, tem tendências mais solitárias demonstrando graves repetições de seu comportamento demonstram uma imensa dificuldade em fazer o que não lhes gera interesse, mesmo com um acompanhamento intensivo de cuidadores, especialistas na área, pais e professores os autistas nível 3 podem apresentar pouca autonomia em sua vida.
2.2 ACESSIBILIDADE E SOCIABILIDADE
I - Uso da linguagem e comunicação no autismo 
A linguagem é definida como um processo sistemático de comunicar ideias ou sentimentos através de signos convencionais, sonoros, gráficos, gestuais…etc. Permite que o homem se comunique com ele mesmo e com o próximo. A comunicação é um processo de trocas, ou seja, permite que o ser humano seja compreendido e compreenda também. Existem vários tipos de comunicação, (a verbal, não verbal, escrita, e a visual…etc.).
Crianças com espectro autista TEA (transtorno do espectro autista), começam apresentam dificuldades na linguagem entre 12 aos 18 meses de vida, pois elas não conseguem entender o que os outros falam. Também não conseguem se comunicar de forma não verbal, que são através dos gestos, sinais, expressões faciais e contato visual. 
A comunicação das crianças com TEA é de acordo com o desenvolvimento e seu entendimento. Quando inseridas em sala de aula, o professor(a) tem que conhecer qual a forma de comunicação dessas crianças. A criança tem que ter sua forma de se comunicar, de forma que todos a sua volta o compreenda. Cada uma delas tem sua forma de respostas, seja ela com qual método utilizado, ou seja, pode ser por gestos, sinais ou contato visual… Segundo Lopes (2011), a criança com TEA possui uma enorme dificuldade na interação com outras crianças. A interação da criança com autismo na sala de aula, cria mais possibilidades para ela aprender. 
Com a inabilidade de se comunicar que algumas crianças tem, elas muitas das vezes podem bater ou utilizar outras maneiras que possam entender o que elas querem dizer. Ou seja, é essencial que todos em volta dessas crianças, pais, professores estejam atentos na forma que elas se comunicam, seja na forma verbal ou não verbal. Segundo Passerino, (2005) a comunicação, a interação social é de extrema importância no desenvolvimento dessas crianças. Algumas crianças com TEA tem o vocabulário brilhante e conversam sobre conteúdos próprios usando muitos detalhes nas conversas. No entanto, tem outras que tem dificuldade com ritmo, significado das palavras e até mesmo de entender os tons vocais. Sendo assim estás dificuldades afeta a comunicação dessas crianças com outras da mesma idade. Algumas dessas crianças sabem falar frases repetitivamente, ou coisas sem significado algum, ou até mesmo repetir o que outras pessoas falam, isso não significa que elas têm comunicação, pois nem tudo que ela fala, a própria compreende. Essa condição é chamada de ecolalia, é quando a criança repete palavras que a mesmo ouviu antigamente.
Existem várias alternativas para a comunicação de crianças autistas, umas delas é PECS (sistema de comunicação por troca de figuras), é um sistema alternativo e o método dele é ensinar habilidades específica para crianças com TEA, tem como objetivo incentivar a comunicação e facilitar a partir de imagens e trocas físicas. Esse sistema tem alguns níveis e foca no método de análise e de ensino comportamental. Cada criança precisa ter sua própria pasta, pois isso significa sua própria voz. Essa pasta tem que ser monitorada e planejada caprichadamente. As figuras deveram ser feitas antecipadamente. Inicialmente o aluno com TEA vai aprender se comunicar com apenas uma pessoa. Quando estiver, mas avançado ela vai formar frases, responder perguntas ou até mesmo fazer questionamentos. Com tudo para estás crianças usas o PECS é preciso procurar um profissional qualificado para que tenha maiores resultados. Pais e professores podem aprender esse método, para que possam ajudar essas crianças com TEA. 
Existe vários programas que ajudam crianças com autismo na comunicação. Bosa (2006), fala que mesmo que a criança com autismo não tenha dificuldade na comunicação é importante que ela receba apoio.
II - Dificuldades, laudos em crianças com TEA 
A discussão na sociedade sobre o autismo está sempre presente, pois existem muitas dificuldades. Esse transtorno trás com sigo danos na comunicação, fala, linguagem e no desenvolvimento social e em seu comportamento que é diferente, pois tem uma total falta de interesse. Crianças de colo com TEA, normalmente não respondem quando os pais chamam por elas. Elas têm um olhar distante, não olham para as mães, não tem interesse em se alimentar, não sorriem. Desde dessa fase já tem receio ao contato físico com as pessoas.
No entanto, crianças já maiores apresentam hipersensibilidade quando ouvem determinados sons, apresentam ecolalia, não gostam do contato físico, alguns andam na ponta dos pés, etc. O preconceito e a discriminação ainda são um grande obstáculo para essas crianças com TEA, isso tudo ocorre pela falta de informações. Com essas discriminações fica mais difícil sua inclusão social. Além de ser muito descriminados e sofrerem muitos preconceitos e desrespeito por parte da sociedade, causando sofrimento não apenas para quem tem TEA, mas também em seus pais e familiares.
O diagnóstico de crianças com TEA, tem a função de dar um norte para o início do tratamento destas crianças. Por não ser capacitado para reconhecer crianças que tem TEA, não é comum esses profissionais da saúde, encaminhar essas crianças para psiquiatria ou neurologista que são médicos especializados para atender essas crianças. 
O espectro autista é um transtorno que seu comportamento causa muita incompreensão por parte da sociedade e do poder público. Independente da condição social desses indivíduos é indispensável que sejam colocados de lado. 
Pessoas com autismo ou até mesmo com outras deficiências sempre foram descriminados ao longo da história, por indiferença, intransigência ou até mesmo por ignorância. 
Havia leis na Roma antiga, que se alguma criança nascesse com má formação, era condenada à morte por afogamento. Ou seja, aqueles que não eram condenados à morte, eram vendidos, pois tinham alguma deformidade. 
Com as muitas mudanças ocorridas ao longo dos tempos, principalmente a Acessibilidade dos transportes, prédios e equipamentos públicos, ainda são muito comum preconceitos, discriminação e rejeição por parte das pessoas. A sociedade tende rejeitar o diferente. Ou seja, há muitos relatos que crianças com autismo ou outras deficiências vem sofrendo bullying.
