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Economia Aplicada

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Curso: Economia – Curso Regular p/ Área 
Fiscal 
Teoria e Questões comentadas 
Prof. Thomaz Milani - Aula 00 
 
 Prof. Thomaz Milani 1 de 78 
 www.exponencialconcursos.com.br 
Aula 00 
Curso: Economia – Curso Regular p/ Área Fiscal 
Professor: Thomaz Milani 
 
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Curso: Economia – Curso Regular p/ Área Fiscal 
Teoria e Questões comentadas 
Prof. Thomaz Milani - Aula 00 
 
 
Prof. Thomaz Milani 2 de 78 
 www.exponencialconcursos.com.br 
 
Olá, pessoal! 
Meu nome é Thomaz Milani e serei seu professor de Economia. Estou 
honrado de receber o convite para ministrar esse curso, tenham certeza que 
vocês terão um excelente material para se prepararem para os concursos da 
área fiscal, os mais almejados pelos concurseiros. 
Vou falar brevemente sobre a minha história como concurseiro e os 
fatores chave que me levaram a conquistar uma vaga no serviço público. 
Espero despertar a confiança dentro de cada um de vocês para que vocês 
estudem com afinco e alcancem seus objetivos. 
Sou graduado em Engenharia de Computação pela Universidade 
Estadual de Campinas (UNICAMP), curso que concluí em 2014 aos 24 anos. 
Ponderando os pontos positivos e negativos das carreiras público e privada, 
optei por dar início à minha vida profissional no setor público. Até então eu 
nunca havia estudado para concursos, nem tinha noção alguma das disciplinas 
de Direito. Se àquela época me perguntassem a diferença entre uma lei 
ordinária e uma lei complementar eu não saberia nem do que se tratava a 
pergunta, rs. 
Como minha formação era na área de engenharia, eu acabei optando 
por direcionar os estudos para a área fiscal, pois eu tinha um background de 
exatas bem forte (pessoal, isso não é um pré-requisito, mas sim um ponto 
forte que eu pude explorar). Dei início então a esta jornada em fevereiro de 
2015. Eu comecei bem frenético, estudava pesado, em torno de 8 horas 
líquidas por dia. 
Em julho de 2015, foi publicado o edital para o concurso de Analista de 
Planejamento e Orçamento (APO) do Ministério do Planejamento, 
Desenvolvimento e Gestão (MPDG). O edital veio com um conteúdo bem 
extenso, mas que guardava semelhança com o que eu havia estudado para a 
área fiscal. Porém, o edital previa fase de títulos com uma pontuação bem 
expressiva. Foi quando eu pensei “rodei, acabei de sair da faculdade.. não tem 
como competir com esses concurseiros bem mais experientes do que eu e 
ainda pós-graduados”. Mas não abaixei a cabeça e me inscrevi mesmo assim. 
A prova estava marcada para o início de outubro, eu tinha 3 meses para 
a preparação específica. Estudei pesado para este concurso e o resultado 
apareceu, fui aprovado no concurso de APO aos 25 anos, tendo estudado 
aproximadamente 8 meses e sem receber qualquer pontuação de títulos. 
Então, aos que se aventurarem neste concurso do ICMS SP, confiem em 
vocês. Vão à luta! 
Uma semana após a prova objetiva do concurso de APO, foi publicado o 
edital para o concurso do ISS Niterói. A prova estava agendada para o meio 
de dezembro, na semana seguinte à prova discursiva de APO. Optei por tentar 
APRESENTAÇÃO 
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Curso: Economia – Curso Regular p/ Área Fiscal 
Teoria e Questões comentadas 
Prof. Thomaz Milani - Aula 00 
 
 
Prof. Thomaz Milani 3 de 78 
 www.exponencialconcursos.com.br 
estudar simultaneamente para esses dois concursos. O resultado foi positivo 
para o MPOG, mas desastroso para o fisco de Niterói. Posso dizer que foi uma 
das maiores lições de humildade que eu levei na vida, rs. 
Passados esses dois concursos, resolvi me testar novamente em um 
concurso da área fiscal e prestei para Auditor de Tributos do ISS Goiânia, 
cuja prova aconteceu no fim de janeiro de 2016. O resultado foi excepcional, 
conquistei o 3º lugar neste certame tendo estudado específico por menos de 
30 dias. 
Pessoal, vejam que apesar da surra que eu levei em Niterói, eu não 
abaixei a cabeça, eu continuei na luta. É isso que eu espero desenvolver em 
vocês, confiança e vontade de vencer. Não é um edital imenso, nem um 
concurso com fase de títulos, muito menos uma concorrência absurda que vão 
lhe fazer parar no meio do caminho, mas sim o seu medo de arriscar. Não 
deixem de acreditar em vocês! 
Após essa breve introdução, quero apresentar a matéria que 
estudaremos: Curso Regular de Economia para a Área Fiscal. Essa 
matéria é tida pelos concurseiros como uma das mais complexas de se 
aprender, talvez pelo excessivo formalismo matemático com o que ela é 
abordada, ou mesmo pela riqueza de detalhes. Entretanto, trarei uma 
abordagem mais didática, suavizando todo o rigor matemático tratado nas 
principais bibliografias. Ademais, faremos vários exercícios de diversas bancas, 
em especial da FCC, FGV e Esaf, autoras das principais edições de concursos 
da carreira fiscal, a fim de assimilar o conteúdo e também compreender como 
as bancas abordam o tema em suas provas. 
Esse curso está baseado no núcleo em comum dos editais dos principais 
concursos da área fiscal, como o ICMS SP (FCC 2013), ICMS RJ (FCC 
2014), ICMS PI (FCC 2015), ICMS PE (FCC 2014), ISS Cuiabá (FGV 
2014 e 2016) e ISS SP (FCC 2012). Pessoal, se surgirem dúvidas, algum 
conceito que não tenha ficado claro, não hesitem em me perguntar no fórum. 
Contem comigo! 
Outra coisa que eu quero combinar com vocês é que vocês façam 
revisões periódicas do conteúdo estudado. Pessoal, concurso público é um 
grande jogo da memória. Ganha quem está mais afiado. As revisões serão 
fundamentais para que vocês transponham o limite do mero entendimento da 
matéria para a assimilação, e da assimilação para o domínio pleno do 
conteúdo. Combinado, galera? 
 
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Curso: Economia – Curso Regular p/ Área Fiscal 
Teoria e Questões comentadas 
Prof. Thomaz Milani - Aula 00 
 
 
Prof. Thomaz Milani 4 de 78 
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No quadro abaixo segue o programa do nosso curso. Os temas são 
apresentados conforme o edital do último concurso, mas em ordem diferente, 
para que apresentemos o conteúdo seguindo uma linha de raciocínio mais 
didática. 
Aula Conteúdo 
00 Introdução à Economia. Oferta e Demanda. 
01 Elasticidades. Excedente do consumidor e do produtor. 
02 Teoria do Consumidor 
03 Teoria da Produção 
04 Teoria dos Custos 
05 Estrutura de mercado I: Concorrência Perfeita 
06 Estrutura de mercado II: Monopólio 
07 Introdução à Macroeconomia. Contas Nacionais. 
08 Balanço de Pagamentos 
09 Determinação do nível de renda: modelo clássico e modelo 
keynesiano 
10 Sistema Monetário 
11 Modelo IS-LM 
12 Setor Externo. Regimes cambiais e taxa de câmbio de equilíbrio. 
Termos de troca. 
13 Inflação 
14 Falhas de Mercado 
15 Setor Público 
16 Teoria da Tributação 
17 Crescimento Econômico: o modelo de Solow 
18 Provas Resolvidas 
*Confira o cronograma de liberação das aulas no site do Exponencial, 
na página do curso. 
 
