Buscar

Slides de Aula - Unidade III HISTÓRIA DA ARTE MODERNA E CONTEMPORÂNEA

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 48 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 48 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 48 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

UNIDADE III
Prof. Dr. Mário Caldeira
História da Arte Moderna
e Contemporânea
 As visitas aos museus se transformaram, desde há muito tempo, em rituais pré-
programados de “lazer cultural”. Podemos compará-los às visitas que milhões e 
milhões de pessoas fazem todos os anos aos gigantescos parques temáticos 
norte-americanos, com seus personagens fictícios, montanhas-russas e passeios 
virtuais fantásticos em 3D. A comparação não é feita com base no conteúdo: um 
parque de diversões é uma coisa e uma exposição séria de arte é outra. Mas os 
dois têm algo em comum: ambos são usufruídos de acordo com regras 
estabelecidas há muito tempo e ensinadas desde a escola, com suas visitas 
guiadas pelas professoras aos museus e às galerias das cidades.
A Arte Contemporânea
 Eventualmente, há as exposições em que o público participa mais ativamente das 
obras expostas, pois isso pode fazer parte da proposta de um ou de outro artista, 
mas o ritual é sempre o mesmo. A pergunta é: qual o reflexo de uma visita dessas 
na vida das pessoas? E vice-versa, há algum reflexo dessas visitas na obra de 
algum desses artistas?
A Arte Contemporânea
 Vimos, então, dois dos limites encontrados na Arte Contemporânea na sua 
aceitação pelo público em geral: uma é a dificuldade de entender que significado 
essas obras podem ter na vida de quem as observa e outra é entender o que é 
aquela e por que ela foi feita daquela maneira.
A Arte Contemporânea
 Compreender Arte Moderna não é tão simples para a 
maioria das pessoas, mas há algo de familiar nela, pois a 
maioria dos movimentos e grupos artísticos dessa época 
já foi muito explorada e explicada. Essa familiaridade 
torna mais fácil a compreensão, mesmo que superficial, 
de suas razões. As análises mais profundas continuam 
sendo consultadas e elaboradas por especialistas, 
estudantes e outros artistas. Além disso, parte 
considerável da Arte Moderna é figurativista, o que 
facilita sua leitura.
 Mas é mais difícil quando um público não especializado ou pouco familiarizado se 
depara com obras de arte que chamamos de contemporâneas. O fato de surgirem 
constantemente muitas novidades não facilita.
 É aí que os rituais preestabelecidos de fruição dentro de museus, galerias e 
bienais tornam-se úteis, pois aproximam o público daquelas obras. “Pelo menos, 
eu sei como me comportar dentro de um ambiente desses”, pode pensar um 
visitante eventual desse tipo de exposição.
 Mas explicar a utilidade de conhecer essas obras é mais 
difícil por uma razão muito simples. Uma das 
características mais importantes da noção de arte é que 
ela é feita para não ter utilidade imediata.
A Arte Contemporânea
 Por isso, os movimentos artísticos apresentados a seguir devem ser 
compreendidos dentro de uma visão abstrata. Algumas obras ainda têm uma 
vertente figurativista, como alguns trabalhos da Pop Art, mas são exceções. Para 
compreender melhor a Arte Contemporânea é importante entender os motivos que 
levaram esses profissionais a produzir aqueles trabalhos. Alguns eram 
experimentações plásticas ou, como alguns críticos definem negativamente, arte 
pela arte. Outros foram produzidos com base na pretensão de se afirmar algo ou 
transmitir uma mensagem. Outros ainda devem ser vistos como provocações em 
relação a algo solidificado que o artista pretende discutir.
A Arte Contemporânea
 Jackson Pollock (1912-1956) foi o maior nome do Action Painting. Ao contrário do 
que os demais artistas faziam até aquela época, ele aplicava jatos de tinta sobre a 
superfície de telas deitadas no chão, sem emprego de cavalete. Por meio dessa 
ação, Pollock cobria totalmente a tela e eliminava qualquer possibilidade de 
percepção figurativa ou de perspectiva por parte do espectador. Desse modo, 
criava obras de arte cheias de instintividade e emoção.
O Expressionismo Abstrato
O Expressionismo Abstrato
Jackson Pollock. Blue Poles (também conhecida como Number 11), 1952. Esmalte e tinta 
para alumínio com vidro derramadas sobre tela. 212,1 cm × 488,9 cm. National Gallery of 
Australia, Canberra (Austrália).