. 
(Rodrigues,2010, PP. 72-73) Fala que: 
“A proposta inclusiva da Educação (um direito assegurado) tem por fimconscientizar os (as) professores (as) sobre as bases filosóficas, políticas educacionais, 
jurídicas, éticas responsáveis pela formação de competências do profissional que participa ativamente dos processos de integração, desenvolvimento e inserção da pessoa deficiente na vida produtiva em sociedade, evidenciar o direito legal mediante dever do Estado com a educação; e garantir, conforme determina a Constituição da República Federativa do Brasil no seu artigo 208, inciso III, o atendimento educacional especializado aos portadores de deficiências, preferencialmente na rede regular de ensino. (RODRIGUES, 2010, pp.72-73). “
 
 Por meio da lei n°13.146, de 6 de julho de 2015, foi instituída a inclusão de pessoas com deficiências. Esse conjunto de leis são destinadas a proporcionar e amparar a igualdade dessas pessoas com deficiências, visando a inclusão social, com a utilização dos direitos e liberdades indispensáveis de pessoas com deficiência.
Art. 4º Toda pessoa com deficiência tem direito à igualdade de oportunidades com as demais pessoas e não sofrerá nenhuma espécie de discriminação.
Art. 5º A pessoa com deficiência será protegida de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, tortura, crueldade, opressão e tratamento desumano ou degradante.
Parágrafo único. Para os fins da proteção mencionada no caput deste artigo, são considerados especialmente vulneráveis a criança, o adolescente, a mulher e o idoso, com deficiência.
Art. 88. Praticar, induzir ou incitar discriminação de pessoa em razão de sua deficiência:
Pena – reclusão, de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa.
Essas leis tem como objetivo trazer informações a sociedade sobre os direitos a inclusão social e o exercício da cidadania para todos. Permitindo então que todas as pessoas com TEA ou que tenham outras condições tenham o mesmo direito a educação, a cultura e emprego, etc. Na lei n° 13.146, está bem claro os direitos dessas pessoas com deficiência, além de defender de situações descriminalistas e abusivas.
Com o diagnóstico estás crianças com TEA, ficam, mas amparadas no convívio escolar, pois as escolas são obrigadas por lei a dar toda assistência a elas. A educação é um direito de todos, mais a inclusão de crianças autistas ainda está longe de ser uma realidade, pois para essas crianças serem inclusas ainda deve haver muitas mudanças no ambiente escolar e na sociedade. 
A criança com autismo, ela necessita de cuidados especiais, principalmente no ambiente escolar, para que a aprendizagem possa fazer a diferença na vida delas. 
 
“O autismo é definido pela Organização Mundial de Saúde como um distúrbio do desenvolvimento, sem cura e severamente incapacitante. Sua incidência é de cinco casos em cada 10.000 nascimentos caso se adote um critério de classificação rigorosa, e três vezes maior se considerar casos correlatados, isto é, que necessitem do mesmo tipo de atendimento (MANTOAN, 1997, p. 13). “
A criança com autismo tem o mesmo direito que a criança dita “normal”, pois tem direito a educação. Mas nem sempre é assim, as escolas tem um sério dilema, pois são muitas diferenças que existe em sala de aula. 
Com tudo, o professor deve ser preparado para qualquer eventualidade que ocorra em sala de aula. 
(Mantoan ,2003, p.12) Fala que: 
 [...] a escola não pode continuar ignorando o que acontece ao seu redor nem anulando e marginalizando as diferenças nos processos pelos quais forma e instrui os alunos. E muito menos desconhecer que aprender implica ser capaz de expressar, dos mais variados modos, o que sabemos, implica representar o mundo a partir de nossas origens de nossos valores e sentimentos. (MANTOAN, 2003, p. 12). 
Sabemos que as dificuldades das crianças autistas em ser inseridas é muito presente, pois sistematicamente os professores não são aptos para atender as necessidades dessas crianças. É essencial que todos as crianças que tenham deficiências e distúrbio sejam inseridas no ambiente escolar, e mais imprescindível que os educadores sejam capacitados para atender essas crianças. 
O educador é de essencial importância no desenvolvimento dos alunos com autismo, ele deve desenvolver atividades curtas e sempre fragmentando as atividades, explicar ela que pegue um livro determinado e após que procure a página tal, sem atropelar o tempo que cada criança tem para aprender, favorecendo assim o entendimento dessas crianças. Ele pode utilizar materiais pedagógicos para despertar o raciocínio da criança, com atividades lúdicas pode-se explorar o seu equilíbrio. Com diferentes atividades eles são capazes de adquirir uma excelente coordenação motora.
Com as atividades lúdicas e brincadeiras o aluno com autismo podem interagir com outras crianças. Pois sabemos que o autista perde o interesse muito rápido. Essas atividades promovem vínculos entre o autista e as pessoas, assim trabalha o controle de suas emoções, estimula novas experiências. Ou seja, trabalha -se a concentração da criança com espectro autista.
O diagnóstico do autista se dar através de profissionais adequado como o psiquiatra infantil e neuropediatra. É importante que quando procurado esses profissionais estejam com a documentação certa, mesmo que seus sintomas e comportamentos sejam bem claros. É imprescindível que fiquem atento ao comportamento das crianças com autismo, pois eles fazem movimento repetitivos, são sensíveis ao barulho, ruídos e não conseguem se comunicar com outras pessoas. 
Deve-se ficar atento aos sintomas, pois quando a criança é bem pequena podem confundir o diagnóstico do autismo, com hiperatividade, com transtorno de desenvolvimento da linguagem, ou até mesmo com déficit de atenção, ou seja, tem que ter muita atenção para que não se cometa erros. 
Quando diagnosticada a criança, o médico emite um laudo que vai conter todos os sintomas e o tratamento que a criança irá fazer. O laudo do autismo tem que ser renovado e atualizado, pois com o passar do tempo as necessidades das crianças com TEA se alteram. Quando emitido o laudo a pessoa em questão, a criança, tem o direito de um auxílio, pois o autismo é considerado uma deficiência. Para receber esse auxílio o tutor desta criança tem que provar que não tem condições de lhe sustentar. 