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Curso: Economia – Curso Regular p/ Área Fiscal 
Teoria e Questões comentadas 
Prof. Thomaz Milani - Aula 00 
 
 
Prof. Thomaz Milani 5 de 78 
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Sumário 
1 – Introdução à Economia .................................................................. 6 
1.1 – Os Dez Princípios de Economia ...................................................... 7 
1.2 – A Economia como uma Ciência .................................................... 15 
1.3 – Microeconomia x Macroeconomia ................................................. 16 
2 – Oferta e Demanda ........................................................................ 17 
2.1 – Demanda .................................................................................. 17 
2.1.1 – Fatores que afetam a demanda .............................................. 22 
2.2 - Oferta ....................................................................................... 31 
2.2.2 – Fatores que afetam a oferta .................................................. 32 
2.3 – Resumo: fatores que afetam a demanda e a oferta ........................ 34 
3 – Equilíbrio de Mercado .................................................................. 35 
3.1 – Mudanças do Equilíbrio ............................................................... 39 
4 – Questões Comentadas ................................................................. 48 
5 – Lista de Exercícios ....................................................................... 63 
6 – Gabarito ....................................................................................... 78 
7 – Referencial bibliográfico .............................................................. 78 
 
Pessoal, desejo a todos um excelente curso! Estou a disposição no 
fórum para o que precisarem. 
Aos estudos! 
 
Aula 00 – Introdução à Economia, Oferta e Demanda 
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Curso: Economia – Curso Regular p/ Área Fiscal 
Teoria e Questões comentadas 
Prof. Thomaz Milani - Aula 00 
 
 
Prof. Thomaz Milani 6 de 78 
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1 – Introdução à Economia 
 
Vamos iniciar compreendendo qual é o objeto de estudo da Economia. 
Economia é a ciência que estuda como a sociedade administra seus 
recursos limitados diante das necessidades ilimitadas das pessoas. 
Assim, os economistas estudam como as pessoas tomam decisões, como as 
pessoas interagem e as forças e tendências que afetam a economia como um 
todo. 
 
1- (FCC/Gestor Público – SEAD-PI/2013) Todas as 
questões e todos os problemas econômicos surgem porque nossos desejos 
excedem os recursos disponíveis para satisfazê-los. De acordo com a 
afirmação acima, todas as questões e problemas econômicos decorrem 
a) da Produção global da economia. 
b) da Demanda Agregada. 
c) da Escassez relativa dos bens. 
d) da Oferta Agregada. 
e) do Consumo dos agentes econômicos. 
Comentários: A questão explora o problema fundamental da economia, qual 
seja a administração dos recursos escassos frente às necessidades humanas 
ilimitadas. 
Gabarito: C 
 
Economia
recursos limitados
necessidades ilimitadas
ciência que estuda 
como a sociedade 
administra
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1.1 – Os Dez Princípios de Economia 
Mankiw traz os dez princípios de economia como uma forma de 
compreender melhor essa definição. Vejamos brevemente cada um deles 
enquanto introduzimos também alguns conceitos fundamentais para o estudo 
da economia. 
 
1. As pessoas enfrentam tradeoffs 
Em economia, tradeoff é um termo que define uma situação de escolha 
conflitante. Para conseguirmos algo que queremos, precisamos abrir mão de 
outra coisa de que gostamos. Por exemplo, ao sentar na cadeira agora e ler 
esta aula, você está abrindo mão de fazer qualquer outra coisa, como assistir 
TV, sair com os amigos, passar o tempo com a família (mas pode apostar que 
no futuro, quando vier a aprovação, você verá que o sacrifício valeu a pena, 
rs). 
 
 
2. O custo de alguma coisa é aquilo de que você desiste para 
obtê-la 
Qual é o custo de se estudar para concursos durante tempo integral? 
Você poderia dizer que é a soma do valor pago com material, aulas, inscrições 
de concursos, etc. Porém, esse cálculo ignora o principal custo, que é o tempo. 
Quando você se dedica apenas aos estudos, você abre mão de dedicar esse 
tempo a um emprego. Assim, para os “concurseiros profissionais”, os salários 
que deixam de ganhar enquanto estudam são os principais custos de sua 
preparação integral. Esta é a definição de custo de oportunidade. 
Custo de oportunidade é aquilo de que devemos abrir mão para obter 
algum item. 
 
Tradeoff 
Escolha 
conflitante 
Custo de 
oportunidade 
Aquilo que você 
deixou de ganhar ao 
fazer uma escolha 
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2- (FGV/Auditor Fiscal da Receita Estadual - RJ/2007) 
Se uma cidade decide construir um hospital em um terreno vazio de 
propriedade pública, o custo de oportunidade dessa decisão é representado: 
a) pelo custo exclusivamente contábil dessa decisão. 
b) pela oportunidade custosa, porém essencial, de se construir um hospital 
público. 
c) pelo benefício social que aquele hospital deve gerar aos cidadãos da cidade. 
d) pela renúncia a erguer outras construções naquele terreno. 
e) pela oportunidade de aproveitar um terreno vazio que, antes, apenas 
gerava custos para a cidade. 
Comentários: Custo de oportunidade é aquilo de que devemos abrir mão 
para obter algum item. Ao decidir construir um hospital em um terreno vazio, 
a cidade está abdicando de construir qualquer outra coisa naquele terreno. A 
alternativa D reflete exatamente este conceito. 
Gabarito: D 
3- (CESPE/Senado Federal/2002) O problema econômico 
básico, cuja solução depende da forma como as economias estão organizadas, 
gira em torno do binômio escassez e escolha. A esse respeito, julgue o item a 
seguir. 
Na guerra contra o terrorismo liderada pelos Estados Unidos da América 
(EUA), o custo de oportunidade da produção de material bélico equivale ao 
valor dos bens e serviços a que se deve renunciar para se produzir esse tipo 
de material. 
Comentários: Custo de oportunidade é aquilo de que devemos abrir mão 
para obter algum item. Ao decidir produzir material bélico, os EUA renunciam 
à produção de outros bens e serviços que poderiam ser ofertados a seus 
cidadãos. 
Gabarito: Correto 
4- (CESPE/ Economista - Ministério da Justiça/2013) O 
Ministério da Justiça (MJ) tem um montante fixo para gastar na aquisição dedois bens: mesas e computadores. Ainda, o MJ planeja ocupar um prédio de 
sua propriedade, atualmente alugado para profissionais liberais. Com base 
nessa situação hipotética, julgue o item seguinte. 
O aluguel representa um custo de oportunidade da ocupação do prédio. 
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Comentários: Custo de oportunidade é aquilo de que devemos abrir mão 
para obter algum item. Ao decidir alugar um prédio para profissionais liberais, 
o MJ renuncia à ocupação do prédio para suas próprias atividades. 
Gabarito: Correto 
 
 
3. As pessoas racionais pensam na margem 
Os economistas pressupõem que as pessoas são dotadas de 
racionalidade em suas escolhas. Uma pessoa racional é aquela que, 
sistemática e objetivamente, faz o máximo para alcançar seus objetivos. 
A expressão mudança marginal é usada para descrever um pequeno 
ajuste incremental em um plano de ação existente. Por exemplo, digamos que 
o custo que uma companhia aérea tem para fazer uma viagem de Porto Alegre 
a Natal seja de R$ 100 mil e que o avião tenha 200 lugares. Assim, o custo 
médio de cada assento é de R$ 500. Vamos supor que, com 30 minutos de 
antecedência do embarque e tendo vendido 150 dos 200 lugares, um cliente 
deseje comprar uma passagem, mas dispondo a pagar apenas R$ 200. A 
companhia deve escolher fazer a venda da passagem? A resposta é sim, pois 
apesar de o custo médio de cada assento ser de R$ 500, o custo marginal que 
a empresa terá para acomodar aquele passageiro no voo é de no máximo uma 
refeição e um copo d’água (para algumas companhias brasileiras esse custo 
chega a ser a de um mero pacote de torradas, rs). Sendo assim, a escolha 
racional é fazer a venda ao preço de R$ 200 em vez de viajar com um lugar a 
mais desocupado. 
 
