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Prévia do material em texto

Trompete, Cornets E Fluegelhorn:
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PRATICú
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- fn/r . I
ilNETODO PRATICO
Para TROMPETES, CORNETS,
POCKETS ( Pícolos ) e FLUEGELHORNS
SAXHORNS e MELOFONES
2a Edição
Reprodução Proibida por Lei
Obra Registrada no Escritório de Direitos Autorais da Biblioteca Nacional
Ministério da Cultura em 0710312006 sob ne 371.013 no Livro 687, Folha 173
Todos os Direitos Reservados
Ronaldo Dias de Almeida
Rua Rita Lima , 325 - Remanso Campineiro
Hortolândia - SP. Tet.: (19) 3897-3351
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Intro[uçõo
O Método Prático para Trompete foi desenvolvido com o objetivo de colocar a disposição
dos professores de Trompete , Cornet e Flugelhorn , um método didático e como o próprio
nome já diz, ter a praticidade de desenvolver vários tipos de exercícios numa sequência
progressiva, que permitirá ao aluno assimilar o domínio do instrumento sem grande esforço .
Além dos exercícios técnicos , criteriosamente dosados , o método dispõe desde o início de
exercícios melódicos , onde o aluno irá executar de forma recreativa , os conhecimentos
adquiridos nas primeiras lições , incentivando - o a manter o entusiasmo sempre crescente
pelo instrumento.
Escrito em Português , este trabalho destinado aos alunos inicíantes no instrumentos ,
tem a base necessária para ajudar o professor nesta tareÍa sempre árdua e de grande
responsabilidade de guiar os primeiros passos do aluno.
O método é dividido em seis módulos, cada um desenvolvendo um avanço técnico e musical
em cada ítem especíÍico. Cada módulo divide-se em trinta fases.
O aprendiz estudará todos os módulos simultaneamente , por fases , que são todas as lições
descritas em cada linha horizontal na tabela da página seis, as quais sendo estudadas sem
interrupção , o aluno terá um desempenho satisÍatório .
Os pontos onde tiver diÍiculdades devem receber maior empenho e não serem deixados para trás .
A paciência é necessária .
Para atingirmos nossos objetivos musícais, precisamos não só de muito estudo , mas também
também de uma organização do nosso tempo de prática , de forma que cada hora renderá
o melhor possível . Ganhe o seu próprio tempo !
O Instntmento
O Tfompete - é o mais antigo instrumento de sôpro da Íamília dos metais. Tendo seus primórdios em
1350, veio através dos tempos e logo após o ano de 1600 , foiacolhido
nas orquestras de então, participando de óperas e músicas sacras .
O Trompete (termo batizado corretamente pelos Íranceses , signiÍica
pequena trompa ) é descendente do Clarim ( campana longa ).
Consistia de um tubo reto de metal, isto é, um tubo de paredes
paralelas, dobrado convenientemente em voltas oblongas, com bocal
e campãnula nas extremidades . O Íormato limitava sua aplicabilidade
musical, pois possuía apenas as notas disponíveis ao comprimento do tubo. Somente por volta de 1815 , é
que o trompete recebendo a introdução do sistema de válvulas (pistões ), tornou-se o Clarim cromático .
Doravante, transÍormou-se num instrumento musical ágil , com excelente extensão de escala , timbre
rico e harmonioso, brilhante e dominador, enÍim, em um Instrumento moderno.
Há vário tipos de trompete , segundo sua aÍinação . Um dos mais usados é o de afinação em Sib ,
cuia partitura é escrita um tom acima do som real. Existem também os de afinação em Dó, Mib ,
Ré(deBac.h) e Fá(Pícollo) , de registros mais agudos. Seu som é escrito na clave de Sol.
Por causa dos pistos, popularmente chamava-se Pistão , vindo do francês píston, pouco usado atualmente.
O Gofnet - é descendente de um outro tipo de Clarim , semelhante ao acima descrito, porem
sendo construído com um tubo de metal de formato cônico. isto é.
um tubo de paredes não paralelas.
Da mesma Íorma, este Clarim cônico, ao receber o implante do
sistema de válvulas , passou a chamar - se Cornetim , Corneta de
válvulas ou Corneta de pistões . O tubo é mais larqo que o trompete
moderno e o bocal mais Íundo, com a taça mais suavemente encaixada
na garganta. Sua sonoridade é mais suave, redonda e menos brilhante
do que a do trompete. Atualmente, é muito usado na Europa.