 O laudo médico tem que ser atualizado e com todas as informações necessárias do paciente. Como se consegue o benefício? Esse benefício se chama BPC, (Benefício de prestação continuada), mais conhecida com LOAS, (Leis orgânica de assistência social), que é o nome da lei 8.742/1993. 
No projeto abraçando as diferenças, foi escrito por cuidadores da escola (CEI IRI SILVIA RODRIGUES PINHEIRO, 2021) teve como objetivo refletir sobre a prática educativa vivenciada na educação infantil. O público deste projeto foi crianças com idade de 0 a 5 anos. Os avanços destas crianças com autismo foram notados consideradamente, pois teve inúmeros avanços.
 Os cuidadores encontraram grandes desafios em questão dos laudos médicos, também encontraram dificuldades em formações adequadas para que os próprios tenham, mas capacidade de apoiar essas crianças e promover um auxílio na sua inclusão social.
 O referente projeto, teve um papel fundamental para a inclusão dessas crianças com TEA, pois quando inseridas no ambiente escolar, proporciona novas experiências afetivas. As crianças sentem-se acolhidas e que que pertencem ao grupo social.
2.3 FORMAÇÃO DE PROFESSORES
I - FORMAÇÃO INICIAL
Explorar o tema da educação inclusiva exige que sejam destacados a importância da formação de professores e seus formadores sobre a prática e o significado da diversidade humana.
No geral, de acordo com Bazon (2018), atualmente no Brasil, em relação a formação de professores é pouca ou nenhuma relacionada a inclusão escolar e aprendizagem de alunos com necessidades educacionais especiais e TEA, desse modo, o que sugere que este é um problema longe de ser resolvido de serem superados, o que constituem obstáculos ao sucesso do processo inclusivo.
Entre esses fatores, há uma clara falta de apoioinstitucional e inclusão nas instituições de ensino, assim, ainda precisa de grandes mudanças no desenvolvimento deste processo. Portanto, é preciso entender o que é necessário para alcançar este um processo inclusivo e a formação de professores é uma delas, que é um requisito básico para fazer esse processo funcionar.
Apesar de muitos avanços nas escolas, principalmente na educação infantil, há muitas margens que afetam a qualidade do ensino nesta fase de compreensão e a principal delas é a capacidade qualificada do professor para desempenhar suas funções na docência, de modo que os mesmos possam cuidar de crianças desta idade.
A LDB nº 9.394/96, alterada pela Lei nº 13.415/2017, dispõe, no título VI art.62 que a formação de professores para atuar na educação básica será ensino superior, em programas de graduação, graduação plena em universidade e instituições de ensino superior, reconhecidas como formação mínima docência na educação infantil nas primeiras quatro séries nível básico, médio fornecido da maneira normal.
Nesse contexto, o Referencial Curricular (BRASIL/RCNEI, 1998, p. 41) segue afirmando que: Trabalhar diretamente com crianças pequenas exige que os educadores tenham uma capacidade multiuso, e versatilidade, de modo que, os educadores são responsáveis por manipulação de conteúdo de naturezas diferentes.
Ressaltando que inclui conhecimentos básicos que incluem enfermagem e uma variedade de campos diferentes de domínio do conhecimento. Este papel versátil, por sua vez, requer treinamento bastante extenso e especializado.
Também deve se tornar aprendizes, refletindo constantemente sobre sua própria prática, debatendo com os colegas de profissão, conversando com a família e a comunidade buscando informações necessárias que são ferramentas essenciais para o trabalho que realiza.
Nessa perspectiva, a relevância da prática inclusiva docente para crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA), é de grande importância principalmente na educação infantil, pois o professor tem uma ligação direta e permanente com a criança.
De acordo com Barbosa et.al., (2013), na contemporaneidade, com um novo cenário devido às mudanças na sociedade, professores por sua vez devem ser elegíveis para atender a circunstâncias variáveis em suas rotinas escolares, como eles, a educação e inclusão de crianças com autismo.
Para o sucesso efetivo desse processo, são necessárias intervenções pedagógicas apropriadas que atuam como facilitadoras no desenvolvimento global da criança, começando pelas condições apresentadas na sala de aula.
Conforme a Lei nº 12.764/2012, denominada comumente como a Lei Berenice Piana, que estabelece a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com TEA e de acordo com o Decreto 8.368/2014 que regulamenta a referida Lei.
No seu artigo 4º de forma categórica traz que a temática da educação é: É dever do Estado, da comunidade escolar, da família, e da sociedade assegurar o direito da pessoa com TEA à educação, em um sistema educacional inclusivo que possa garantir a transversalidade da educação especial da educação infantil até a educação superior (BRASIL/LEI 12.764/2012).
Independentemente de a lei garantir políticas de inclusão é fundamental que os professores tenham capacidade intelectual profissional, pois grandes porcentagens de professores inseridos nas escolas gerais, especialmente nas escolas públicas e na educação infantil, não estão prontas para assumir a tarefa de incluir esses alunos com TEA e muitos não conhecem e nem buscam apoio para melhorar sua estratégia de inclusão.
“Até o momento, os professores mantêm opiniões incógnitas associadas ao autismo”, portanto, impedem a evolução do autismo para incluir crianças com TEA nas escolas públicas, também é observado que nessas instituições as crianças em idade escolar têm muitas falhas, como elas, uma das mais importantes é falta de conhecimento das técnicas instrucionais estabelecidas para a educação especial.
Para crianças com autismo, os professores precisam desenvolver efetivamente estratégias e técnicas que possam fornecer um modelo ensino relevantes para desenvolver a comunicação, interação social e desenvolvimento. O comportamento, a partir das observações, envolve a singularidade da opinião para cada aluno, recomendações, cursos e adaptações viáveis são necessários para solucionar deficiências dos alunos.
Sob este ponto de vista, o professor tem a responsabilidade de está constantemente atualizando seus conhecimentos, proporcionando versatilidade e discernimento na sala de aula, conscientes da integração da educação pessoal com alunos portadores do TEA. Ser organizado, seguir as rotinas escolares e ter espaço suficiente para aprender cooperativamente, dessa maneira, considerando a falta ou falta de educação continuada.
O treinamento deve proporcionar aos professores um senso de autossuficiência que pode contribuir para intervenções de auto formação, de modo que, a formação pode estimular o desenvolvimento profissional dos professores no quadro da autonomia contextualizada para a profissão docente. Muito importante valorizar os paradigmas de treinamento que promovem a prontidão.