4. As pessoas reagem a incentivos 
O incentivo é algo que induz os indivíduos a agir, tal como a 
perspectiva de uma punição ou recompensa. Por exemplo, ao majorar a multa 
por ultrapassagem perigosa, o governo cria um incentivo ao respeito às 
normas de trânsito. Outro exemplo, ao reduzir o IPI sobre os automóveis, o 
governo cria um incentivo ao consumo do setor. 
 
 
Incentivo 
Algo que induz a 
pessoa a agir 
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5. O comércio pode ser bom para todos 
O comércio permite que as pessoas se especializem na atividade em 
que são melhores, agricultura, artesanato ou construção. Ao comerciarem com 
os outros, as pessoas podem comprar uma maior variedade de bens e serviços 
a um custo inferior. Esta é a definição de vantagem comparativa. 
 
O caso clássico é o Tratado dos Panos e Vinhos (Tratado de Methuen) 
entre Portugal e Inglaterra em 1703. Em vez de cada país produzir ambos os 
produtos com menor eficiência, Portugal se especializou em vinho e a 
Inglaterra, em tecidos. Quando cada país se especializa na produção do bem 
no qual tem vantagem comparativa, a produção total da economia aumenta. 
Esse aumento pode ser usado para melhorar a situação de todos através do 
comércio. 
5- (CESPE – Especialista em Regulação – ANAC/2012) 
Acerca da estrutura de mercado, julgue o item que se segue. 
A vantagem competitiva, conceito originado em oposição ao conceito de 
vantagem comparativa, pode ser definida como uma vantagem de 
determinada empresa em relação aos seus concorrentes. A vantagem 
competitiva é avaliada pelo desempenho econômico sistematicamente superior 
ao dos demais competidores. 
Comentários: A questão aborda os conceitos de vantagem comparativa e 
vantagem competitiva. O conceito de vantagem comparativa enuncia que o 
comércio pode ser vantajoso para todos porque permite que as pessoas se 
especializem em atividades nas quais têm uma vantagem comparativa. O 
conceito de vantagem competitiva está relacionado ao desempenho 
superior de uma empresa em relação a seus concorrentes. 
Gabarito: Correto. 
 
Vantagem 
comparativa 
Habilidade para produzir um bem 
com menor custo de 
oportunidade que outro produtor 
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6. Os mercados são geralmente uma boa maneira de organizar a 
atividade econômica 
Uma economia de mercado é uma economia em que as decisões 
sobre alocação de recursos são descentralizadas. As empresas decidem quem 
contratar e o que produzir, as famílias decidem para quem trabalhar e como 
gastar seus rendimentos. Empresas e famílias interagem no mercado, em que 
o preço e seus desejos guiam suas decisões. 
6- (CESPE/ANTAQ/2014) De acordo com a teoria 
microeconômica tradicional, uma economia de mercado é usualmente uma 
forma ineficiente de organização da atividade econômica de um país. 
Comentários: Uma economia de mercado é uma economia que aloca 
recursos por meio das decisões descentralizadas de muitas empresas e 
famílias quando estas interagem nos mercados de bens e serviços. Segundo 
Adam Smith, as famílias e empresas, ao interagirem em mercados, atuam 
como se fossem guiadas por uma “mão invisível” que as leva a resultados de 
mercado desejáveis. Portanto, é uma forma eficiente de organização. 
Gabarito: Errado 
 
7. Às vezes os governos podem melhorar os resultados dos 
mercados 
As economias de mercado precisam das instituições mantidas pelo 
governo para garantir o direito de propriedade de modo que os indivíduos 
tenham condições de possuir e controlar os recursos escassos. Afinal, ninguém 
irá produzir sem a segurança de que seus produtos não serão roubados. A 
presença do governo também se faz necessária para corrigir falhas de 
mercado – situações em que o mercado, por si só, fracassa ao alocar 
recursos eficientemente. São exemplos de falhas de mercado a existência de 
bens públicos, informações assimétricas e monopólios naturais. 
7- (CESPE/Auditor de Controle Externo - TCDF/2012) 
A teoria do gasto público e a das funções do governo fundamentam-se nas 
falhas de mercado, que incluem a existência de bens públicos e os monopólios 
naturais. 
Comentários: A existência de falhas de mercado justifica a presença do 
governo na economia. A existência de bens públicos e monopólios naturais são 
exemplos de falhas de mercado. Havendo necessidade de provisão de bens 
públicos ou de regulação de monopólios naturais, faz-se necessária a 
intervenção do Estado na economia. 
Gabarito: Correto. 
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8. O padrão de vida de um país depende de sua capacidade de 
produzir bens e serviços 
Os residentes de países de renda mais elevada têm mais televisores e 
carros, melhor nutrição, assistência médica e maior expectativa de vida que os 
residentes de países de baixa renda. Por que isso acontece? A resposta a essa 
pergunta está no conceito de produtividade. Entende-se por produtividade a 
quantidade de bens e serviços produzidos por unidade de insumo de mão de 
obra. Em países onde os trabalhadores podem produzir uma grande 
quantidade de bens e serviços por unidade de tempo, a maioria das pessoas 
desfruta de padrões de vida elevado. 
 
Existe certo consenso entre os economistas que, atualmente, o principal 
entrave ao crescimento do Brasil é a baixa produtividade da mão de obra. 
9. Os preços sobem quando o governo emite moeda demais 
Quando o governo emite grandes quantidades de moeda, o valor desta 
cai. Afinal, a um dado nível de produção da economia, com mais moeda em 
circulação, mais os vendedores remarcarão os preços de seus bens. Isso 
causará aumento geral de preços da economia, esse aumento é conhecido 
como inflação. 
 
 
Produtividade 
Bens e serviços produzidos 
por unidade de insumo de 
mão de obra 
Inflação 
Aumento do nível geral 
de preços da economia 
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10. A sociedade enfrenta um tradeoff de curto prazo entre 
inflação e desemprego 
Um aumento da quantidade de moeda na economia estimula o 
nível geral de consumo. Esse aumento do consumo leva as empresas a 
elevarem seus preços (inflação), bem como a contratar mais mão de obra 
para suprir esse aumento de demanda. Essa maior contratação de mão de 
obra significa menor desemprego. Ou seja, ao custo de uma aceleração da 
inflação é possível reduzir o desemprego. Cabe ao governo dosar 
adequadamente essa escolha. 
 
Pessoal, estudaremos com mais detalhes os conceitos apresentados nos 
dez princípios acima ao longo do curso. O objetivo não é que vocês 
memorizem cada um deles, mas apenas que vocês se acostumem a esses 
termos recorrentes em concursos. 
Vejamos uma questão interessante que explora isso que acabamos de 
discutir. 
8- (FCC/Auditor Fiscal da Receita Estadual - RJ/2014) 
De acordo com a teoria da ciência econômica, referem-se a conceitos 
econômicos, levados em conta nas decisões individuais: 
I. O trade off entendido como termo que define uma situação de escolha 
conflitante, ou seja, quando uma ação econômica, visando à resolução de 
determinado problema acarreta, inevitavelmente, outros problemas. 
II. O custo de oportunidade é aquilo que o agente econômico deve ter de 
recompensa para abrir mão de algum consumo. 
III. A mudança marginal que é um pequeno ajuste incremental em um plano 
de ação não revestido de racionalidade econômica. 
IV. O incentivo que é algo que induz os indivíduos a agir, tal como a 
perspectiva de uma punição ou recompensa. 
Está correto o que se afirma em 
a) I e II, apenas. 
b) II e III, apenas. 
c) I e IV, apenas. 
d) III e IV, apenas. 
e) I, II, III e IV. 
Emissão 
de moeda 
Expansão do 
consumo e 
inflação 
Contratações 
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Comentários: Essa questão explora alguns dos “Dez Princípios de Economia” 
abordados pelo Mankiw. Analisemos as assertivas: 
I. O trade off entendido como termo que define uma situação de escolha 
conflitante, ou seja, quando uma ação econômica, visando à resolução de 
determinado problema acarreta, inevitavelmente, outros problemas. 
Correto. Em economia, trade off é um termo que define uma situação de 
escolha conflitante. 
II. O custo de oportunidade é aquilo que o agente econômico deve ter de 
recompensa para abrir mão de algum consumo. 
Errado. Custo de oportunidade é aquilo de que devemos abrir mão para obter 
algum item. 
III. A mudança marginal que é um pequeno ajuste incremental em um plano 
de ação não revestido de racionalidade econômica. 
Errado. Um dos princípios de economia enuncia que “as pessoas racionais 
pensam na margem”. De fato, mudança marginal é um pequeno ajuste 
incremental em um plano de ação, contudo esse ajuste é sim revestido de 
racionalidade econômica. 
IV. O incentivo que é algo que induz os indivíduos a agir, tal como a 
perspectiva de uma punição ou recompensa. 
Correto. Segundo um dos princípios de economia, “as pessoas reagem a 
incentivos”. 
Gabarito: C 
 