O Pocket 
- 
quer dizer:Trompete de bolso em Sib, na mesma afinação do trompete comum .
É um trompete de reduzidíssimas dimensões, que graças ao seu
design compacto, cativa o espectador e cabe em qualquer
espaço .
O Fluegelhofn 
- 
Este pertence à Íamília dos instrumentos de tubo cônico (horn) . É afinado
em Sib como o Cornet , porém sua campana é maior do que a do
trompete moderno.
Devido a estas propriedades, o seu timbre é mais aveludado,
robusto e doce, parecendo mais grave .
Atualmente é muito usado nas bandas euroçÉias.
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E
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Conseffro.r Çerais
O bOCal é uma pequena câmara onde ressoam as vibrações produzidas pelos lábios apoiados
na borda, e conduzidos para o instrumento por um oriÍício. É uma das partes mais importante do
instrumento , pois ele possibilita ao instrumentista desenvolver uma técnica segura, objetiva e flexível
para produzir o som desejado. Podemos dividir o bocal em quatro partes:
- A borda. ou anel - quanto mais larga , maior a sensação de conÍorto , pois a área de apoio dos
lábios será maior. Quanto mais fina , melhor será a precisão dos ataques e ligaduras (Ílexibilidade) .
- 
A taca - quanto mais larga e funda, mais os lábios irão vibrar, produzindo o som com mais
harmônicos e mais escuro . Quanto mais rasa , o som será mais brilhante pois não terá os harmônicos
inÍeriores .
- A qarqanta- é o oriÍício entre a base da taça e o início do "back-bore".Ela tem inÍluência na
aÍinação e na resistência do executante.
- O "@[@," - é o cone que vai da garganta à saída do bocal. Quanto mais uniforme for a
relação entre seu cone com a taça , mais uniforme será a aÍinação do instrumento.
A escolha deve ser racional , considerando três aspectos:
o instrumento que possui , a sonoridade que almeja e a sua constituição física.
A partir daí será Íácil chegar no modelo adequado.
Para uma boa escolha, procure ajuda de um proÍissional .
Bocais recomendados para situações normaís ( iniciante ) :
Bach, Weri l ou Yamaha :7C ou 10/z ou 11C4 da Yamaha
GonsgwaçãO: o instrumento deve estar sempre em boas condições mecânicas, com as
válvulas e os tubos bem lubriÍicados . Lavar sempre com detergente neutro e usar lubriÍicante apropriado.
As condições do instrumento inÍlui grandemente no sucesso ou falhas na formação do músico .
O instrumento deve ser carregado cuidadosamente e quando uma anormalidade for descoberta,
deve-se procurar consertar imediatamente .
EmbOGadura é a maneira específica de colocar o bocal na boca . A regra fundamental é que a
tensão necessária para os lábios vibrarem em cada nota, deve partir de um trabalho dos próprios
músculos envolvidos na embocadura , e não da pressão do bocal contra os lábios .
O bocal coloca 
- se no centro da boca , apoiado mais no lábio superior e menos no inÍerior.
Ao emitir o ar no bocal , tomar o cuidado de não fazer bochechas . A respiração pratica - se abrindo
um pouco as extremidades dos lábios, sem mover o bocal da posição em que se acha.
Estudos sucessivos contribuirão para uma boa formação da embocadura.
deve ser reta , desde o primeiro dia ; pois é indispensável
tanto para estética como para o sistema respiratório .
Não inclinar a cabeça.
O instrumento segura-se com a mão esquerda , deixando
a direita livre para acionar as chaves, cada uma com
o dedo correspondente, usando a pontados dedos.
O instrumento tem uma inclinação adequada, com
mais ou menos 45e de inclinação .
A Posição Oo busto do executante
Ín[ice - Wíó[ufos
3 - Escalas e Arpejos
I - Escala Cromática e Tabela de Harmônicos Pâe. 7
2 - ExercíciosRítmicos e das Posições
4 - Intervalos
5 - Flexibilidade
6 - Ornamentos
Pâg. L2
Pág.22
Pâg.35
Pâg.42
Pág.47
7 - Estudos Melódicos Pâg.49
[as lFasesta6efa
Em cada módulo, o número da esquerda corresponde ao número da página
Os números dentro dos círculos são os mesmos da lição.
