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Aula 02 - A Terra: origem Professor: Danilo Cavalcante Braz Universidade Estadual do Maranhão Centro de Estudos Superiores de Lago da Pedra – CESLAP Departamento: Ciências biológicas Curso: Licenciatura em ciências biológicas – 5º período Disciplina: Geologia e paleontologia A Terra: Origem O planeta Terra é formado pelo mesmo material que compõe os demais corpos do sistema solar. Assim a origem da Terra está ligada intrinsecamente à formação do sol, dos demais planetas do sistema solar e de todas as estrelas a partir de nuvens de gás e poeira estelar. Conceitos básicos Lembrando... ÁTOMO: o desenvolvimento de uma idéia. O átomo é a partícula que representa um determinado elemento químico. O desenvolvimento da Química como ciência deu-se ao acatar e desenvolver esse conceito e no trabalho de definir as propriedades físicas e químicas dos mesmos. A=não TOMO=divisão O átomo é eletricamente neutro: a soma das cargas positivas (prótons) e negativas (elétrons) é igual a ZERO. Mas um átomo pode PERDER ou GANHAR elétrons; e quando isso ocorre, a soma das cargas deixa de ser ZERO e corresponderá ao número de elétrons perdidos ou ganhos. ELEMENTO QUÍMICOÁTOMOS E ÍONS O ÁTOMO pode perder um ou mais elétrons. Como os prótons têm carga positiva, então este átomo ficará com uma ou mais cargas positivas, transformando-se em um íon positivo ou cátion. 6 ELEMENTO QUÍMICOÁTOMOS E ÍONS O ÁTOMO pode ganhar um ou mais elétrons. Nesse caso, ele ficará com uma ou mais cargas negativas a mais que as cargas positivas. Diz-se, então, que este átomo se transforma em um íon negativo ou ânion. 7 ELEMENTO QUÍMICOÁTOMOS E ÍONS a) Cátions: Todo cátion é menor que o átomo correspondente. Quando um elétron é retirado do átomo, os elétrons restantes são mais atraídos pelo núcleo o tamanho do átomo diminui. b) Ânions: Todo ânion é maior que o átomo correspondente. A entrada de elétrons provoca um aumento da repulsão entre todos os demais elétrons o tamanho do átomo aumenta. Obs.: Raio atômico ELEMENTO QUÍMICOÁTOMOS E ÍONS Sistemas no universo tendem a buscar a situação de maior estabilidade menor energia. Átomos isolados constituem-se em entidades com alta energia. A grande maioria dos átomos é encontrada na forma combinada (compostos) (liberação de energia no processo) Estabilidade! Como os átomos podem atingir estabilidade energética? Perdendo Recebendo Compartilhando A forma como os elementos atingem a configuração mais estável define o tipo de ligação. Elétrons da camada de valência Ligação química: é a força atrativa que mantém dois ou mais átomos unidos. Iônica Resulta da transferência de elétrons de um metal para um não-metal. Covalente Resulta do compartilhamento de elétrons entre dois átomos, normalmente não-metálicos. Metálica Interação eletrostática forte entre os elétrons livres do metal e o cátion metálico. O que é a ligação iónica? • É a ligação química que se estabelece entre dois átomos, em que um deles recebeu um ou mais elétrons ao outro, formando-se um cátion e um ânion (ex: NaCl, CaF2) • Ligação iônica: resulta da transferência de elétrons de um metal para um não-metal. Na Cl+ –Na Cl+ – CLORETO DE SÓDIO O que é a ligação covalente? É a ligação que se estabelece entre dois átomos numa molécula por compartilhamento de elétrons entre dois átomos. Normalmente encontrada entre elementos não-metálicos. Elétrons compartilhados Cada átomo “disponibiliza” um ou mais elétrons de valência para ser compartilhado com outro átomo. O que é a ligação metálica? É a liga çã o qu ím i c a q u e s e e s ta b e l e c e e n tr e o s á to m o s d e d i ve r s o s m e t a is (e x: Fe r r o , Zin c o , Alu m ín i o , e tc ) Ca r a c te r i za -s e p e l a e xi s tên c i a d e ío n s p o s i t iv o s (á to m o s q u e c e d e r e m e l é tr o n s ) d i s p o s to s d e fo r m a o r d e n a d a Lig a ç ã o m e tá l i c a : é a fo r ç a a tr a ti va q u e m a n té m m e ta i s p u r o s u n i d o s . Entr e o s ío n s p o s i ti vo s c i r c u l a m , c o m g r a n d e li b e r d a d e d e m o vi m e n to , o s e l é tr o n s q u e fo r a m c e d i d o s p e l o s á to m o s (é d e v i d o a e s t e fa t o r qu e o s m e t a i s c o n d u z e m b e m a e le t r i c id a d e ), p o r is s o s e c ha m a a e s s e c o n ju n to “m a r d e e lé t r o n s o u n u v e m d e e lé t r o n s ”. A