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1.2 – A Economia como uma Ciência 
É importante ressaltar que a economia é uma ciência e que por isso se 
preocupa com a explicação de fenômenos observados. Na economia, 
explicação e previsão baseiam-se em teorias. Por exemplo, a teoria da 
empresa parte de uma premissa simples – as empresas buscam maximizar 
seus lucros. 
Com a aplicação de técnicas estatísticas e econométricas, as teorias 
podem ser utilizadas para construir modelos com os quais possam ser feitas 
previsões. Um modelo é uma representação simplificada da realidade, nele 
eliminam-se detalhes irrelevantes. Por exemplo, imagine qual seria a utilidade 
de um mapa da cidade de Brasília na escala real de 1:1? 
Vamos ver como esse assunto é cobrado em provas. 
9- (CESPE/Consultor Legislativo – Câmara dos 
Deputados/2014) Julgue o item seguinte, acerca dos fundamentos de 
economia e da microeconomia. 
Os modelos empregados em economia são teorias simplificadas que sintetizam 
as relações entre as variáveis econômicas por meio de equações matemáticas, 
ressaltando as conexões mais importantes entre essas variáveis. 
Comentários: Segundo Varian, “um modelo é uma representação 
simplificada da realidade”. A importância do modelo provém da eliminação 
dos detalhes irrelevantes, permitindo assim focar nas características essenciais 
da realidade econômica que se procura compreender. 
Gabarito: Correto 
 
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1.3 – Microeconomiax Macroeconomia 
A economia divide-se em dois amplos subcampos: microeconomia e 
macroeconomia. O primeiro se volta ao estudo de como as famílias e 
empresas tomam decisões e de como elas interagem em mercados 
específicos. Ou seja, a microeconomia trata do comportamento individual 
dos agentes econômicos. 
Em contrapartida, a macroeconomia trata do estudo dos fenômenos 
da economia como um todo, incluindo as quantidades econômicas agregadas, 
tais como inflação, desemprego, taxas de juros e crescimento econômico. 
 
Nessas primeiras aulas desbravaremos a área de conhecimento da 
microeconomia, veremos a teoria do consumidor, a teoria da firma e então 
analisaremos as estruturas de mercado. Mais adiante entraremos no campo da 
macroeconomia. 
Vamos dar início agora ao estudo de como compradores e vendedores 
se comportam e interagem, vamos estudar a teoria da oferta e da demanda. 
 
 
 
Economia 
Microeconomia Macroeconomia 
Comportamento 
individual dos agentes 
Comportamento da 
economia como um todo 
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2 – Oferta e Demanda 
A oferta e a demanda são as forças que fazem a economia de mercado 
funcionar. São elas que determinam a quantidade produzida de cada bem e o 
seu preço de venda. 
2.1 – Demanda 
A demanda é aquilo que os compradores desejam e podem comprar, 
em uma dada quantidade, a um determinado preço, durante determinado 
período. A curva de demanda expressa justamente essa relação entre o 
preço de um bem e a quantidade demandada. 
A curva de demanda é derivada da lei da demanda, que enuncia o 
seguinte: “com tudo o mais mantido constante, quando o preço de um bem 
aumenta, a quantidade demandada deste diminui; quando o preço diminui, 
a quantidade demandada do bem aumenta.” 
 
 
Observe então que existe uma relação inversa entre as variáveis 
preço e quantidade demandada. Esta relação nos fornece uma curva de 
demanda negativamente inclinada, como se pode observar abaixo. 
 
Lei da Demanda 
 Preço Quantidade 
 
Preço Quantidade 
P 
Q 
Curva de demanda 
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Como toda regra tem uma exceção, existe um tipo de bem que viola a 
lei da demanda, trata-se do bem de Giffen. Esse bem tem o 
comportamento anômalo de aumentar a quantidade demandada com o 
aumento no preço do bem. Esse tipo de bem é tão raro que fica até difícil 
encontrar um exemplo para citar aqui. Por ora, saibam que existe essa 
exceção à lei da demanda. Nas próximas aulas vamos procurar entender o que 
justifica esse comportamento. 
 
10- (FCC/Analista de Controle Externo - TCE-CE/2015) 
A demanda varia 
a) com a quantidade demandada. 
b) inversamente com o preço. 
c) inversamente com o preço de bens substitutos. 
d) diretamente com a população. 
e) inversamente com o preço dos bens complementares. 
Comentários: A questão trata da lei da demanda: “com tudo o mais 
mantido constante, quando o preço de um bem aumenta, a quantidade 
demandada deste diminui; quando o preço diminui, a quantidade 
demandada do bem aumenta.” Logo, observa-se que a demanda varia 
inversamente com o preço do bem, como afirma a alternativa b). 
Gabarito: B 
 
11- (CESPE/Polícia Federal/2014) A microeconomia 
constitui um segmento da ciência econômica voltado para as relações entre os 
agentes econômicos e seus efeitos sobre preços e níveis de equilíbrio. A 
respeito de microeconomia, julgue o item subsequente. 
A curva de demanda por determinada mercadoria comprada a preço de 
mercado, mantendo-se constantes a renda e os preços nominais das demais 
mercadorias, está relacionada às quantidades de equilíbrio dessa mercadoria. 
Comentários: Mantendo-se tudo o mais constante (condição coeteris 
paribus), a curva da demanda de um bem é uma função que relaciona preço e 
quantidade demandada. Logo, a alternativa está correta. 
Gabarito: Correto 
Bem de Giffen Viola a lei da demanda 
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Algebricamente, a curva de demanda é expressada a partir de uma 
função que relaciona a quantidade demandada do bem ao seu preço. Por 
exemplo, q = 30 – 5p. A tabela a seguir ilustra essa relação para esse 
exemplo. Percebam que, em linha com o que sustenta a lei da demanda, a 
quantidade demandada reduz com o aumento do preço. 
Preço (p) 
Quantidade 
demandada (q) 
1 25 
2 20 
3 15 
4 10 
5 5 
6 0 
 
 
Um tema que às vezes é objeto de cobrança em prova é a diferença 
entre demanda de mercado e demanda individual. 
Um tema que às vezes é objeto de cobrança em prova é a diferença 
entre demanda de mercado e demanda individual. A demanda de mercado é 
a soma de todas as demandas individuais por determinado bem a um 
determinado preço. Ou seja, para encontrar a quantidade demandada de 
mercado, somamos as quantidades encontradas no eixo horizontal das curvas 
de demanda individuais. Por isso, dizemos que a demanda de mercado é a 
soma horizontal das diversas curvas de demanda individuais. 
 
Voltemos ao nosso exemplo anterior cuja demanda individual era 
descrita pela função q = 30 – 5p. Digamos que o mercado seja composto por 
100 indivíduos, cada um consumindo segundo a função de demanda 
individual. A demanda de mercado, denotada aqui por Q, corresponde à soma 
das 100 demandas individuais q. Assim, Q = 100q. Isto é, 
Q = 100q 
Q = 100 x (30 – 5p) = 3.000 – 500p 
Dessa forma, a demanda de mercado correspondente é descrita pela 
função Q = 3.000 – 500p. A tabela abaixo ilustra a relação entre a quantidade 
demandada pelo mercado e o preço. 
Demanda de 
mercado 
Soma 
HORIZONTAL 
das demandas 
individuais 
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Preço (p) 
Quantidade 
demandada (q) 
1 2.500 
2 2.000 
3 1.500 
4 1.000 
5 500 
6 0 
 
Esboçando as curvas de demanda individual e de mercado, percebemos 
que tão somente o eixo horizontal, que se refere à quantidade demandada, foi 
somado. O eixo vertical, que corresponde ao preço, se manteve inalterado. 
 