Quando o aluno completar o estudo, o proÍessor assinala com u* X
|l(!üo$
tases\
Snmálicr
Poq. LicÕo
fiítrs I
Posiç8estscalas o AnaiosPóo l icóo lntenualosPoo. Licoo Ílexi[iliüadePóo l icóo lntenpnehgãoPoo. Licóo
1 DAa'-vv. Liçoo 14 ae 27 ffi)
2 08 Ã 10 .r) (z 14 (r) (r) 27 1rì 34 (r) 41 o@
3 08 (r) 10 @ 15 c@o 27 (O 34 (r) 42 (s)
4 08 o 10 (4 16 (s) (s) (tE 28 (+) (s) 34 (r) 42 (4
5 08 b\ 10 (r, 17 (rD GD 09 28 (e) 34 (z) 43
6 08 e 10 (o) 17 @ (r9 (rÒ 29 (z) 34 h) 43 G)
7 OB 1?ì 10 (z) 18 6)6D 29 (s) 34 ( 7\ 44 (z)
I 08 (z) 10 (s) 19 (1D 29 (s) 35 (s) 44 (t)
I 08 12) 10 (s) 19 @ 29 @ 35 (ì 44 (s)
10 08 aì 11 (s) 19
€) 29 (s) 35 (3,) 44 (s)
11 08 (z) 11 (e) 19 aà 29 (s) JC (r) 45 o
12 08 (s) 11 00 2A @ 30 €E 35 (+) 45 (q)
13 08 (3) 11 @ 20 eÒ 30 (rÒ 35 14) 46 (rr)
14 08 (ì 11 GD 20 @€Ò 30 GE 35 (4 46 úr)
15 08 :3) 11 GD 21 @ 30 (rD 35 (4 45 GO
16 08 (r) 11
ۈ 21 @ 30 GD 35 (+) 45 (r0
17 08 (s) 11 (rz) 21
€D 6E 30 (1t 35 (4 46 (tz,t
18 08 (+) 11 G3) 22 @ 30 a) 35 (+) 46 (t2r
19 OB t4) 11 6D 22 @ 3ï G9 36 (r, 47 (rs)
2A 08 ír) 12 6E 22 6) 6E 3l (r) 36 t f , ) 47 (rsl,
21 08 (Ò 12 @ 23 €ì 3l (r+) 36 t ) ) 47 @
22 08 (+) 12 G9 23 @ 3r G4 36 (s) 47 (rÒ
23 08 (r) 12 (r) 23 6ì 6D 3ï (19 36 ( f ,1 48 (1ì
24 08 12 GÒ 24 @ 3l €9 36 [], 48 úi
25 08 12 (r0 24 @ 32 GÒ 37 (o) 48 írÒ
26 08 12 (rì 24 6ì@ 32 €D 37 \o, 48 éÒ
27 08 r-\t ) , 12 úì 25 6) 32 @ 37 (o) 49 ltì
28 OB t5/ 12 (10 25 @4 32 () 37 @ 50 6D
29 08 12 (19 25 @ 32 (rÒ 37 (o) 51 6ì
30 08 IU 12 (19 25
€9 32 @ 37 @ 52 @
lEscafa Cromática
e Tahela de Harmônicos
Temos aqui a escala cromática para Trompetes e sua tabela de harmônicos que serão empregados
nos exercícios rítmicos. E também os exercícios da escala, diminuindo os valores gradativamente e
aumentando a velocidade cada vez mais , até o possível .
A vírqula , colocada sobre a pauta é para indicar as p1qpil3É951,. CertiÍique - se de obter
tempo para respiração na nota precedente , para evitar atrasos ao ataque seguinte .
Deve - se marcar os tempos com o pé , sem exageros , pois a contagem mental não é suÍiciente .
Também deve-se possuir um metrônomo Sincronize as batidas do pé com o metrônomo.
Procure desenvolver o metrônomo dentro de você mesmo , para um alto grau de conÍiança, quando
estiver tocando sem ele
As indicações metronômicas são baseadas para cada nível de dificuldade . Movimentos rápidos
poderão naturalmente serem estudados em tempos consideráveis de velocidade mais baixa, e
então aos poucos serem trazidos para os tempos marcados.
