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/ β1: inotropismo e cronotropismo +. Utilizado em parada cardíaca. α1: vasocontrição. É utilizada como terapêutica inicial no tratamento da asma aguda (causa broncodilatação em potencial) e do choque anafilático. Na anestesia local pode ser utilizada aumentando a duração da anestesia. Em oftalmologia é utilizada no tratamento do glaucoma. Efeitos adversos: Arritmia cardíaca, hemorragia (devido ao aumento da pressão arterial), hiperglicemia, cefaléia e tremores. Adrenalina Noradrenalina Dopamina Dopa Tirosina 3. Metabolização: após a degradação enzimática, ocorre a difusão dos metabólitos pela circulação a partir da fenda sináptica, destruição pelo fígado e excreção renal. 2. Degradação enzimática: MAO: degradação da NE no tecido nervoso. COMT: degradação da NE fora do tecido nervoso. 1. Capitação: Captação 1: ocorre em células neuronais. Captação 2: ocorre em células não neuronais (ex. fígado). Metildopa . Uso terapêutico: Anti-hipertensivo seguro durante a gestação. . Efeito adverso: sedação e sonolência. 2. Bloqueadores do neurônio adrenérgico Atenolol e Metoprolol: antagonista seletivo β1. . Uso terapêutico: Anti-hipertensivo, Angina (diminui demanda de O2), Arritmia cardíaca. Embora nenhum beta-bloqueador não seja totalmente seguro em pacientes com algumas destas patologias, o atenolol, o acebutolol, e, o metoprolol são os preferíveis em caso de necessidade do uso de beta-bloqueador em indivíduos com Asma, DPOC, e, com Diabetes mellitus insulino dependente. . Efeito adverso: diminuição da libido e sibilos. 1.4. Antagonistas β1-adrenérgicos Propanolol: antagonista β1 (diminuição da FC e força de contração) e β2 (induz broncoconstrição). . Uso terapêutico: Anti-hipertensivo, Angina (diminui demanda de O2), Arritmia cardíaca. . Efeitos adversos: pode acarretar crise asmática. Além disso, esse fármaco pode mascarar os sintomas da hipoglicemia (não tem tremor, aumento da FC) podendo possibilitar a instalação de um quadro de hipoglicemia severa em diabéticos. Timolol: antagonista β. . Uso terapêutico: utilizado para tratamento do glaucoma, por sua ação de diminuição do humor aquoso. . Efeitos adversos: Irritação ocular e Bradicardia. 1.3. Antagonistas β-adrenérgicos Prazosin, Doxazosin, Terazosin, Tanusolisina: são bloqueadores seletivos de α1. . Uso terapêutico: Hipertensão, Insuficiência cardíaca e Hiperplasia benigna de próstata (Tanusolisina). Esses fármacos podem também ser utilizado em casos de cálculos nos ureteres (relaxam musculatura lisa da uretra e ureter). . Efeitos adversos: taquicardia reflexa e disfunção sexual. 1.2. Antagonistas α-adrenérgicos: Carvedilol, Labetalol: Beta-bloqueador não seletivo que bloqueia os adrenoceptores β1 e α1. . Uso terapêutico: reduz a Pressão Arterial sem provocar taquicardia reflexa e usado também no tratamento da insuficiência cardíaca congestiva, por diminuir a demanda de O2. . Efeitos adversos: hepatotoxicidade, hipotensão ortostática. 1.1. Antagonista α e β-adrenérgicos 1. Bloqueadores de receptor Ligam-se aos receptores adrenérgicos, impedindo que o agonista natural exerça sua atividade. Fármacos simpatolíticos (Antagonistas Adrenérgicos) - Medicamentos dopaminérgicos (Levodopa): é o primeiro fármaco prescrito. A Levodopa é transformada em Dopamina. Essa transformação (quando ocorre no sistema nervoso periférico) é responsável por efeitos adversos. Por este motivo, deve ser associada a outros medicamentos. - Inibidor de descarboxilase (Carbidopa): utilizado junto com a Levodopa para se tratar os sintomas da doença de Parkinson. Carbidopa inibe a transformação de Levodopa em Dopamina na periferia, reduzindo os efeitos adversos. Além disso, permite uma maior disponibilidade de Levodopa para chegar ao SNC. - Inibidores de COMT (Entacapone, Tolcapone): impedem a degradação da Levodopa e da Dopamina. - Inibidores de MAO-B (Selegiline): bloqueiam a enzima MAO-B, que degrada a dopamina, permitindo que ela permaneça no receptor por mais tempo. 