12- (FCC/Analista DPE-RS/2013) A curva de demanda 
a) individual possui inclinação descendente, enquanto a curva de demanda de 
mercado dela derivadasempre apresenta inclinação ascendente. 
b) de mercado de um dado bem resulta da agregação, para cada preço, das 
demandas dos consumidores individuais. 
c) individual está relacionada ao desejo dos consumidores em adquirir 
determinado bem, ao passo que a demanda de mercado refere-se à 
concretização da compra, o que se denomina demanda efetiva. 
d) de mercado é resultado da soma vertical das diversas curvas de demanda 
individual. 
e) de mercado de um dado bem tem sua constituição influenciada pelo preço 
dos chamados bens concorrentes, mas não afeta a inclinação da curva de 
demanda individual dela derivada. 
p 
q 
Demanda Individual p 
Q 
Demanda de Mercado 
3 
15 1.500 
C
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Comentários: A questão aborda as diferenças entre a curva de demanda 
individual e de mercado. 
a) individual possui inclinação descendente, enquanto a curva de demanda de 
mercado dela derivada sempre apresenta inclinação ascendente. 
Errado. A curva de demanda apresenta inclinação descendente, seja ela 
individual, seja ela de mercado, pois mesmo para a curva de mercado a 
relação entre preço e quantidade demandada é inversa (quando o preço do 
bem sobe, a quantidade demandada diminui). 
b) de mercado de um dado bem resulta da agregação, para cada preço, das 
demandas dos consumidores individuais. 
Correto. A alternativa traz a definição de curva de demanda de mercado. 
c) individual está relacionada ao desejo dos consumidores em adquirir 
determinado bem, ao passo que a demanda de mercado refere-se à 
concretização da compra, o que se denomina demanda efetiva. 
Errado. O conceito de curva de demanda de mercado está incorreto. A 
alternativa b) traz a definição adequada. 
d) de mercado é resultado da soma vertical das diversas curvas de demanda 
individual. 
Errado. A curva de demanda de mercado é resultado da soma horizontal das 
diversas curvas de demanda individual. 
e) de mercado de um dado bem tem sua constituição influenciada pelo preço 
dos chamados bens concorrentes, mas não afeta a inclinação da curva de 
demanda individual dela derivada. 
Errado. Se o preço dos bens concorrentes são relativamente mais baixos, 
então a demanda do bem será mais elástica. Afinal, se houver um aumento do 
preço do bem ofertado, os agentes o substituirão pelo bem concorrente. 
Quanto mais elástica é a demanda de um bem, menor será a sua inclinação. 
Logo, o preço dos bens concorrentes afeta sim a inclinação da curva de 
demanda. 
Gabarito: B 
 
Compreendido o conceito de demanda e o formato da curva que a 
representa, passemos agora ao estudo dos fatores que afetam a demanda. 
 
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2.1.1 – Fatores que afetam a demanda 
Pessoal, muita atenção a este tópico, pois é o tema da teoria da oferta e 
demanda que mais cai em provas! 
1. Preço 
Esse fator é um desdobramento imediato da lei da demanda. O aumento 
do preço reduz a quantidade demandada, o mesmo vale para o oposto. O mais 
importante em relação ao preço é que não há deslocamento da curva de 
demanda, mas sim um deslocamento ao longo da curva. Observem no 
gráfico abaixo. 
 
 
As bancas adoram explorar isso, pessoal. Fiquem atentos! 
 
P 
Q 
Deslocamento ao longo 
da curva 
100 
50 
20 40 
A 
B 
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13- (FCC/Auditor Fiscal da Receita Estadual RJ/2014) 
Os formuladores de políticas públicas, muitas vezes, desejam influenciar a 
quantidade de cigarros consumidos pela população em função dos efeitos 
adversos do fumo sobre a saúde. A política por eles utilizada pode atingir esse 
objetivo de duas maneiras: 
I. Comunicados públicos, alertas obrigatórios nas embalagens de cigarros e 
proibição de publicidade de cigarros na Televisão e em Rádio. 
II. Elevação do imposto sobre fabricação e consumo dos cigarros. 
A Curva de Demanda terá, de acordo com as políticas I e II utilizadas, os 
comportamentos expressos em: 
 Política I Política II 
a) Desloca a curva de demanda para 
a esquerda. 
Resulta em um movimento ao 
longo da curva de demanda. 
b) Desloca a curva de demanda para 
a direita. 
Desloca a curva de demanda para 
a direita. 
c) Resulta em um movimento ao 
longo da curva de demanda. 
Desloca a curva de demanda para 
a esquerda. 
d) Desloca a curva de demanda para 
a direita. 
Resulta em um movimento ao 
longo da curva de demanda. 
e) Resulta em um movimento ao 
longo da curva de demanda. 
Desloca a curva de demanda para 
a direita. 
 
Comentários: Essa questão é um estudo de caso extraído do livro do Mankiw, 
“Introdução à Economia”. O autor afirma que os formuladores de políticas 
públicas podem reduzir o consumo de cigarros de duas maneiras: deslocando 
a curva de demanda para a esquerda através de comunicados públicos, alertas 
obrigatórios nas embalagens de cigarros e proibição de publicidade de cigarros 
na TV (Política I); ou então elevando o preço dos cigarros através de uma 
taxação mais gravosa sobre o bem, o que provoca um deslocamento ao longo 
da curva de demanda (Política II). 
É importante lembrar: sempre que se falar em variação no preço do bem, 
estamos nos referindo a um deslocamento ao longo da curva. Quando há 
variação em outras variáveis, haverá um deslocamento de toda a curva. 
Gabarito: A 
 
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14- (CESPE/Analista Administrativo - ANAC/2012) Com 
relação à demanda do consumidor, julgue o item subsequente. 
A demanda por um bem é influenciada por uma série de variáveis, como renda 
e preferências, por exemplo, portanto, considerando-se constante o preço do 
bem, as mudanças nessas variáveis implicam o deslocamento da curva de 
demanda para a direita ou para a esquerda, segundo o tipo de efeito 
observado. 
Comentários: Com exceção do preço, a variação das diversas variáveis 
afetam a curva de demanda do bem, deslocando-a para direita ou para a 
esquerda, segundo o efeito observado. Se a variação fosse tão somente do 
preço, o deslocamento seria apenas ao longo da curva. Portanto, ao manter o 
preço do bem constante, a assertiva está correta. 
Gabarito:Correto 
 
Como a curva de demanda mostra a relação entre preço e quantidade 
demandada mantendo os muitos outros fatores constantes, então havendo 
alteração desses outros fatores, haverá deslocamento da curva. Se a 
variação do fator aumentar a quantidade demanda a um dado preço, a curva 
desloca para a direita. Se diminuir a demanda, desloca para a esquerda. 
 
 
 
Vejamos graficamente como isso acontece. 
Deslocamento p/ direita
Deslocamento p/ esquerda
Demanda 
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Vamos então analisar esses fatores que deslocam a curva de 
demanda. 
 
 
2. Renda 
Em geral, quando a renda do consumidor aumenta, há um aumento do 
consumo. Essa regra é valida para os bens normais. 
 
Porém, essa regra não é válida para os bens inferiores. Para esses 
bens, um aumento da renda do consumidor leva a uma redução da demanda 
pelo bem. Um exemplo de bem inferior é a passagem de ônibus. Se a sua 
renda aumentar, você tomará menos ônibus e passará a andar mais de carro 
ou de táxi. Outro exemplo é a carne de segunda, como o acém e o coxão 
duro. Se a sua renda aumentar, você vai consumir menos acém e 
provavelmente passará a consumir mais picanha. 
 
