PALESTRA ANTIRRACISMO NAS ORGANIZAÇÕES

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Aluna: Paloma de Espindula Freese
Palestra: Antirracismo nas Organizações.
Título 
Palestra antirracismo nas organizações, com Ana Gualberto, mestre em cultura e sociedade.
Objeto 
A palestra aborda a questão do racismo em relação ao estereótipo étnico racial nas organizações e principalmente em nosso país.
Objetivo
Alternativas para a inclusão social.
Delimitação
Apresentar maneiras da inclusão social nas organizações.
Referências
A referência mais importante apresentada na palestra foi a de Silvio Almeida, em seu livro, onde diz:
“Como se pode notas pela similaridade com o discurso escravocrata do século 19, os agentes da Polícia Civil trouxeram à tona o ódio aos pobres, aos trabalhadores e aos negros pacientemente cultivado pela sociedade, mesmo em tempos ditos republicanos e liberais. 
A novidade de 2021 talvez seja o fato de que, dado o avançado grau de decomposição econômica e política, já não seja preciso – e nem possível – disfarçar esse ódio com arranjos jurídicos-institucionais.
Desse modo, a fragilíssima fronteira da legalidade que separava, ao menos nos campos das aparências, feitor de escravo e agente da segurança, e mais tarde, policial de miliciano, talvez agora não mais exista. ” (14/08/2021) 
Texto principal
Em maio de 2021, aconteceu no Rio de Janeiro a maior chacina da história do estado, foram 28 pessoas mortas, onde 01 era policial e os outros 27 negros e pardos.
Mourão, vice-presidente, julgou os mortos como bandidos; representando, infelizmente, o pensamento de grande parte da sociedade, apenas pela imagem dos 27.
Linha do tempo referente à escravidão: 
1500 – Chegada dos portugueses;
1150 – Início do tráfico negreiro;
1850 – Proibição do tráfico negreiro;
1870 – Lei do Ventre Livre;
1885 - Lei dos Sexagenários;
1888 – Lei Áurea;
1934 – Direito dos negros ao voto;
2002 – Início da política de cotas nas universidades;
2019 - Hoje.
A grande questão da escravização não é o uso da mão de obra humana, é a coisificação do ser que é escravizado, o escravo era visto como uma propriedade
Qual a importância da diversidade nas organizações?
Ter diferentes histórias, culturas, raças, orientações sexuais, idades, crenças, religiões, gêneros e pessoas com necessidades especiais.
Promover a motivação e aumento da satisfação e rendimento do trabalho.
Traz novo significado para a sociedade na qual está inserida, e isso gera mais valor para os serviços e produtos da organização.
Prevalece o respeito e a contribuição mútua.
Melhoria na conveniência entre as pessoas e a rotina de trabalho passa a ser mais pacífica, favorecendo um clima organizacional positivo.
Considerações importantes:
Garantia de ambiente que acolhe uma pluralidade de perfis comportamentais, sociais e culturais distintos, que pode envolver raça, religião, capacidade física, idade, gênero, estado civil, conceitos ideológicos, entre outros.
Diversidade não é assistencialismo, caridade ou estabelecer uma imagem de empresa politicamente correta. A ideia diz respeito à busca pela evolução e dinamismo, a fim de integrar diferentes culturas, visões de mundo e trajetórias diferentes.
A disposição para a mudança deve ser compromisso de todas as pessoas.
Garantir a maior integração possível, ouvir a todas as pessoas.
Possibilidades de diversidade nas organizações:
- Disposição da coordenação para implantação das mudanças;
- Crie programar e políticas para a diversidade na empresa;
- Ter um grupo responsável para o acompanhamento das ações;
- Crie métricas para monitoramento;
- Fique atendo à diversificação das contratações;
- Compartilhamento de informações e metas;
- Aprimorar os treinamentos.
Conclusões 
O brasil é um dos países mais racistas do mundo, precisamos entender por qual motivo ele se encontra tão presente em nossa sociedade, mudando esta situação cultural entendendo as diferenças e celebrando-as.
O Racismo causa:
-Exclusão social.
-Não entrada no mercado de trabalho.
-Impedimento nos processos de estudo.
A porcentagem de brancos em cargos de liderança representa 70,66%, já os negros em cargos de liderança representam apenas 3,68%, a necessidade da igualdade, a necessidade da inclusão, são obvias.