Fonte: <https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/6/62/Bluepoles.jpg>. Acesso em: 17 
fev. 2019.
 Willem De Kooning (1904-1997), igualmente representante do Expressionismo 
Abstrato norte-americano, não se distanciou totalmente do Figurativismo. Adepto 
do Abstracionismo, empregava pinceladas fortes, violentas, frenéticas em seus 
quadros, produzindo composições diferenciadas e muito coloridas, mas nas quais 
se reconhecem objetos e seres. 
O Expressionismo Abstrato
 De Kooning privilegiou em seus trabalhos as figuras 
femininas, sendo que a sua obra mais famosa é a 
série Mulheres, produzida no início da década 
de 1950.
O Expressionismo Abstrato
Willem De Kooning. Mulher I. 1950-1952. 
Óleo sobre tela, 1,93 m x 1,47 m. MoMA, 
Nova Iorque (Estados Unidos).
Fonte: FARTHING, S. Tudo sobre arte: os 
movimentos e as obras mais importantes de 
todos os tempos. Rio de Janeiro: Sextante, 
2011, p. 453.
 Mas não só do impactante Action Painting vivia o Expressionismo Abstrato 
estadunidense. Um artista mais contido, introspectivo e preocupado com o excesso 
de consumo da sua época e da Pop Art, que começava, fazia trabalhos que 
exigiam muito do público. Mark Rothko (1903-1970) não fazia quadros simples de 
serem apreendidos pelo público em geral, seja pelas imagens fáceis que 
caracterizariam a Pop Art, nem pela maneira como os quadros de Pollock eram 
produzidos. Muito pelo contrário. Rothko fazia obras que, apesar de poderem ser 
interpretadas como algo muito simples, de fato não o eram. Para compreender sua 
obra é necessária uma dedicação quase religiosa. 
O Expressionismo Abstrato
 No limite, podemos afirmar que ele manipulava as cores, 
não apenas por si só, mas pelo exercício da organização 
do espaço pela cor e pela luz. 
O Expressionismo Abstrato
Mark Rothko. Vermelho Suave sobre Preto. 1957. 
Óleo sobre tela, 232,7 cm x 152,7 cm. Tate Gallery, 
Londres (Inglaterra).
Fonte: McCARTHY, D. Arte Pop. São Paulo: Cosac 
& Naify, 2002. p. 9.
 Esse diálogo entre você e o quadro não é fácil. Imagine-se em um museu tentando 
entender o que são essas manchas e por que o artista tentou fazer isso. Nem todo 
mundo tem tempo, paciência ou interesse em desvendar algo assim. É uma obra 
simples na aparência, mas exigente na sua entrega intelectual: ela não se oferece 
facilmente ao público e Rothko não fazia questão de ser popular. Mas seu trabalho 
influenciou inúmeros artistas, inclusive no Brasil, como o artista plástico paulista 
Arcangelo Ianelli (1922-2009).
O Expressionismo Abstrato
A Arte Contemporânea não é fácil de ser compreendida. Uma das razões, 
identificadas nesta aula, é:
a) O fato de que as imagens dessa arte são figurativistas.
b) A facilidade como o público compreende a sua proposta artística.
c) O fato de que os artistas usam temas muito familiares.
d) O fato de que as imagens dessa arte são abstratas.
e) A simplicidade com que essas obras são feitas.
Interatividade
A Arte Contemporânea não é fácil de ser compreendida. Uma das razões, 
identificadas nesta aula, é:
a) O fato de que as imagens dessa arte são figurativistas.
b) A facilidade como o público compreende a sua proposta artística.
c) O fato de que os artistas usam temas muito familiares.
d) O fato de que as imagens dessa arte são abstratas.
e) A simplicidade com que essas obras são feitas.