 
𝑄1 
P 
Q 
𝐷1 
 
𝐷2 𝐷3 
𝑄2 𝑄3 
𝑃 
Redução da 
demanda 
Aumento da 
demanda 
Bem normal 
 
Renda 
Quantidade 
demandada 
 
Bem inferior 
 
Renda 
Quantidade 
demandada 
 
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15- (ESAF/Analista de Comércio Exterior - 
MDIC/2012) Com relação ao mecanismo de funcionamento de mercado é 
correto afirmar que 
a) em se tratando de um bem normal, um aumento na renda dos 
consumidores levará a uma redução na quantidade de equilíbrio desse bem. 
b) a curva de demanda de um determinado bem desloca-se para a esquerda 
quando o preço desse bem aumenta. 
c) um aumento na renda dos consumidores induz uma redução nos preços de 
equilíbrio dos bens inferiores. 
d) todo bem de Giffen é um produto importado. 
e) a posição da curva de oferta de um bem não depende dos preços dos 
insumos empregados em sua produção. 
Cometários: A questão explora conceitos sobre os diferentes tipos de bens e 
os efeitos da variação de preço e renda sobre as curvas de oferta e demanda. 
a) em se tratando de um bem normal, um aumento na renda dos 
consumidores levará a uma redução na quantidade de equilíbrio desse 
bem. 
Errado. Sendo o bem normal, um aumento na renda dos consumidores fará 
com que eles consumam mais do bem. Este aumento desloca a curva de 
demanda para direita e, consequentemente, aumenta a quantidade de 
equilíbrio. 
b) a curva de demanda de um determinado bem desloca-se para a esquerda 
quando o preço desse bem aumenta. 
Errado. A variação do preço do bem não desloca a curva de demanda. A 
resposta da quantidade ofertada às variações no preço é representada por 
movimentos ao longo da curva de demanda. 
c) um aumento na renda dos consumidores induz uma redução nos preços de 
equilíbrio dos bens inferiores. 
Correto. Os bens inferiores são aqueles para os quais, tudo o mais mantido 
constante, um aumento na renda leva a uma diminuição da demanda. Sendo 
assim, um aumento na renda dos consumidores desloca a curva da demanda 
para a esquerda, reduzindo o preço de equilíbrio. 
d) todo bem de Giffen é um produto importado. 
Errado. Um bem de Giffen é um bem para o qual um aumento no preço 
provoca um aumento na quantidade demandada. Trata-se de um bem 
inferior com um comportamento anômalo que viola a lei da demanda. 
e) a posição da curva de oferta de um bem não depende dos preços dos 
insumos empregados em sua produção. 
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Errado. Veremos ao longo do curso que a curva de oferta de um bem é dada 
pelo trecho ascendente da curva de custo marginal de produção a partir do 
ponto mínimo da curva de custo variável médio. Logo, há sim dependência dos 
preços dos insumos na posição da curva de oferta. 
Gabarito: C 
 
3. Preços de bens relacionados 
A variação no preço de outras mercadorias pode afetar a demanda por 
um determinado bem. Por exemplo, o que aconteceria com a demanda por 
Pepsi se o preço da Coca-cola aumentasse? Certamente as pessoas passariam 
a consumir menos Coca e consumiriam mais Pepsi. Dizemos então que esses 
são bens substitutos entre si. 
 
Agora vamos pensar no que aconteceria com a demanda por cartuchos 
de tinta para impressora se o preço da impressora aumentasse. Ora, se o 
preço da impressora aumentar, suas vendas cairão. Com menos impressoras 
vendidas, menor será a demanda por cartuchos de tinta. Dizemos então que 
esses são bens complementares. Outro exemplo clássico para o brasileiro 
seria o arroz e feijão, bens que normalmente são consumidos em conjunto. 
 
Existe ainda o caso extremo dos bens complementares, em que os bens 
necessariamente devem ser consumidos em conjunto, trata-se dos bens 
complementares perfeitos. Temos como exemplo os sapatos direito e 
esquerdo. 
 
4. Gostos 
Se os consumidores gostam mais de um bem, eles compram mais desse 
bem. Esse é o fator explorado pelas campanhas publicitárias. O objetivo 
dessas campanhas é alterar as preferências dos consumidores fazendo crescer 
a demanda pelo produto. 
 
Bens substitutos 
 
Preço 
de um 
Demanda 
pelo outro 
 
Bens 
complementares 
 
 
Preço 
de um 
Demanda 
pelo outro 
 
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5. Expectativas 
As expectativas dos consumidores quanto ao futuro podem afetar suas 
demandas no presente. Por exemplo, se o consumidor acredita que o preço 
dos imóveis vai cair no futuro, ele vai esperar para comprar. Ou seja, as 
expectativas de queda de preços leva a uma redução da demanda no 
presente. O mesmo raciocínio vale para as expectativas de aumento de 
preços. 
 
6. Número de compradores 
Quanto maior o número de pessoas que desejam adquirir um bem, 
maior será a sua demanda. 
 
 
 
 
Deslocam
a curva de 
demanda
Renda
Preços de 
bens
relacionados
Gostos
Expectativas
Número de 
compradores
Variação no 
Preço 
Deslocamento ao longo 
da curva de demanda 
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16- (CESPE/Diplomata - MRE/2012) Suponha que o 
aumento substancial dos preços cobrados para o estacionamento de veículos 
nas grandes cidades eleve a quantidade demandada de corridas de táxi nesses 
locais. Dessa forma, conclui-se que esse aumento de preços provoca um 
deslocamento ao longo da curva de demanda por serviços de táxi. 
Comentários: Essa questão explora o efeito da variação do preço de bens 
relacionados sobre a curva de demanda. Devemos observar que o uso de 
veículos próprios e os serviços de táxi são bens substitutos, pois se houver 
aumento dos gastos com veículo próprio, como estacionamento, combustível, 
imposto e outros, haverá redução do seu uso em contrapartida a um aumento 
do uso de transporte alternativo (ônibus, táxi, bicicleta). O que desloca a 
curva de demanda por serviços de táxi para a direita. 
O deslocamento é de toda a curva de demanda, e não ao longo dela, como 
afirma a assertiva. O deslocamento seria ao longo da curva de demanda se 
estivéssemos diante de apenas uma variação no preço dos serviços de táxi, 
quando na verdade estamos diante da variação no preço de um bem 
substituto aos serviços de táxi. 
Gabarito: Errado 
 
17- (FGV/Economista - CODEBA/2010) Margarina e 
manteiga são bens substitutos. Logo, um aumento no preço da manteiga 
poderá acarretar 
a) um deslocamento da curva de demanda de manteiga para a esquerda. 
b) um aumento na quantidade demandada de manteiga. 
c) um deslocamento da curva de manteiga para a direita. 
d) um deslocamento da curva de demanda de margarina para a direita. 
e) uma redução na quantidade demandada de margarina. 
Comentários: A questão aborda o preço dos bens relacionados como variável 
que pode deslocar a curva de demanda de um bem. Sendo manteiga e 
margarina bens substitutos, o aumento no preço da manteiga fará o 
consumidor trocar seu consumo pela manteiga. Logo, haverá aumento da 
demanda por margarina, deslocando sua curva para a direita, conforme 
aponta a alternativa d). 
Gabarito: D 
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18- (FGV/Técnico de Fomento - BADESC/2010) Uma 
campanha de marketing bem sucedida consegue afetar as preferências do 
consumidor, alterando dessa forma a demanda. 
Assim, os deslocamentos e o resultado final de equilíbrio de mercado são 
dados por: 
a) a curva de demanda se desloca para a direita, o preço aumenta e a 
quantidade de equilíbrio aumenta. 
b) a curva de demanda se desloca para a esquerda, o preço diminui e a 
quantidade de equilíbrio diminui. 
c) a curva de demanda se desloca para a direita, o preço diminui e a 
quantidade de equilíbrio aumenta. 
d) a curva de demanda se desloca para a direita, o preço aumenta e a 
quantidade de equilíbrio diminui. 
e) a curva de demanda se desloca para a esquerda, o preço aumenta e a 
quantidade de equilíbrio aumenta. 
Comentários: Os gostos dos consumidores afetam positivamente a curva de 
demanda. Se a campanha de marketing foi bem sucedida, ela aumentou a 
preferência dos consumidores por determinado bem. Quem prefere mais um 
bem, compra mais dele. Logo, há aumento da demanda, deslocando sua curva 
para a direita e elevando o preço e a quantidade de equilíbrio. 
Gabarito: A 
 
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2.2 - Oferta 
A oferta é aquilo que os vendedores querem e podem vender, em uma 
dada quantidade, a um determinado preço, durante determinado período. A 
curva de oferta expressa essa relação entre o preço de um bem e a 
quantidade ofertada. A curva de oferta é derivada da lei da oferta, que 
enuncia o seguinte: “com tudo o mais mantido constante, quando o preço de 
um bem aumenta, a quantidade ofertada deste bem também aumenta; 
quando o preço diminui, a quantidade ofertada também diminui.” 
 