O professor reflexivo que assume a responsabilidade por si mesmo desenvolvimento de carreira, eles são envolvidos como protagonistas na construção da política educacional e precisam entender o básico para entender como inserir este aluno na sala de aula desenvolvendo uma estratégia inclusiva para uma melhor participação das crianças com autismo, incluindo adequação de ferramentas de ensino, livros didáticos e ter as instruções corretas para realizar os exercícios didáticos em sala de aula (NUNES 2015, p.289).
Avanço na pesquisa do autismo pode gerar novos conhecimentos e estratégias para intervenções educativas em seu contexto, isso facilita o desenvolvimento de habilidades de compromisso nesses assuntos.
A interação social, habilidades de estudo, habilidades sociais, relações interpessoais, como iniciar, manter e concluir conversas, pedir ajuda, responder perguntas, etc. Assim, o professor deve criar um espaço participativo por natureza e abertamente relacionado à evolução interpessoal, portanto, este é um espaço natural de comunhão.
Vale salientar que o TEA, comumente referido como autismo, causa uma variedade de dúvidas e discussões no contexto da educação no Brasil, apresentando como se expandiram em maiores proporções na contemporaneidade. Embora dos muitos estudos e debates realizados, a grande maioria, em sua amplitude, são por falta de conhecimento e compreensão do que é.
As características inerentes a esta doença, como se dá o diagnóstico e o tratamento, pois não há cura e existem níveis e tipos, que são específicos para cada condição e são capazes de causar danos intelectuais globais, embora alguns possam dominar muitas habilidades.
Embora a educação inclusiva seja um tema que possui influência significativa na assessoria da política educacional brasileira e possuir varias discussões sobre a temática na produção acadêmica, profissional e técnica. Deve ser visto apenas como um passo para a verdadeira democratização na educação.
Como a gestão escolar humanizada e a responsabilidade social, favorecido por um processo inclusivo, ressaltando a importância de se ter professores capacitados para atender as crianças com TEA, a educação inclusiva pode ser configurada para construir uma sociedade mais democrática.
É preciso destacar a necessidade de treinamentos específicos, além de uma boa produção acadêmica e de pesquisa, os professores precisam preocupar-se com os tipos de especialização que eles oferecem aos alunos. Isto é, os professores precisam urgentemente voltar sua atenção para o ensino do conhecimento.
No presente tópico foi discutido formação dos professores nas escolas públicas do ensino regular, em relação à acessibilidade e sociabilidade das crianças com transtornos do espectro autista no ensino público infantil.
Vale salientar a importância da inserção da temática da educação inclusiva no universo acadêmico, de forma a igualaroportunidades e garantir que os formadores recebam suporte e preparação adequados para que possam exercer sua profissão com excelência e melhor atender os alunos com TEA.
Nesse sentido, para se conseguir uma inclusão escolar efetiva, os professores devem possui treinamento adequado, condições estáveis e suporte institucional, desse modo o papel do professor é fundamental para a inclusão dos alunos portadores de TEA.
Portanto, um professor qualificado torna-se crucial neste processo. E, pensando na formação desses professores a situação é ainda mais importante, pois esses profissionais estão formando possíveis futuros professores que podem ou não aprovar a efetividade da inclusão no ensino infantil.
A presente pesquisa demonstra a importância da formação inclusiva e prática com alunos com deficiência nas aulas regulares, embora os professores tenham dificuldade em participar dessas capacitações devido à sua carga horária.
Além disso, mostram que os professores não estão preparados para trabalhar com alunos da educação especial em classes regulares. Os resultados acadêmicos mostram que os professores da rede regular de ensino não estão preparados para trabalhar com crianças com deficiência em salas de educação infantil e apontam lacunas entre a formação inicial e a prática em sala de aula.
Portanto, pode-se observar que os professores da educação infantil que trabalham com alunos da educação especial em sala de aula são comuns, pois os professores do AEE possuem formação específica na educação especial e estão aptos a atuar de acordo com as necessidades de cada aluno.
Não é possível trabalhar com esses alunos por falta de formação especializada. Nesse sentido, alguns trabalhos podem ser observados apresentando palestras de professores que revelam que buscam a formação continuada para preencher lacunas na formação inicial, e não apenas para aprimorar, complementar ou aprofundar o que enriquece o trabalho docente.
A importância da formação continuada para que os professores da educação especial trabalhem com os alunos com deficiência para atender as particularidades que eles apresentam.
Nesse contexto além da formação inicial, a formação continuada requer um exercício de pensamento crítico e conhecimento de políticas públicas para tratar a formação como um processo permanente que busca aprimorar o trabalho docente, redefinir e aprimorar seus conhecimentos e habilidades na prática.
No entanto, as recomendações para a formação continuada, muitas vezes de caráter mais prático, devem ser seguidas de perto para preencher lacunas na formação inicial.
Em outras palavras, dado que cada aluno apresenta peculiaridades e estilos de aprendizagem diferentes, o pensamento conceitual insuficiente pode limitar o trabalho do professor em sala de aula, assim como a avaliação pode limitar as características do professor diante dos alunos.
II - FORMAÇÃO CONTINUADA
A formação continuada pode ser definida como um aperfeiçoamento em que o professor terá em sala de aula, visando a melhoria de ensino, onde o mesmo aprenderá a lidar com diversas situações, com alunos heterogêneos. É executado nessa formação a realização de cursos, pós-graduação, eventos, palestras. Nesse ensino o professor conseguiria ficar mais apto em questão especificas aos alunos com TEA. 
Segundo Sousa (1998) em 1908, José Lourenço Rodrigues, inspetor geral do ensino, citou a necessidade em que o estado de São Paulo se organizasse e passasse a adotar o exemplo de evolução de outros países, visando a transcendência de que os pedagogos precisariam ficar bem informados em relação ao método de ensino desses países. Uma formação sem qualidade acaba prejudicando a forma de lecionar do professor, resultando um ensino sem qualidade, deixando o Brasil em uma colocação crítica em três áreas examinadas, leitura, ciências e matemática, no " Programa Internacional de Avaliação de Alunos " (PISA). Maria (2020). 