Resposta
 A Pop Art é, geralmente, apresentada como um movimento artístico que ocorreu 
predominantemente nos Estados Unidos e na Inglaterra, entre a segunda metade 
dos anos 1950 e os anos 1960. Com forte influência do Dadaísmo, a Pop Art 
contribuiu também para revolucionar o próprio conceito de obra de arte, uma vez 
que incluía em seus temas objetos tipicamente comerciais e de consumo de 
massa, contrariando a máxima de que a arte é alheia aos interesses do mercado.A Pop Art
 Sobretudo os artistas representativos desse movimento incorporaram ao seu 
repertório objetos emblemáticos da indústria cultural e do universo da propaganda, 
como a Coca-Cola, as imagens de artistas populares como Marilyn Monroe, 
programas de televisão, as revistas em quadrinhos, o cinema e a publicidade. De 
certo modo, por incluir imagens plenamente identificáveis de pessoas e objetos, a 
Pop Art marcou também um retorno ao Figurativismo, contrapondo-se ao 
Expressionismo, dominante desde o fim da Segunda Grande Guerra (1939-1945).
A Pop Art
 Jasper Johns (1930- ) foi um dos mais 
conhecidos participantes da Pop Art 
nos Estados Unidos, principalmente 
por suas várias releituras da bandeira 
desse país. A reprodução desse ícone 
nacional, por intermédio de várias 
releituras, é um aspecto típico desse 
movimento e tem por objetivo esvaziá-
lo de seus valores.
A Pop Art
Jasper Johns. Flag (Bandeira). 1954-1955. 1,07 m x 1,54 m. Pintura encáustica, tinta a óleo 
sobre tela. MoMA, Nova Iorque (Estados Unidos).
Fonte: <https://cdn.pixabay.com/photo/2018/07/05/14/38/new-york-3518452_960_720.jpg>. 
Acesso em: 1 abr. 2019.
 Roy Lichtenstein (1923-1997) tinha grande apreço pelas histórias em quadrinhos. 
Pintou quadros a óleo e tinta acrílica, empregando uma técnica muito própria de 
pontilhismo, marcada pelo forte colorido e luminosidade, sempre delimitado por um 
traço negro. 
A Pop Art
Roy Lichtenstein. Whaam!. 1963. Óleo e magna sobre tela, 172,7 cm x 406,4 cm. Tate 
Gallery, Londres (Inglaterra).
Fonte: McCARTHY, D. Arte Pop. São Paulo: Cosac & Naify, 2002. p. 60-61.
 Andy Warhol (1927-1987) foi o mais 
famoso representante da Pop Art. 
Tornou-se internacionalmente conhecido 
por suas séries de retratos de ícones da 
música e do cinema, como a atriz 
Marylin Monroe.
A Pop Art
Andy Warhol. Marilyn Diptych. 1962. Tinta acrílica sobre tela. 205,44 cm x 289,56 cm. Tate 
Gallery, Londres (Inglaterra).
Fonte: <https://cdn.pixabay.com/photo/2016/04/09/16/40/marylin-monroe-
1318440_960_720.jpg>. Acesso em: 1 abr. 2018.
 Um movimento artístico que procurou questionar cientificamente a veracidade do 
“que” os nossos olhos veem, e de “como” eles veem, assim podemos definir a 
Optical Art ou Arte Óptica. Apesar de o termo não ter nada a ver diretamente com 
o olho humano, a consequência da aplicação dos conhecimentos da óptica e de 
como o nosso globo ocular – junto com a nossa mente – funciona, teve impacto 
direto na crença da precisão do nosso principal sentido.
A Op Art
 Os impressionistas e os pós-impressionistas tinham ideias muito diferentes sobre 
como o nosso olhar funcionava e o que podíamos tirar desse poder de 
observação, mas compartilhavam algo em comum: a certeza de que o que os 
nossos olhos viam era sempre verdadeiro. Por isso, o que deveria ser discutido era 
como representar o que captavam. Os impressionistas optaram por representar as 
sensações percebidas pelo olhar a partir dos efeitos da natureza. Os pós-
impressionistas também enveredaram por esse caminho aberto por eles, mas de 
uma maneira mais controlada e com um rigor na aplicação das cores muito maior. 
No entanto, o olhar era sempre algo inquestionável.
A Op Art
 A Op Art é quase um retorno à preocupação do final do século XIX, sobre a 
maneira como percebemos a realidade. Mas, em vez de tentar reproduzir na obra 
de arte o resultado de nossas percepções, esse movimento artístico explora, com 
profundidade, a falta de exatidão do nosso olhar.
 A interação de cores, baseada nos grandes contrastes 
(preto e branco), ou na utilização de cores 
complementares são a matéria-prima da Op Art. A técnica 
moire, aplicada no trabalho Current, de Bridget Riley, é um 
bom exemplo. Nela, há a criação de um espaço móvel, 
produzindo um efeito denominado whip blast (explosão do 
chicote). 