Observe então que, ao contrário da curva de demanda, existe uma 
relação direta entre as variáveis preço e quantidade ofertada. Esta relação 
nos fornece uma curva de oferta positivamente inclinada, como 
observamos abaixo. 
 
No entanto, assim como na curva de demanda, há uma exceção a essa 
regra. Essa exceção ocorre quando determinada indústria perfeitamente 
competitiva está operando na região de economias de escala. Nesse caso, 
quanto maior a produção da indústria, menor será o preço pelo qual as 
empresas estarão dispostas a vender seu produto. Assim, a curva de oferta 
será negativamente inclinada. Pessoal, não se preocupem com essa exceção 
no momento. Veremos isso com mais detalhes quando estudarmos a teoria da 
firma. 
Por fim, da mesma forma como estudamos a curva de demanda de 
mercado, a curva oferta de mercado é a soma horizontal das diversas 
curvas de oferta individuais. 
Lei da Oferta 
 Preço Quantidade 
 
Preço Quantidade 
P 
Q 
Curva de oferta 
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2.2.2 – Fatores que afetam a oferta 
Vamos agora analisar alguns dos diversos fatores que afetam a oferta. 
 
1. Preço 
Aqui vale a mesma regra que estudamos para a curva de demanda: 
alterações no preço provocam deslocamento ao longo da curva de oferta. 
 
 
Da mesma forma como a curva de demanda, se algum fator, que não o 
preço, for alterado, haverá deslocamento da curva de oferta. Se a variação 
do fator aumentar a quantidade ofertada a um dado preço, a curva desloca 
para a direita. Se diminuir a demanda, desloca para a esquerda. 
 
 
Vejamos graficamente como isso acontece. 
Deslocamento p/ direita
Deslocamento p/ esquerda
Variação no 
Preço 
Deslocamento ao longo 
da curva de oferta 
P 
Q 
Deslocamento ao 
longo da curva 100 
50 
20 40 
A 
B 
Oferta 
C
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 www.exponencialconcursos.com.brVamos então analisar esses fatores que deslocam a curva de oferta. 
 
2. Preço dos insumos 
Se o preço do trigo aumenta, o que acontece com o lucro do padeiro? 
Diminui, correto? Em resposta a isso, ele reduz sua produção de pão, 
passando a produzir outra coisa em que possa alcançar lucros mais altos. 
Assim, existe uma relação inversa entre a oferta de um bem e o preço de seus 
insumos. 
 
3. Tecnologia 
Os avanços tecnológicos são capazes de reduzir os custos de produção 
das empresas. Assim, com custos menores, as empresas alcançarão lucros 
maiores e, consequentemente, ofertarão mais. 
 
4. Expectativas 
Se há expectativas de queda dos preços no futuro, os vendedores 
desfarão de seus estoques o quanto antes. Sendo assim, expectativas de 
queda nos preços futuros aumentam a oferta presente. 
 
5. Número de vendedores. 
Naturalmente, quanto mais vendedores no mercado, maior será a oferta 
de bens. 
𝑄1 
P 
Q 
𝑆1 
 
𝑆2 𝑆3 
𝑄2 𝑄3 
𝑃 
Redução da 
oferta 
Aumento da 
oferta 
C
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2.3 – Resumo: fatores que afetam a demanda e a oferta 
 Demanda Oferta 
Deslocam a curva 
Renda Sim - 
Preço de bens relacionados Sim - 
Preço de insumos - Sim 
Gastos Sim - 
Tecnologias - Sim 
Expectativas 
 
Sim Nº de compradores e 
vendedores 
 
 
Deslocam a 
curva de 
oferta
Preço dos 
insumos
Tecnologia Expectativas
Número de 
vendedores
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3 – Equilíbrio de Mercado 
O equilíbrio de mercado nada mais é do que a situação na qual o preço 
de mercado atingiu o nível em que a quantidade ofertada é igual à 
quantidade demandada. Graficamente, isso ocorre no ponto de intersecção 
entre a curva de oferta e a curva de demanda. 
 
19- (ESAF/SUSEP/2010) Considere que as curvas de 
oferta e de demanda por um determinado bem possam ser representadas 
pelas seguintes equações: 
Qs = 4.p - 3 
Qd = 9 - p2 
Onde Qs = quantidade ofertada do bem, P = preço do bem e Qd = quantidade 
demandada pelo bem. 
Considerando essas informações, o preço e a quantidade de equilíbrio de 
mercado para esse bem são, respectivamente, 
a) 2 e 2 
b) 5 e 5 
c) 2 e 5 
d) 4 e 5 
e) 2 e 4 
Comentários: O equilíbrio de mercado é a situação em que a oferta iguala a 
demanda. Sendo assim, Qs = Qd. 
Calculando o preço de equilíbrio (pe), teremos 
4.pe – 3 = 9 - pe2 
P 
Q 
Equilíbrio 
de mercado 
S 
D 
E 
𝑃𝑒 
𝑄𝑒 
C
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Podemos resolver essa equação de segundo grau usando a Fórmula de 
Bhaskara, mas isso toma um tempo razoável na hora da prova. O ideal é 
resolver por tentativa e erro usando as alternativas. 
Para fins didáticos, calculemos por Bhaskara 
pe2 + 4.pe – 12 = 0 
𝑝𝑒 =
−𝑏 ± √𝑏2 − 4 𝑎 𝑐
2 𝑎
 
𝑝𝑒 =
−4 ± √42 − 4 × 1 × (−12)
2 × 1
= 2 
Substituindo o preço de equilíbrio calculado em qualquer das equações de 
oferta e demanda do bem, obteremos a quantidade de equilíbrio. 
𝑞𝑒 = 4. pe – 3 = 5 
Dessa forma, o preço e a quantidade de equilíbrio de mercado são, 
respectivamente, 2 e 5. 
Gabarito: C 
 
20- (CESPE/Especialista em Regulação – ANEEL/2010) 
O mercado de um bem é considerado em equilíbrio quando a quantidade que 
os consumidores estiverem dispostos a adquirir a determinado preço coincidir 
com a quantidade que os produtores estiverem dispostos a vender a esse 
mesmo preço. O preço de equilíbrio será aquele em que a oferta e a demanda 
são iguais. 
Comentários: A questão traz a definição precisa de equilíbrio de mercado. 
Gabarito: Correto 
 
C
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E o que acontece quando uma economia não está operando em seu 
equilíbrio de mercado? Dizemos que nesse caso haverá excesso de oferta ou 
de demanda, a depender de o preço estar acima ou abaixo do equilíbrio. 
Vejamos graficamente como isso ocorre: 
 
Quando há excesso de oferta ou demanda o mercado tenderá 
automaticamente ao equilíbrio. É a famosa “mão invisível” de Adam Smith 
empurrando a economia para o equilíbrio. Havendo excesso de oferta, os 
vendedores reduzem seus preços para desfazerem seus estoques. No caso de 
excesso de demanda, os vendedores elevam seus preços sem que haja perda 
substancial de vendas. Os preços então se ajustam até que alcançem o 
equilíbrio de mercado. 
 