Os alunos com transtorno espectro autista (TEA) vêm sofrendo impactos com a falta de realização das leis. No artigo 54, da Lei n° 8.069, parágrafo III, assegura o aluno em que o mesmo obterá um atendimento educacional especializado em pessoas com deficiências. Por falta de cumprimento desta Lei, foi publicado a " Política de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva " (Brasil, 2008), com o intuito de atender as necessidades de educação especiais de alunos com deficiência. (Sigila. Gabrielle. Renata. Calleb. Suelen. 2020). 
Em uma pesquisa de campo feita por Maria (2015) foi realizado alguns depoimentos com professores de uma escola estadual rural de Rio Branco- AC, com docentes que trabalham com o fundamental I, 4° e 5° ano, foram entrevistados cerca de 9 pedagogos. Em um dos depoimentos um docente relata a carência de uma formação mais completa para tratar com alunos com TEA, em questão da teoria, o mesmo declarou que tiveram algumas instruções por ordem da equipe pedagógica escolar, a docente também realizou pesquisas sobre o assunto. Um professor que procura adquirir mais conhecimentos sente o impacto da dificuldade de trabalhar com alunos com TEA, porém, o grau de dificuldades para aqueles desprovidos de conhecimentos se torna maior. Dando continuidade as entrevistas, uma outra docente depôs sobre sua insegurança em lidar com seus alunos com ausências. Instigando-a buscar por mais aprendizados, procurando ficar por dentro de tais deficiências. Seria de suma importância o professor buscar por essa formação continuada, adquirindo conhecimentos e capacitações de ensino com alunos com autismo. Pois muitas das vezes os pais matriculam seus filhos em uma rede de ensino confiando no corpo de docentes que forma aquela escola, só que muitos desses pais acabam não vendo os cuidados adequados com seus filhos (2015).
Cunha (2014, p. 101) afirma que:
“Não há como falar em inclusão sem mencionar o papel do professor. É necessário que ele tenha condições de trabalhar com a inclusão e na inclusão. Será infrutífero para o educador aprender sobre dificuldades de aprendizagem e modos de intervenção psicopedagógica se não conseguir incluir o aluno.”
Ou seja, é invalida os aprendizados adquiridos pelo professor se não envolver os alunos. (HERNÁNDEZ; SANCHO, 2006), relata que é essencial que o professor tenha convergência com a aclamação da realidade, permitindo o conhecimento tanto de si mesmo quanto ao outro. Sendo auxiliado por atividades que disponibiliza um amparo, onde o mesmo aprenderá com seus próprios conhecimentos. 
Há uma obscuridade relacionado aos problemas que as escolas encontram e que não detectam uma forma de soluciona-los. Perante o exposto, é necessário haver uma concentração em prol á solução dos problemas. É imprescindível que suceda um saber do professor de que sua formação nunca estará terminada. (ALARCÃO, 2001, p. 24).
Se faz relevante mencionar que o aluno com precisão educativa intelectual tem o dever de ser introduzido em uma sala de aula regular, onde os docentes terão que levar em conta seus atributos e obstáculos. (CAVACO, 2014, p. 23). O professor deve estar atento as necessidades dos seus alunos, buscando auxiliar, orientar, de uma forma inteligente, mas para isso ser possível o docente precisa conhecer as necessidades, dificuldades de cada discente, estudando e pesquisando sobre suas características.
Com o avanço da tecnologia na atualidade, acaba tornando mais acessível uma formação de professores através da Educação á Distância (EAD). Mesmo com toda essa assistência, ainda há um vazio na formação de professores a prática. São imensuráveis as exposições orais constituindo a escola o currículo, nessas exposições são promovidos debates, no intuito de adaptar à nova legislação. (Maristela.2014).
Segundo Mantoan, a integração é uma justificativa para que as escolas procurem buscar uma evolução de suas habilidades:
“[...] a inclusão é um motivo para que a escola se modernize e os professores aperfeiçoem suas práticas e, assim sendo, a inclusão escolar de pessoas deficientes torna-se uma consequência natural de todo um esforço deatualização e de reestruturação das condições atuais do ensino básico (1997, p.142).”
Mesmo com tantas constatações sobre a formação de professores, anda se escuta falar dessa temática na atualidade. Nos tempos passados, pessoas com TEA eram consideradas inúteis, não tendo nenhum direito. Já nos tempos atuais o contexto foi alterado, hoje essas pessoas com deficiências tem todos os direitos de inclusão na sociedade e na escola, segundo a legislação. Entretanto é necessário que os professores obtenham os conhecimentos adequados sobre as leis que assegura pessoas com deficiências. (Ana.Maria.2015).
Ramalho, Núñez e Gautier (2003) relata alguns atributos de docentes que possuem um caráter simbólico. Os autores citam que:
“O primeiro ponto é a questão da formalização do saber, isto é, delimitação de um conjunto de saberes que define ne o perfil do profissional da educação; destacamos, em seguida, a questão do status do professor, que passa pelos problemas da autonomia e da valorização salarial; por último, defendemos a criação de um código de ética, um código deontológico, que dê um sentido orgânico à atividade docente e que seja elaborado, é claro, pelos próprios professores (RAMALHO; NÚÑEZ; GAUTHIER, 2003, p. 60).”
Os pedagogos ao decorrer do seu dia realizam encontros durante seu tempo livre, durante esse tempo eles acabam deixando de tratar de assuntos que realmente convém, uma dúvida, uma dificuldade, como por exemplo. Seria necessário haver uma reflexão, abordando problemáticas que precisa de uma solução. Até mesmo para não permitir que aquela falta de informação impeça sua evolução na sua profissão. (Mello, 2002, p.73).
Se faz necessário ressaltar que não é impossível alcançar os objetivos de uma formação continuada. Libâneo (2004, p78.) ressalta que: 
“A formação continuada é uma maneira diferente de ver a capacitação profissional de professores. Ela visa ao desenvolvimento pessoal e profissional mediantes práticas de envolvimentos dos professores na organização da escola, na organização e articulação do currículo, nas atividades de assistência pedagógicas-didática junto com a coordenação pedagógica, nas reuniões pedagógicas, nos concelhos de classe, etc. O professor deixa de estar apenas cumprido a rotina e executando tarefas, sem tempo de refletir e avaliar o que faz.”
III - MANEJO COM O PROFESSOR E ALUNO AUTISTA
O presente tópico apresenta os professores da educação infantil e as práticas inclusivas com crianças que são portadoras de TEA.