A Op Art
A Pop Art
Bridget Riley. Current
(Corrente). 1962. Tinta de 
polímeros sintéticos sobre 
prancha de composição, 1,48 m 
x 1,49 m. MoMA, Nova Iorque 
(Estados Unidos).
Fonte: FARTHING, S. Tudo 
sobre arte: os movimentos e 
as obras mais importantes de 
todos os tempos. Rio de 
Janeiro: Sextante, 2011. p. 526.
 O quadro ao lado de Bridget Riley 
demonstra como a técnica moire é utilizada 
para criar um efeito óptico.
 Veja em detalhe como a sequência de 
linhas sinuosas cria imagens e cores que 
não estão impressas.
A Pop Art
Bridget Riley. Current (Corrente). Detalhe. 1962. Tinta de polímeros sintéticos sobre prancha 
de composição, 1,48 m x 1,49 m. MoMA, Nova Iorque (Estados Unidos).
Fonte: FARTHING, S. Tudo sobre arte: os movimentos e as obras mais importantes de todos 
os tempos. Rio de Janeiro: Sextante, 2011. p. 526 (com adaptações).
Qual era o objetivo que os artistas da Op Art tinham com os impressionistas do final 
do século 19?
a) A possibilidade de criar um fenômeno plástico totalmente abstrato.
b) A capacidade de uma representação criar impressões sobre o nosso olhar.
c) A possibilidade de fazer uma nova arte totalmente figurativa.
d) A capacidade de uma paisagem nos emocionar pela sua beleza.
e) A possibilidade de criar uma nova realidade na pintura.
Interatividade
Qual era o objetivo que os artistas da Op Art tinham com os impressionistas do final 
do século 19?
a) A possibilidade de criar um fenômeno plástico totalmente abstrato.
b) A capacidade de uma representação criar impressões sobre o nosso olhar.
c) A possibilidade de fazer uma nova arte totalmente figurativa.
d) A capacidade de uma paisagem nos emocionar pela sua beleza.
e) A possibilidade de criar uma nova realidade na pintura.
Resposta
 O Minimalismo foi um movimento artístico iniciado no decênio de 1960, nos 
Estados Unidos, cujos representantes buscavam expressar-se por meio do recurso 
aos elementos fundamentais – mínimos – das artes visuais. Nas artes plásticas, os 
minimalistas se opuseram ao Expressionismo Abstrato norte-americano. Para os 
minimalistas, caberia à arte exprimir apenas a si própria, e não a qualquer 
elemento extra-artístico, não visual. Por esse motivo, pode-se considerar o 
Minimalismo o ponto culminante do reducionismo nas artes plásticas, tendência 
que vinha se manifestando em diferentes campos artísticos no transcorrer do 
século 20.
O Minimalismo
 Na próxima figura encontramos a reprodução de parte da obra do minimalista 
norte-americano Dan Flavin (1933-1996), um dos principais expoentes da Minimal 
Art. A obra é uma escultura situada em uma igreja e composta por tubos luminosos 
coloridos. Mas, se a igreja já existe, parece tratar-se apenas de um projeto de 
iluminação. 
O Minimalismo
 Entretanto, não é só isso. 
O que Flavin faz é criar uma 
escultura de luz. A igreja seria 
o equivalente ao quadro para 
um pintor. O quadro de Flavin 
é a igreja.
O Minimalismo
Dan Flavin. Instalação no interior da Santa Maria Annunciata em Chiesa Rossa, 1966. Milão 
(Itália). 
Fonte: <https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/7/77/%22_14_-_ITALY_-
_Dan_Flavin_in_Milan_-_Chiesa_di_Santa_Maria_Annunciata_in_Chiesa_Rossa_church_-
_LED_lightning_-_color_emotion_-_colorful.jpg>. Acesso em: 17 fev. 2019.
 Esse movimento artístico se desenvolveu, principalmente, nos Estados Unidos, a 
partir da década de 1960. Diferentemente do Minimalismo, na Arte Conceitual, a 
crítica está presente, embora não de forma explícita, mas em reflexões filosóficas 
e linguísticas. Nessa vertente das artes plásticas, as ideias e os conceitos são 
considerados mais importantes do que os meios e os materiais empregados na 
sua representação. Nesse sentido, o artista torna as suas obras veículos de 
pensamentos e teorias, ou seja, busca-se demonstrar que a arte se origina das 
ideias e o planejamento da produção artística é elevado a uma condição superior à 
própria execução das obras.