21- (FGV/Agente de Fiscalização – TCM-SP/2015) Na 
década de 60, o governo dos Estados Unidos passou a regular o preço do gás 
natural. Suponha que, naquele período, as curvas de demanda e de oferta do 
gás natural no país fossem dadas, respectivamente, por QD(P) = 14,8 – 1,6P 
e QS(P) = 2,8 + 0,4P, medidas em mil pés cúbicos de gás natural. Caso a 
regulação adotada por parte do governo dos Estados Unidos fosse um controle 
de preço que estipulasse um preço máximo por mil pés cúbico de gás natural 
dado por PMAX = 3 unidades monetárias, então o mercado de gás natural 
seria caracterizado por um excesso de: 
a) oferta de 5 mil pés cúbicos de gás natural; 
b) demanda de 5 mil pés cúbicos de gás natural; 
c) oferta de 6 mil pés cúbicos de gás natural; 
d) demanda de 6 mil pés cúbicos de gás natural; 
e) oferta de 7 mil pés cúbicos de gás natural. 
P 
Q 
S 
D 
P 
Q 
S 
D 
Excesso de 
oferta 
Excesso de 
demanda 
Qoferta Qoferta Qdemanda Qdemanda 
50 50 
70 
20 
C
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Comentários: Quando há estipulação de preço máximo de um bem pelo 
planejador central de uma economia (governo), duas situações podem 
ocorrer: 
1. O preço de equilíbrio é inferior ao preço máximo estipulado. 
2. O preço de equilíbrio supera o preço máximo estipulado. 
No primeiro caso não há efeitos no equilíbrio do mercado,os vendedores 
continuarão a praticar o preço de equilíbrio. Porém, no segundo caso, eles 
terão que vender seu produto abaixo do valor normal de mercado. Quando 
isso ocorre, haverá excesso de demanda pelo bem em relação à oferta. 
Assim, algo que nunca ocorrerá com a imposição de um preço máximo é 
excesso de oferta, portanto podemos descartar as alternativas A, C e E. 
Vejamos essa situação de imposição de preço máximo no gráfico abaixo: 
 
 
Calculemos os preços e as quantidades para PMAX = 3. 
QD = 14,8 – 1,6 x 3 = 10 
QS = 2,8 + 0,4 x 3 = 4 
Observem que a demanda supera a oferta em (10 – 4) = 6 mil pés cúbicos de 
gás natural, conforme aponta a alternativa D. 
Gabarito: D 
 
Quando houve congelamento de preços no governo Sarney, vários 
preços foram fixados abaixo do equilíbrio. O resultado que se via era a 
formação de imensas filas nos supermercados para poder comprar uma 
quantidade limitada de produtos. Em casos extremos de excesso de demanda 
ocorre o que chamamos de crise de abastecimento. 
P 
Q 
D 
S 
𝑃𝑒 
𝑄𝑒 
𝑃𝑀𝐴𝑋 
𝑄𝑠 𝑄𝑑 
Excesso de demanda 
𝑸𝒅 − 𝑸𝒔 
 
C
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3.1 – Mudanças do Equilíbrio 
Quando estudamos as curvas de oferta e demanda, vimos que existem 
alguns fatores que deslocam essas curvas conforme variam, como o preço de 
bens relacionados, a renda do consumidor, entre outros. Consequentemente, 
esse deslocamento altera o preço e a quantidade de equilíbrio. Vejamos como 
isso acontece: 
Digamos que diante de um aumento do preço da manteiga, as pessoas 
passaram a substituí-la por margarina. Temos então um caso em que um 
aumento do preço de um bem substituto provocou aumento da demanda 
pelo bem. No gráfico abaixo esse efeito está representado pelo deslocamento 
da demanda de D1 para D3. Observem que o preço e a quantidade de 
equilíbrio aumentaram, como esperávamos. 
O mesmo vale para o oposto, uma queda no preço da manteiga irá 
afetar negativamente a demanda por margarina e deslocará sua curva de 
demanda para a esquerda, reduzindo preço e quantidade de equilíbrio. 
 
Vamos supor agora que em razão de um surto de gripe aviária, vários 
frangos de granja precisaram ser abatidos e descartados. Devido a isso, houve 
uma queda da oferta e, consequentemente, deslocamento de sua curva para 
a esquerda. No gráfico, vemos esse deslocamento da oferta inicial de S1 para 
S2. Observe que o novo preço de equilíbrio é maior, porém houve redução 
da quantidade de equilíbrio. 
Agora vamos imaginar o que aconteceria com a oferta de arroz com o 
advento de uma nova tecnologia de irrigação que reduza drasticamente os 
custos de cultivo do bem. Nesse caso haverá um incentivo à produção, ou 
seja, um aumento da oferta de S1 para S3. Neste novo equilíbrio, teremos uma 
quantidade maior do bem sendo vendida a um preço menor. 
𝑄1 
P 
Q 
𝐷1 
 
𝐷2 𝐷3 
𝑄2 𝑄3 
P1 
Redução da 
demanda 
Aumento da 
demanda 
𝑆1 
 
P
3
 
P
2
 
C
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Pessoal, esse é o tema que mais cai sobre teoria da oferta e demanda 
em concursos. Por isso, vou ensinar uma técnica para vocês aplicarem na hora 
da prova e acertarem qualquer questão sobre isso. 
 
Vamos ver como o tema é cobrado em provas. 
22- (FCC/Analista de Controle Externo - TCE-CE/2015) 
Uma queda em ambos – preço e quantidade – é devido 
a) à queda da oferta, com a demanda constante. 
b) ao aumento da oferta, com a demanda constante. 
c) à queda da demanda, com a oferta constante. 
d) ao aumento da demanda, com a oferta constante. 
e) ao aumento da oferta e ao aumento da demanda. 
Comentários: Esbocemos o gráfico da oferta e demanda e analisemos as 
alternativas. 
Desenhar as 
curvas de oferta 
e demanda
Verificar se o 
evento afeta
oferta, demanda 
ou ambas
Verificar em que 
direção a curva 
se desloca
Verificar no 
gráfico onde está 
o novo 
equilíbrio
Q1 
P 
Q 
S1 
 
S2 
 
S3 
 
Q2 Q3 
Redução da 
oferta 
Aumento da 
oferta 
D1 
 
P
1
 
P
2
 
P
3
 
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Uma queda em ambos – preço e quantidade – é devido 
a) à queda da oferta, com a demanda constante. 
Se houver queda da oferta (deslocamento para a esquerda), o preço de 
equilíbrio aumentará. 
 
b) ao aumento da oferta, com a demanda constante. 
O deslocamento da curva de oferta para a direita diminui o preço, porém 
aumenta a quantidade de equilíbrio. 
P 
Q 
D 
S 
P
e
 
Q
e
 
P 
Q 
D 
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S’ 
P’
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c) à queda da demanda, com a oferta constante. 
Correto. Deslocando a curva de demanda para a esquerda, tanto o preço 
quanto a quantidade de equilíbrio diminuem. 
 
d) ao aumento da demanda, com a oferta constante. 
O efeito é oposto, haverá aumento de preço e quantidade de equilíbrio. 
 
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e) ao aumento da oferta e ao aumento da demanda. 
O deslocamento de ambas as curvas para a direita certamente aumentará a 
quantidade de equilíbrio. Porém, nada se pode afirmar sobre o preço 
observado neste equilíbrio. Isso dependerá da intensidade com que cada curva 
se desloca. 
 
Gabarito: C 
23- (FGV/AFRE – ICMS RJ/2011) As recentes chuvas na 
região serrana do Rio de Janeiro reduziram a produção de verduras. Ao 
mesmo tempo, o governo realiza uma campanha para divulgar os benefícios 
de uma alimentação rica em verduras. 
Com base nesses dois eventos, a respeito do preço e da quantidade de 
equilíbrio no mercado de

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