Nos últimos anos, o autismo tem sido frequentemente discutido, especialmente dado o número crescente de crianças diagnosticadas com Transtorno do Espectro Autista (TEA), de modo que, ocasionou um aumento no percentual de matrículas na educação infantil em instituições de ensino regular. Crianças com autismo apresentam deficiências que prejudicam suas interações, comportamento social e comunicação, que interferem no seu desenvolvimento (CUNHA 2012).
Dessa forma, como graduanda do curso de pedagogia, durante a trajetória acadêmica, principalmente durante a construção do trabalho de conclusão de curso do TCC, com base nos conhecimentos adquiridos nos cursos ao longo do caminho e durante as pesquisas e estágios.
A presente pesquisa abordou a acessibilidade e sociabilidade das crianças com transtornos do espectro autista no ensino público infantil, onde foram observadas as escolas e creches da rede municipal de ensino de Sobral no Ceará.
Até 1987, crianças menores de sete (07) anos não tinham direitos garantidos legalmente em relação à educação no Brasil, apenas de acordo com a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, direitos tornam-se leis. À medida que as crianças de 0 a 5 anos entram no jardim de infância e na pré-escola, a obrigação de educar surge no ensino em creches e jardins de infância, que são realizadas a partir de um ponto de vista auxiliar, apenas para demonstrar preocupação, não para considerar a importância da natureza do ensino (BRASIL 1988).
Mas através da expansão da política atual a educação, a partir de inovações relacionadas ao desenvolvimento integral das crianças, para educar torna-se tão importante quanto cuidar. Durante este período, a cooperação entre as partes: escolas, famílias e sociedades que desempenham um papel importante neste processo.
Nesse contexto o manejo com o professor e aluno autista deve ser caracterizado pela manutenção do ensino que produz estímulos precoces, com o desenvolvimento de habilidades na vida diária, atividades recreativas, interações sociais, aprendizagem e autonomia no desenvolvimento holístico das crianças.
A educação infantil faz uma enorme contribuição para as crianças com autismo, pois não é preciso existir apenas um ambiente inspirador para reformular os modelos de aprendizagem e salas com recursos didáticos e brinquedos.
É preciso destacar o contexto da aprendizagem mediada, visto que é necessário estimular os impulsos dos alunos para que os mesmos possam adquirir entusiasmo, concentração e habilidades. Ressaltando que num ambiente de aprendizagem e brincadeira que respeita a criança, Contribui de forma significativa para o desenvolvimento de suas habilidades e a formação de sua compreensão (PINHEIRO, ZIEDE, 2014).
O professor de educação infantil deve oferece oportunidades para as crianças estabelecerem uma base importante para o seu desenvolvimento, convivência com outras crianças e adultos, por interferência entre uma criança considerada normal e uma criança normal TEA, através de jogos, exercícios diários e tarefas planejadas durante o qual eles acontecem em um ambiente escolar,
Buscando alcançar o desenvolvimento holístico através da integração no ambiente social, pois as crianças com autismo apresentam muitas dificuldades, tais como: Dificuldades de comunicação, ou seja, as relações interpessoais configuram- se como barreiras para crianças com autismo e uma boa educação na primeira infância é fundamental para que esses alunos se desenvolvam progressiva e continuamente, superando esse obstáculo.
Portanto, a educação infantil é essencial e importante no processo de desenvolvimento para todas as crianças. O desenvolvimento de crianças com autismo não só ajuda a superar possíveis barreiras no ensino, aprendizagem e socialização, e superar o medo e enfrentar os obstáculos que surgem.
Por tudo o que se sabe, as crianças com TEA apresentam um comportamento rotineiro, vista em sua adversidade diante da mudança de rotina, formulários, espaços de sala de aula, cronogramas de execução de atividades e ferramentas. A prática de ensino deve permanecer estruturada e preparada em todos os momentos.
De acordo com Cunha (2012), é fundamental o manejo com o professor e aluno autista, que o professor ajude o aluno com um roteiro de atividades diárias para uma organização típica. Uma vez que rotinas são características de crianças com autismo, e mudanças podem levar à irritabilidade para crianças nesta faixa etária.
Crianças autistas precisam de ferramentas de prática pedagógica, que vai desde espaços de educação ao trabalho diário organizado apoiado por recursos visuais para desenvolvimento eficaz desse aluno. Por isso, é preciso entender que o ensino estruturado atual baseado no método Tratamento e Educação para Autistas e Crianças (TEACCH), o que favorece o aluno com TEA a manter sua vida diária de forma organizada, alcançando expectativas do professor e resultados desejados.
De acordo com Ciola (2016), o TEACCH é um programa de intervenção de tratamento apoiado que busca identificar e orientar adequadamente os hábitos, projetado para eliminar ou amenizar maus comportamentos e reforçá-los decisivamente.
Esta proposta de intervenção para o método TEACCH teve origem em 1966 por Eric Schopler reforça a probabilidade de que estímulos positivos aumentem o comportamento e é entendida como adequação ou negação que ocorre na convivência social.
Ciola (2016), afirma que este método também utiliza o perfil Psicoeducacional Revisado (PEP-R), ferramenta clínica usada para avaliar habilidades e déficitsde crianças com TEA para identificar estratégias de intervenção precisam definir sua singularidade.
Entre as muitas oportunidades, usar esse método pode trazer paz para a criança proporcionando uma melhor percepção e diálogo. Além de adequar a estrutura física e incluída na educação pública regular, vale ressaltar outro importante recurso que vale a pena.
O destaque do processo é o envolvimento dos profissionais da educação que atuam como cuidadores na escola, onde possuem grande importância e seus diversos aspectos na intervenção em educação especial.
A relevância da interação social ajuda a entender que essa habilidade e apoia a evolução infantil, então isso significa que na abordagem evolutiva de linguagem e aprendizado.
Assim, geralmente crianças em desenvolvimento aproveitam também o relacionamento e tem a oportunidade com eles de vinculação e compreensão com a heterogeneidade. Compreendendo que a alfabetização é uma tarefa complexa, mas prazerosa e gratificante.
Quando o resultado desejado for alcançado, introduzir no processo a prática educativa eficaz através de métodos eficientes e corretos devem ser usados, para evitar danos evidentes às crianças inseridas nessa situação, principalmente aqueles com autismo.