Arte Conceitual
Arte Conceitual
Joseph Kosuth. One and Three Chairs (Uma e três 
cadeiras), 1965,madeira e fotografia em prata 
coloidal, 82 cm x 38 cm x 53 cm (cadeira), 91,5 cm x 
61 cm (fotografia), 61 cm x 61 cm (painel com texto). 
MoMA, Nova Iorque (Estados Unidos). 
Fonte: FARTHING, S. Tudo sobre arte: os 
movimentos e as obras mais importantes de todos 
os tempos. Rio de Janeiro: Sextante, 2011. p. 502-
503.
Arte Conceitual
Interpretação da arte conceitual de 
Joseph Kosuth, intitulada One and 
Three Chairs (Uma e três cadeiras).
Fonte: autoria própria
 O trabalho de Kosuth e de outros artistas do mesmo gênero tem ampla influência 
da ousadia de Marcel Duchamp: o que importa é a ideia e o conceito de arte, e a 
materialidade da obra é mera consequência, ainda que necessária. Mas essa 
proposta também teve críticas e consequências que foram além das 
propostas conceituais. 
Arte Conceitual
Como os artistas que elaboravam Arte Conceitual manipulavam os objetos em seus 
trabalhos?
a) Havia uma descontextualização do objeto.
b) Eles destruíam fisicamente o objeto.
c) Eram feitas pinturas sobre o objeto.
d) O objeto era usado como um ready-made.
e) O objeto era pintado com uma pintura staccato.
Interatividade
Como os artistas que elaboravam Arte Conceitual manipulavam os objetos em seus 
trabalhos?
a) Havia uma descontextualização do objeto.
b) Eles destruíam fisicamente o objeto.
c) Eram feitas pinturas sobre o objeto.
d) O objeto era usado como um ready-made.
e) O objeto era pintado com uma pintura staccato.
Resposta
 A quantidade de artistas e a amplitude das propostas de cada um deles, que 
surgiram entre o final do século passado e o início do XXI, individualmente ou em 
grupo, são tão grandes que não cabem nesta aula. Os livros existentes sobre o 
assunto e que tentam abordar o tema da forma mais ampla possível tornam-se 
leituras difíceis, voltadas para especialistas, dado o volume gigantesco 
de informações.
 Além disso, muitos artistas integrantes da cena 
contemporânea, ainda vivos ou falecidos recentemente, 
começaram suas carreiras na primeira metade do século 
XX. O que aumenta a dificuldade de se criarem textos 
amplos sobre a contemporaneidade, porque a vida de 
inúmeros desses artistas – os mais velhos, obviamente –
estende-se por muitas décadas.
A cena artística no final do século 20 e início do 21
 A Land Art, ou Arte da Terra (nesse caso relacionada ao planeta Terra), é um 
exemplo claro e radical da retirada dos limites dos suportes da arte, tema 
abordado anteriormente. Se o ready-made eliminou a necessidade de que tudo em 
uma obra de arte tem de ser feito manualmente (em geral, pelo próprio artista) e a 
performance transformou movimento, fala e dança em arte plástica, a Arte da 
Terra extrapolou e ampliou esses limites, alcançando o território em que vivemos.
A Land Art (Arte da Terra)
 No episódio oito do documentário American Visions, o famoso crítico de artes 
Robert Hughes entrevista e acompanha o artista plástico James Turrell (1943- ), 
que trabalhava, na época, no início da implantação de um projeto de Land Art, a 
Roden Crater (Cratera Roden). Esse espaço geológico natural, situado no deserto 
do Arizona, nos Estados Unidos, é o topo de um vulcão extinto em forma de cone 
invertido e foi escolhido por Turrell para criar o projeto de um espaço em que olhar 
o céu a olho nu, das formas diferentes das que estamos acostumados, 
é o principal meio. 
A Land Art (Arte da Terra)
 Ao lado, vemos a cratera Roden, escolhida 
pelo artista Turrel para criar um 
observatório a olho nu do céu.