Escala Cromática
Tabela dos Harmônicos
1" Posição
sem cnaves
2u Posicão
2" chavè
3u Posição
ln chave
4u Posicão
l^ e 2 cÍiave
5u Posicão
2" e 3u châves
6" Posicão
ln e 3u cliaves
7u Posicão
I " ,2" e 3' ihaves
Exercícios sobre Escala Cromática
, 
símile 
,
1.
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=F.
=F
ãF
=
É
Wrcícios Wtmicos
e das SeÍe PosÍções
Nesta fase , os exercícios são de divisão , portanto o aluno deve saber ler cada célula rítmica, e
não ouvir do professor até decorar.
As notas mais curtas são as mais importantes na deÍinição de agrupamentos rítmicos . Elas deverão
ser tocadas muito precisamente e com claridade .
Todos os exercícios desta fase deverão ser estudados nas sete posições descritas nas tabelas dos
harmônicos , conforme exemplo abaixo da 1e lição .
2a Posiçáo ' 2a chavc
SaPosiçâo 
- 
lachave
4a Posiçáo ' La e 2a
5a Posiçáo ' 2a e 3^
6aPosição'Lae3a
7a Posição '1a,2a ela
O exercício 1 deverá também ser praticado como exercício de notas longas , muito importante para o
desenvolvimento do controle da nota e da respiração ao mesmo tempo . Usando todo o reservatório
do Íôlego ( máximo da sua capacidade total possível ) . O sopro deverá ser obtido num retono
constante e o diafragma deverá agir como um Íole , muscularmente esvaziando de baixo para cima .
O objetivo deve ser um som límpido, com suave continuação do som .
Exercícios Rítmicos e de Posicões
Í Todos exercícios rítmicos deverão ser estudados nas sete posições .t
+J ++ +
lEscafas e Arpejos
com variações de Tonalidades e Atriculaçoes
Temos a seguir as doze escalas maiores com suas relativas menores melódicas, procedido dos
arpejos de cada tonalidade .
cada escala tem uma articulação díferente, aumentando o nível de dificuldade gradativamente
( tonalidade , valores e articulações ) .
Como uma boa lembrança, sempre comece sua prática diária com um roteiro de escalas e
arpejos . lsto não serve somente para um exercício de aquecimento, como também aumentará
sua facilidade para a extensão dos registros. Este exercício poderia ser chamado de um
expansor de limites . O limite é definido somente pelo músico e pela relevância da prática, pois
com ela o músico conseguirá uma técnica perfeita capaz de vencer qualquer dificuldade que
lhe possa deparar.
Não é prático escrever todas as variações e articulações repetidas , pois isto sobrecarregaria a
partitura , então a indicação " símile " recomenda repetir as articulações até o final do exercício.
Exercícios de Escalas e Arpejos
com variações de Articulação
Escalas e Arpejos em Dó Maior
J=60
Escala e Arpejo em Lá menor
Escalas e Arpejos em Fá Maior
EEEf,L:
r-lt_Hbb
b
E
bF
F3b
b
b
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F
Fl
b
FFFFFFzl
Escalas e Arpejos em Ré menor
Escalas e Arpejos em Sol Maior
Escalas e Arpejos em Mi menor
Escalas e Arpejos em Si b Maior
Escalas e Arpejos em Sol menor
=r
F3b
bff,L-
F4F,
=lb
E
E
F
ËE
F
E
Escalas e Arpejos em Ré Maior
Escalas e Arpejos em Si
17.
Escalas e Arpejos em Mi b Maior
Escalas e Arpejos em Dó menor
Escalas e Arpejos em Lá Maior
,
23.
Escalas e Arpejos em Fá # menor
-
Escalas e Arpejos em Lâb MaiorË
F
Escalas e Arpejos em Fá menor
Escalas e Arpejos em Mi Maior
Escalas e Arpejos em Dó # menor
Escalas e Arpejos em Ré b Maior
Escalas e Arpejos em Si b menor
Escalas e Arpejos em Si Maior
Escalas e Arpejos em Sol # menor
Escalas e Arpejos em Fá # Maior
Escalas e Arpejos em Ré # menor
Inten)afos
com
Toda composição é Íormada por escalas e intervalos.