A aprendizagem das crianças na educação infantil acontece em seu ambiente juntamente com habilidades e conceitos, considerados requisitos essenciais para o treinamento, como por exemplo: estrutura corporal, lateralidade, posição, orientação, espaço, tamanho, além da alegria interpessoal e social, há a psicomotora, a linguagem.
Concordando com a extensão pessoal porque esse aluno aprende através de caminhos, jogos simbólicos e ficção são oportunidades de desenvolvimento muito relevante. Em espaços de sala de aula que contêm ensino e aprendizagem de crianças com autismo, experiência com eventos são necessários, projetando intervenções instrucionais que serão entregues pela.
A organização da sala de aula deve levar em conta as necessidades dos alunos, uma organização para cada aluno. A sala de aula deve incluir espaços divididos para realização da aprendizagem de cada indivíduo.
Um dos métodos de ensino mais recomendados para crianças com autismo é um que tenha suporte visual, de modo que, esses alunos tendem a mostrar uma clara capacidade de ideias percebidas em lembrar direções e entender links, sempre que comprovam argumentos simbólicos, diálogos e foco.
É preciso apresentar um ensino estruturado, onde o espaço da sala de aula deve ser um espaço com notória identificação e locais reservados, levantados em alguns casos inserindo limites físicos, estruturas visuais para ajudar as crianças com autismo. Demonstrar que estão focados no conhecimento mais relevante para o evento e deve este espaço não possuir deficiências visuais ou auditivas que possam distrair os alunos ao apresentar a atividade (CIOLA, 2016, p. 20).
No manejo com o professor e aluno autista em relação ao contexto educacional, de acordo com Cardoso (2019), a afetividade também tem sua finalidade nas relações professor-aluno e aluno-colega. Essa relação interfere na relação dialética que o processo de aprendizagem se expressa sistematicamente no ambiente escolar e seu impacto no desenvolvimento psicológico dos alunos, principalmente os portadores de TEA.
O afeto está relacionado à mediação do professor e, portanto, ao processo de ensino, pois o comportamento do docente afeta a socialização e o desenvolvimento das habilidades mentais do reconhecedor, aspectos esses que caracterizam a causa dessa interação. Em relação às características atreladas ao TEA e suas implicações no contexto educacional, em específico, na educação infantil, o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, na sua quinta edição, apresenta:
As características essenciais do TEA são prejuízo na interação social persistente na comunicação social recíproca (Critério A) e padrões restritos e repetitivos de comportamento, interesses ou atividades (Critério B). Esses sintomas estão presentes desde a infância e prejudica-os limitando seu funcionamento diário (Critérios C e D). O estágio em que o prejuízo funcional fica evidente irá variar de acordo com características do indivíduo e seu ambiente (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais – DSM, 2014, p. 53).
Portanto, é fundamental sensibilizar os educadores para que tentem compreender quais são as habilidades dessas crianças, como adquiri-las e as possibilidades de intervenção, aprendizagem e desenvolvimento no ambiente escolar.
A formação continuada auxilia no planejamento de ações e intervenções instrucionais que surgem das relações professor-aluno com TEA. Partindo desse pressuposto, pode-se entender que, ao compreender essas necessidades, o professor consegue enxergar a possibilidade de novas abordagens adequadas aos alunos, ou seja, caminhos, uma aprendizagem mais significativa para eles.
Em relação a essa interação social, pode-se destacar que ela só ocorre quando o aluno se sente verdadeiramente incluído, ou seja, como parte de um todo, e o primeiro passo nessa integração deve começar desde o primeiro momento em que a pessoa entra e no ambiente escolar.
Nota-se, ainda, que o processo de interação social é fundamental e, por meio das múltiplas trocas de saberes, estimula-se a formação global dos indivíduos. Em relação aos alunos portadores de TEA são mais propensos a exibir uma série de resultados positivos nas relações sociais quando confortáveis, mas é necessário refletir sobre as práticas de ensino e seu impacto na socialização e no desenvolvimento emocional desses alunos.
A aprendizagem depende de vários fatores para que ela realmente aconteça, por exemplo, um ambiente adequado que condicione os alunos a aprender, inspire, mas também que os respeite. Vale ressaltar que o papel social da escola e da família não deve ser confundido. Cada núcleo social tem um impacto único no desenvolvimento da criança e, apesar das semelhanças, essa perspectiva precisa ser respeitada.
3 METODOLOGIA
Esse referente trabalho teve como finalidade incentivar o interesse e o questionamento sobre a inclusão de crianças com TEA. Tendo como objetivo de compreender as características do transtorno espectro autista, averiguar como essas crianças estão sendo inseridas no ambiente escolar e na sociedade, qual o papel do educador na inclusão dessas crianças, analisar como essas crianças se comunicam, investigar qual a importância dos laudos médicos para crianças com TEA.
Quanto a classificação desta pesquisa a que se aproximou ao tipo de estudo foi a exploratória, pois tem como objetivo promover facilidade com a pesquisa. A pesquisa exploratória envolve pesquisas bibliográficos, citações e exemplos de pesquisas.
Na abordagem desse estudo foi apresentado a pesquisa qualitativa, foram analisados documentos, artigos e projeto, teve como foco análise de documentos online sobre TEA, e sites.
A pesquisa do trabalho aconteceu por análise de documentos online, de acordo com Lopes (2011), crianças com TEA tem dificuldade com a interação. Segundo Passerino, (2005) a comunicação é de extrema importância no desenvolvimento dessas crianças. Bosa (2006) fala que é importante que a criança com autismo mesmo não tendo dificuldade recebam apoio. Rodrigues (2010), fala que a criança tem direito assegurado. Segundo Kovatli (2003), a utilização do computador ajuda no desenvolvimento das crianças com TEA.
Mantoan (1997), fala que o autismo é definido como um distúrbio do desenvolvimento, sem cura. De acordo com Mantoan (2003), a escola não pode ignorar as diferenças que existem nós alunos com TEA.
A revisão bibliográfica é muito importante, pois com ela levantamos dados sobre a pesquisa feita, permitindo que reconhecermos o que os autores falam sobre o transtorno espectro autista. Segundo Lima e Mioto (2007, p.39), o estudo bibliográfico implica na busca de soluções referente ao estudo feito na pesquisa. De acordo com os dados das pesquisas temos uma compreensão sobre o assunto abordado.