2.2. Fármacos utilizados para tratar o Parkinson Inibem a enzima monoamina oxidase (MAO), responsável por degradar monoaminas como a noradrenalina, tiramina, dopamina e serotonina, aumentando assim a concentração no corpo e no cérebro dessas substâncias, condicionando maior excitação dos neurônios que possuem receptores para esses mediadores. Exemplo: Tranilcipromina. 2.1.2. Inibidores Da MAO (IMAO) Realizam bloqueio de recaptura de Monoaminas, principalmente Norepinefrina (NE) e Serotonina (5-HT), em menor proporção dopamina (DA). Neurotransmissores ficam mais tempo na fenda sináptica aumentando a estimulação dos receptores. Exemplos: Amitriptilina. 2.1.1. Antidepressivos Tricíclicos 2.1. Fármacos utilizados para tratar a depressão 2. FÁRMACOS DE AÇÃO NEURONAL - Dobutamina: Agonista de receptores β1. Usada na insuficiência cardíaca congestiva. Utilizada em parada cardíaca. Efeitos adversos: taquicardia e hipertensão. - Terbutalina, Salbutamol e Fenoterol: Agonista do receptores β2 (β2-agonista). Atua como broncodilatador. Uso terapêutico no broncoespasmo e asma. Efeitos adversos: vasodilatação periférica, taquicardia reflexa, tremor. - Ritodrina: Agonista do receptores β2 (β2- agonista). Relaxa a musculatura uterina. É um inibidor do trabalho prematuro de parto (profilaxia e tratamento). Efeitos adversos: vasodilatação periférica, taquicardia reflexa, tremor. 1.3.2. Agonistas β-adrenérgicos seletivos: atuam em β1 ou em β2. - Isoprenalina (Isoproterenol): Broncodilatação, inotropismo e cronotropismo +. Efeitos adversos: taquicardia e hipertensão. 1.3.1. Agonistas β-adrenérgicos não seletivos: atuam tanto em β1 quanto em β2. 1.3. Agonistas β- adrenérgicos Estimulam os receptores α da musculatura lisa vascular, agindo como descongestionante nasal. Fenilefrina: agonista α1. Nafazolina e oximetazolina: agonista α1 e α2. Efeitos adversos: pode ocorrer dessensibilização local, congestão nasal rebote e lesão da mucosa. 1.2.1. Fenilefrina, Nafazolina e Oximetazolina 1.2. Agonistas α- adrenérgicos 1.1.1. Adrenalina (Epinefrina) e Noradrenalina (Norepinefrina) 1.1. Agonistas α e β-adrenérgicos: 1. FÁRMACOS DE AÇÃO DIRETA Ação Direta ou Ação Neuronal. Constituem os fármacos que estimulam direta ou indiretamente os receptores adrenérgicos. Fármacos simpatomiméticos (Agonistas Adrenérgicos) O α2 está localizado na membrana pré sináptica. Quando a Noradrenalina interage com esse receptor, ela vai estimular o processo de feedback negativo, reduzindo a liberação desse neurotransmissor. β3: relacionado com o tecido adiposo (lipólise). β2: Broncodilatação e vasodilatação, glicogenólise hepática, tremor muscular, relaxamento da musculatura lisa uterina, relaxamento muscular TGI. β1: Mais distribuído nos ventrículos cardíacos fazendo cronotropismo e inotropismo (+), relaxamento da musculatura lisa do TGI. α2: Inibição da liberação de neurotransmissores, incluindo a noradrenalina. α1: Vasoconstrição, relaxamento da musculatura lisa do TGI, secreção salivar e glicogenólise hepática, midríase. Existem receptores α e β . Todos são associados a proteína G (são metabotrópicos). 4 - Receptores adrenérgicos Após liberação e ação sobre seus receptores, o neurotransmissor adrenérgico deve ser inativado rapidamente. A ideia é tirar a noradrenalina da fenda sináptica, retornando-a para dentro do neurônio pré sináptico para ser degradada. 3 - Término da ação da noradrenalina A noradrenalina é formada a partir do aminoácido tirosina que chega, através da corrente sanguínea, até aos locais da biossíntese, como a medula adrenal e as fibras sinápticas. 2 - Síntese, armazenamento e liberação de noradrenalida Noradrenalina: No sistema simpático, a noradrenalina é o neurotransmissor dos impulsos nervosos dos nervos autonômicos pós-ganglionares para os órgãos efetuadores. 1 - Neurotransmissão adrenérgica SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO SIMPÁTICO
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