A Land Art (Arte da Terra)
Vista aérea da Cratera Roden, local escolhido por James Turrell para implantar um espaço 
para olhar o céu a olho nu. Arizona (Estados Unidos).
Fonte: <https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/9/91/Roden.jpg>. Acesso em: 21 fev. 
2019.
 O termo hiper-realismo apareceu no início dos anos 1970, descrevendo o 
ressurgimento de um realismo de altíssima fidelidade na escultura e na pintura 
daquela época.
 O Realismo, principalmente na pintura, não é uma 
novidade plena. É importante lembrar que os pintores 
flamengos, oriundos da região onde hoje fica a Holanda, 
nos séculos XV e XVI, como Jan van Eyck (1390?-1441), 
eram exímios pintores no que se refere à capacidade de 
fazer do quadro uma espécie de fotografia colorida de alta 
qualidade, só que feita à mão. Veja, por exemplo, o 
quadro do casal Arnolfini. 
O Hiper-realismo
 Ao lado, vemos uma das pinturas flamengas mais 
famosas, com seu detalhismo impressionante, que 
prenunciou a Arte Hiper-realista. O realismo aqui é 
conseguido com a perspectiva e o grande número de 
detalhes visíveis na pintura.
O Hiper-realismo
Jan Van Eyck. O Casal Arnolfini, 1434. National 
Gallery, Londres (Inglaterra).
Fonte: 
<https://upload.wikimedia.org/wikipedia/common
s/3/33/Van_Eyck_-_Arnolfini_Portrait.jpg>. 
Acesso em: 24 fev. 2019.
 As obras de Ron Mueck (1958- ), escultor e artista plástico australiano, seguem 
essa vertente e são bem posteriores ao surgimento do novo conceito de hiper-
realidade. A primeira obra a chamar atenção é a escultura Dead Dad. É uma 
escultura que retrata o seu pai recém-falecido com suas formas baseadas na 
memória e na imaginação do autor. A primeira exposição individual de Mueck foi 
na galeria Anthony d’Offay, em Londres, em 1998. Sua escultura de, 
aproximadamente, 5 metros de altura, Boy, foi mais tarde exibida na 49ª Bienal de 
Veneza, em 2001. Atualmente, a escultura está “sentada” na entrada do Museu de 
Arte Contemporânea da Dinamarca (ARoS).
O Hiper-realismo
 O hiper-realismo está no limite entre a realidade e a ficção e Mueck sabe manipular 
esse limite, fazendo o observador ir de um lado a outro, no movimento pendular da 
percepção mencionada antes, como poucos sabem fazer atualmente. O título Mask 
II (Máscara II) também é uma alusão ao limite entre a ilusão e a realidade, a ilusão 
com que temos que nos mascarar às vezes para enfrentar a dura realidade. Ele 
aproveita também para fazer esculturas impossíveis ou que chocam, mas com um 
grau de realidade que nos deixa atônitos.
O Hiper-realismo
O Hiper-realismo
Ron Mueck. Mask II, 2001-2002. Escultura. 77 cm x 
118 cm x 85 cm. Coleção Anthony D'Offay Gallery, 
Londres (Inglaterra).
Fonte: 
<https://cdn.pixabay.com/photo/2018/10/01/23/15/ar
t-3717559_960_720.jpg>. Acesso em 31 mar. 2019.
O Hiper-realismo tem uma relação com a nossa visão do objeto artístico bastante 
peculiar. Essa relação é baseada, principalmente:
a) Na capacidade da obra de parecer real, mesmo sem sê-lo.
b) Na possibilidade de enganar nossos olhos com efeitos ópticos.
c) Na simulação de cenas imaginadas a partir do subconsciente.
d) Na construção de cenários abstratos.
e) Na criação de pinturas figurativistas, baseadas no Pontilhismo.
Interatividade
O Hiper-realismo tem uma relação com a nossa visão do objeto artístico bastante 
peculiar. Essa relação é baseada, principalmente:
a) Na capacidade da obra de parecer real, mesmo sem sê-lo.
b) Na possibilidade de enganar nossos olhos com efeitos ópticos.
c) Na simulação de cenas imaginadas a partir do subconsciente.
d) Na construção de cenários abstratos.
e) Na criação de pinturas figurativistas, baseadas no Pontilhismo.
Resposta
ATÉ A PRÓXIMA!

Continue navegando