4 ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS DADOSQuando se recebe o desafio de ser cuidador de uma criança dentro do espectro fica-se um pouco receoso, pois em alguns casos essa é primeira experiência em sala de aula, e acaba sendo também primeiro convívio com uma criança autista, e realmente é um desafio que encarado de frente deve-se estar disposto a aprender. O primeiro encontro com uma criança com foi simplesmente encantador, aquele pequenino rouba um coração de uma maneira inimaginável, ao chegar seguiu em direção de seu cuidador e pegou em sua mão puxando ele para que o levasse para o parquinho que há no pátio da creche para que ele pudesse brincar, ele correu no parquinho e por toda creche e o cuidador sempre ao lado para impedir ele de se machucar, o fato dele puxado seu novo cuidador para o parque fez com que esse cuidador ficasse feliz pois demonstrou que tinha aceitado ele. Por já conhecer a mãe desse menino essa relação com ele ficou bem mais facilitada, pois a mãe demonstrou estar feliz e deu total apoio ao cuidado, mantendo-o sempre informado sobre suas características e rotinas, repassando a ele que seu filho tinha uma fixação em ver o movimento de uma fita de TNT que ficava na ponta de uma vareta de plástico, que ele a segurava e balançava para ver esse movimento as vezes repetindo isso por muito tempo demonstrando sempre admiração nisso. Esse contato da mãe com o cuidador o deixou bem mais confiante em relação ao seu trabalho com o menino, ela repassou também as coisas que o acalmavam quando ele começava a se estressar, que no caso eram o movimento da fita já citado, também o banho em um chuveirinho do parquinho e comer também por isso o cuidador sempre levava algum biscoitinho para dar a ele nesses casos.
Nos primeiros meses ele tinha o mau hábito de comer areia, por isso tinha que receber uma atenção redobrada, por muitas vezes foi removido a areia de sua mão quando estava quase colocando na boca, com o passar do tempo foi removido essa sua mania demonstrando que ele estava progredindo. Após certo tempo foi notado pelo cuidador que ele estava apenas sendo cuidado e recebendo a liberdade que queria, deixando o pedagógico de lado então foi conversado com a direção e coordenação da escola e também com a mãe dele entrando em acordo com eles de que se começaria a tentar trabalhar com ele em sala de aula, então foi pesquisado e criado atividades para trabalhar com ele em sala, com isso foi mudado toda a sua rotina, começando a levar ele para o parquinho apenas no horário de intervalo, ele foi se ajustando bem a essa rotina, antes ele era recebido ele no portão de entrada da creche e ele logo o puxava para ir para o parquinho, mudando isso também, passando a recebê-lo na porta da sala.
Por ele demonstrar esse interesse em brincar com areia foi criado tarefas para ele com areia, ele foi incluído em todas as tarefas e dinâmicas que os seus coleguinhas recebiam de seus professores, ele podia não apresentar o mesmo foco que os coleguinhas, fossem essas atividades dentro ou fora de sala ele sempre estava participando. As 8:00 da manhã comiam o lanche dele em seguida fazia algumas atividades e ao concluir ia ser banhado, depois o levava de volta para a sala, ele brincava um pouco, as 10:00 era hora do segundo lanche, ele foi sendo acostumado a sentar na cadeira para comer, claro que algumas vezes ele não conseguia se manter muito tempo na cadeira, gostava de correr e assim ele lanchava pegava um pouco brincava e voltava para pegar mais, o que causa esse comportamento é sua hiperatividade.
Apesar de encaixar-se no nível 3 de intensidade do transtorno do espectro autista, e nesse nível ser bastante difícil apresentar mudanças significativas, graças a um conjunto de fatores que impulsionaram o cuidador a pesquisar e se dedicar a sua evolução com essa criança, o cuidador de faz visitas a ele até hoje mesmo atualmente não sendo mais o cuidador dele, o apego e o carinho que ele o fez ter com o seu jeitinho de derreter o coração conquistando ele com seu jeitinho meigo e seus abraços, foi um relacionamento baseado em troca de aprendizado, não só o cuidador ajudou ele como ele também o ajudou, pois com ele foi aprendido muito, ajudando a ver as coisas de uma perspectiva diferente, pela oportunidade de ter recebido a oportunidade de trabalhar com uma criança tão maravilhosa, só agradece a tudo que foi aprendido nesse período que foi curto mais marcante.
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Buscou-se através dessa pesquisa bibliográfica evidencia o caso das crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) no ensino público bem como, sua socialização com os demais.
Em função disso, faz-se necessário o resgate histórico do percurso da deficiência do mesmo. Nessa direção, foram elencadas as características essenciais do Tea abordando os diversos comportamentos e dificuldades decorrentes do desenvolvimento cognitivo dos portadores dessa deficiência. Contudo, vale ressaltar que os sinais podem ser detectados nos primeiros anos de vida da criança. Outra característica marcante do Tea pode ser evidenciada por crise de desregulação emocional, que por vezes são causadas por mudanças de rotinas da criança.
O TEA sobretudo, não é bem aceito pelos pais de uma criança portadora desse transtorno. Em decorrência disso, a reação dos pais acarretará em uma dificuldade para o tratamento inicial da criança, refletindo por sua vez no desenvolvimento cognitivo da mesma, impedindo, portanto, a sua socialização e a vivência normativa, ou seja, interagir com as demais crianças se sentirem inferiores ou diferentes a elas. Em contrapartida, as causas do TEA são questões que ainda muito se discute. No entanto, algumas pesquisas retratam que os fatores genéticos induzem a criança a nascer com TEA. Assim, com essas pesquisas pode-se dizer que os fatores genéticos dependem de várias adversidades durante a gestação assim como os fatores ambientais, o que implica diretamente no desenvolvimento do TEA.
A partir disso, o Transtorno do Espectro Autista embora muito discutido ainda apresenta dificuldades de compreensão. Porém, nos dias atuais, o TEA pode ser identificado por suas características únicas.
Baseado nisso, a educação dos portadores de TEA se reflete em uma educação inclusiva classificada na formação de professores que se divide em Formação Inicial e Formação Continuada.
REFERÊNCIAs
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BRUZADIN. G. M. Benefício assistencial BPC (LOAS) ao menor

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