O estudo dos intervalos é para o desenvolvimento da afinação e do uso do diafragma nos
saltos , sobretudo os mais distantes . Portanto deve - se ter o cuidado com os saltos ( com ou
sem ligadura ) , para a emissão da nota com precisão , sem Íalhas das notas .
Quando duas notas sucessivas de diferentes graus são produzidas, é necessário que cada
nota esteja afinada com a outra , relativa ao intervalo que está sendo tocado . Assim , o músico
deverá desenvolver e treinar seu ouvido para que a diferença de graus seja distinguida.
Aproveitando os exercícios de intervalos, foi introduzido variações rítmicas com sincopas e
contratempos .
Notas sincopadas pedem uma acentuação ao iniciar e um desprezível aÍilado do som depois do
ataque . Certifique - se de evitar um acento secundário ou inchação da nota , quando o som
deve normalmente cair. Ex.: Toque de um sino .
Intervalos e Exercícios Relativos
Intervalos de Terça
- 
símile
J= 60
Intervalos de Quarta
símile
4.
Intervalos de Quinta
4,,
?.
A,,
-
r FFFI-'t
- 
- 
-
Intervalos de Sexta
Intervalos de Sétima
13.14.
15.
Intervalos de Oitava
I
i
II
Ftefr,6ifi[a[e
O estudo das Ílexibilidades é fundamento importantíssimo nos instrumentos de metal , como o próprio
nome já diz, darâ ao músico maleabilidade e fluência nos vários registros do instrumento e contribuirá
para o fortalecimento dos lábios e músculos da Íace .
Os exercícios além de estarem escritos aumentando o nível de dificuldade gradativamente , conÍorme
cada Íase , devem ser sempre executados nesta ordem como aquecimento.
No início os músculos irão se cansar rapidamente, mas com a prática diária eles irão se tornar
fortes e Ílexíveis
E bom frisar que estes exercícios devem ser executados sem o auxílio da língua na articulação e
na passagem entre uma nota e outra. A língua somente será responsável pelo ataque da primeira
nota. Lembrando que a pressão contra o bocal não deverá ser excessiva , para não atrapalhar a
flexibilidade dos lábios .
Praüque cada exercício com calma até executá - lo completamente limpo e correto
33
Exercícios Mistos de Flexibilidade
E
EL-
símile
333
p=----/ \'- /
Ornamento.t
Ornamentos são notas ou grupos de notas que dão um colorido à uma melodia
São representados por pequenas notas ou sinais. A duração da nota ou das notas ornamentais é subtraída
da nota reaí, que são as tazem parte integrante da melodia : os mais usados são :
APPOGGIATURA - Ornamento que aritecede a nota real , representado por uma ou duas notas, com
TRfNADO - é a repetição rápida e alternada de duas notas vizinhas, uma das quais é a nota real .
É o ornamento com mais quantidade de notas e o tempo de duração do trinado é o da
nota real , quanto mais lento o andamento, mais cheio de notas será o trinado.
MORDENTE - é um ornamento representado por duas notas em semicolcheias, sendo a primeira
de som igual à nota real e a segunda, um tom ou um semitom acima ou abaixo.
Dá-se ao morden'E uma parte do valor da nota real , ficando esta com o restante do
valor. Quanto mais lento o andamento, mais rápido será o mordente .
GRUPETO - é constituído pelo agrupamento de 3 ou 4 notas , dispostas em graus conjuntos . Dá-se
ao grupeto uma parte do valor da nota , ficando esta com o restante do valor. euando
a nota superior ou inferior à real é acidentada , é indicado abaixo ou acima do gruoeto .
intervalos de 1 tom ou semitom da nota real . As appoggiaturas podem ser:
Exercícios de Ornamentos
Appoggiatura Breve
Trinado
Mordente
Grupeto
lEstu[os fuíefóúicos
ÍtarTnoniza[os
com Expressão
Temos aqui uma variedade de estudos, com mudanças de tonalidades , modos, andamentos ,
articulações e qualidades rítmicas apropriadas para aperfeiçoar a execução , aumentando o nívelde
diÍiculdade gradativamente .
Também é importante que o estudante acostume a empregar com segurança e distinção a escala
total de dinâmica, do pianíssimo ao fortíssimo.