Terra: Origem Ano-luz é uma unidade de medida usada na Astronomia. Significa a distância que um fóton (uma partícula de luz) percorre durante um ano. Cada ano-luz corresponde a cerca de 9,5 trilhões de quilômetros, ou seja, 9.500.000.000.000 quilômetros. Um fóton percorre a distância da Lua ao planeta Terra em cerca de 1 segundo. Apesar de ser o corpo celeste mais perto da Terra, a distância entre a Lua e o nosso planeta é de aproximadamente 384 mil quilômetros. Por que ano-luz é a unidade astronômica? Simplesmente para evitar a utilização de números gigantescos, afinal no que respeita ao Universo as distâncias são realmente imensas. A Terra: Origem A Via Láctea é a galáxia a qual pertencemos e na qual fica localizada o nosso sistema solar. A nossa galáxia possui cerca de 200 bilhões de estrelas e tem um formato espiral e possui uma massa de cerca de um trilhão e 750 bilhões de massas solares. Seus braços espirais circulam em volta de um gigantesco núcleo. O nosso sistema solar fica localizado a aproximadamente 30 000 anos luz do centro da Via Láctea, no braço menor de Órion. A Terra: Origem A Terra: Origem A Terra: Origem Formação da lua A Terra: Origem Meteoritos • Meteoritos são fragmentos de matéria sólida que provêm do espaço e que chegam até à superfície da Terra. Os fragmentos que entram na atmosfera terrestre, mas não chegam até à superfície, por serem destruídos pelo atrito com o ar, são chamados de meteoros ou, popularmente, estrelas cadentes. Estes são muito mais numerosos que os meteoritos. A palavra meteoro vem do grego meteoron e significa fenômeno no céu. Compreende hidrometeoros (chuva, neve, etc.), fotometeoros (halos, arco- íris), eletrometeoros (raio, trocão) e os litometeoros (fumaça, sólidos, meteoritos). A Terra: Origem Hoba West, o maior meteorito encontrado até hoje. Foi achado próximo de Groot-fontein, na Namíbia. Tem 2,7 m de comprimento por 2,4 de largura e 59 toneladas. (Foto: www.brasilescola.com) http://www.brasilescola.com/ A Terra: Origem • Os meteoritos rochosos são semelhantes a rochas vulcânicas terrestres e compreendem 92,8% do total dos meteoritos conhecidos. Os condritos são muito mais numerosos que os acondritos e, dentre eles, são muito mais abundantes os do tipo enstatito. • Os meteoritos ferrosos são meteoritos metálicos (do grego sideros = ferro) e constituem apenas 5,7% do total. Os meteoritos ferrosos rochosos têm composição intermediária, e constituem apenas 15 dos meteoritos conhecidos. • Por que os meteoritos ferrosos são os mais fáceis de identificar? Devido a sua alta densidade e pelo brilho metálico que exibem em superfície de fratura recente. Os rochosos, extremamente abundantes, são os de identificação mais difícil, pois assemelham-se a rochas encontradas na Terra e, como estas, sofrem alteração pelo intemperismo. A Terra: Origem • Condritos são meteoritos formados por dois grupos de minerais, olivinas e piroxênios, com algo de ferro e níquel. Têm 4,5 a 4,6 bilhões de anos, que é a idade aproximada do sistema solar, e provêm provavelmente do cinturão de asteróides que há entre Marte e Júpiter. São considerados testemunhas dos primórdios do sistema solar, embora em muitos casos suas propriedades tenham sido modificadas por termometamorfismo ou por ação do gelo. Uma espécime do condrito NWA 869 (tipo L4- 6), mostrando côndrulos e fragmentos de metal. Condrito L6 – 1868. Saint Sauveur » condrito EH5 - 1914 Um côndrulo é uma pequena esférula de minerais e liga de ferro-níquel. Essas pequenas esferas de matéria primordial da formação do sistema solar medem cerca de 2 a 4 milímetros. • Conceito de côndrulo Imagem electrónica de um côndrulo rodeado por um anel de grãos finos (AGF), indicado pela seta, que reagiu com água. Esta é uma amostra retirada do condrito de Murray. Crédito: Dante Lauretta (Universidade do Arizona). A Terra: Origem • Acondritos são meteoritos que não possuem côndrulos. Figura 11.16 – Cratera do Meteoro –Arizona. Com 1200 m de diâmetro e 200 m de profundidade, pensa-se que seja o resultado do impacto, há 50 000 anos de um meteorito com 30 a 50 m de diâmetro, que teria libertado uma energia da ordem de 6 a 10 megatoneladas de TNT. USGS. Link do vídeo: Como funcionam os telescópios. https://www.youtube.com/watch?v=FG215URhvhQ https://www.youtube.com/watch?v=FG215URhvhQ Bons estudos!!!
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