Os estudos harmonizados são muito importante para o aluno desenvolver a percepção , comparando
seu som com o do companheiro. O proÍessor deve inverter a execução das vozes nos estudos.
Sendo o trompete um instrumento transpositor, deve-se obedecer a linha escrita para a afinação
do instrumento ( Sib ou Dó ).
Estudos Melódicos e Harmonizados
1 . Estudo Melódico em Dó Maior
Moderato
2 . Estudo Melódico em Lá menor
Moderato
3 . Bstudo em Conjunto
Melodia
sib
Acompaúa
sib
4 . Estudo em Conjunto
Melodia
sib
Acompaúa
sib
Andante
5 . Estudo Melódico em Sol Maior
VOXMAN
6 . Estudo Melódico em Mi menor
KARL RINDERSPACT{ER
7 . Estudo Melódico em Sol menor
,
( rall. só para finalizar )
I . Estudo em Conjunto
TRADICIONAL
Melodia
Trompete Dó
Melodia
Trompete Sib
Acompaúa
Trompete Dó
Acompaúa
Trompeúe Sib
9 . Estudo em Conjunto
Melodia
sib
Acompaúa
sib
tr
Andante
10 . Estudo em Conjunto
v 
, 
------>
j 
-
J
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p I t - ' - J . - I ÌJ
p | 
-
"f -
a
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^
i
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E tf t 1'+ I t !
fp
.f
11 . Estudo em Conjunto
Tempo Comodo BEETHOVEN
Mefodia
Troryete Dó
Melodia
Trornpete Sib
Acompaúa
Trompete Sib
_--_ p
--:J
lt ')
l l L,^,
\-= u
L2 . Estudo em Conjunto - Lago do Cisnt
Andante
TCHAIKOVSKY
Melodia
Trompete Dó
Melodia
Trompete Sib
Aconrpanha
Trompete Sib
,
e) p
^
+Jt --J \-.* \t 4)
\-- v iJ
t
eJ p
^
'-J
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f --\:<-
D.C. al Fine
E:, e t = t o
,
^
J
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A'a
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VI
.f
13 . Estudo em Conjunto ( canon )
Ë
F
F
Fah
b
Melodia
Tmmpetet)ó
Melodia
Trompete Si b
Acornpaúa
Trornpete Dó
Acompanha
Trompete Si b
mf
Andante
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legaÍo nV
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legato
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l t l
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t
5l
14 . Estudo em conjunto
Melodia
Trompete Dó
Melodia
Trompete Si b
Acompaúa
Trompeüe Dó
Acompaúa
Trompete Si b
Marcha
D.C. aI fine
1,5 . Estudo em Conjunto
H
H
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Mdodia
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Melodia
Trompete Si b
Acompanha
Trompete Dó
Aconrpaúa
Trompete Si b
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L6 . Estudo Melódico em Sol b Maior
MARCO BORDOGM
17 . Estudo em Conjunto
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Melodia
Trompete Dó
Melodia
Trompete Si b
Acompaúa
Trornpete Dó
Acompaúa
Trompete Si b
18 . Estudo em Conjunto 
- Humoresqu€
Melodia
Trornpete Dó
Melodia
Trornpete Si b
Acompaúa
Trompete Sib
19 . Estudo Melódico em Mi Maior
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MARCO BORDOGMAllegro moderaÍo
20 . Estudo Melódico em Ré menor
Andante cantabile BLAZHEVICH
Con moto
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e Sugesúâo de Métodos Complementares
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Herbert L. Clarke - Clarke's Technical Studies
Marco Bordogni - 43 Bel Canto
Vladislav Blazhevich - 70 Etudes
Wm. Gower and H. Voxman - Advenced hlethod
Arban's - The Authentic Edition ( C. Fischer )
Agroíecinnantos
A DEUS , por ter concedido a oportunidade de escrever mais este método .
Aos meus amigos , que me incentivaram e também colaboraram neste trabalho.
Aos meus mestres , do Conservatório Dramático e Musical Dr. "Carlos de Campos " de, Tatuí.
Aos meus alunos, da Escola de Música Harmonia e aos demais , aos quais me dediquei
para que pudessem manter nos corações a chama ardente da música.
Ronaldo Dias de Almeida

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