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PETIÇAO N° 4 ALINE

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA __ VARA CÍVEL DA COMARCA DO SÃO PAULO-SP
ALINE xxx, brasileira, profissão xxx, estado civil xxx, residente e domiciliada em São Paulo - SP, email xxxx, devidamente inscrito no CPF sob nº xxx.xxx.xxx-xx e portador da Cédula de Identidade RG sob nº xx.xxx.xxx-x (órgão emissor), representado por seu advogado(a), que recebe intimação em seu escritório (endereço completo do advogado), conforme instrumento de procuração anexo, que esta subscreve, vem, respeitosamente, perante Vossa Excelência, propor a presente:
AÇÃO DE REINTEGRAÇÃO DE POSSE COM TUTELA DE URGÊNCIA
Em face de JOÃO PAULO, brasileiro, profissão xxx, estado civil xxx, inscrito no CPF sob nº xxx.xxx.xxx-xx e portador da Cédula de Identidade RG sob nº xx.xxx.xxx-x (órgão emissor) e NICE, brasileira, profissão xxx, estado civil xxx, inscrita no CPF sob nº xxx.xxx.xxx-xx e portadora da Cédula de Identidade RG sob nº xx.xxx.xxx-x (órgão emissor), ambos, residentes e domiciliados em São Paulo – SP, pelas razões de fato e de direito a seguir expostos. 
1. DOS FATOS
A autora é proprietária e possuidora de uma pequena casa situada na cidade de São Paulo, residindo no imóvel há cerca de 5 anos, em terreno constituído pela acessão e por um pequeno pomar. 
Pouco antes de iniciar obras no imóvel, a autora precisou fazer uma viagem de emergência para o interior de Minas Gerais, a fim de auxiliar sua mãe que se encontrava gravemente doente, com previsão de retornar dois meses depois a São Paulo. 
A autora comentou a viagem com vários vizinhos, dentre os quais, os réus e demais vizinhos, pedindo que “olhassem” o imóvel durante o período que estivesse ausente. 
Ao retornar da viagem, a autora encontrou o imóvel ocupado pelos réus, que nele ingressaram para fixar moradia, acreditando que a autora não retornaria a São Paulo. Durante esse período, os réus danificaram o telhado da casa ao instalar uma antena “pirata” de televisão a cabo, o que, devido às fortes chuvas que caíram sobre a cidade, provocou graves infiltrações no imóvel, gerando um dano estimado em R$ 6.000,00 (seis mil reais). 
Além disso, os ocupantes vêm colhendo e vendendo boa parte da produção de laranjas do pomar, causando um prejuízo estimado em R$ 19.000,00 (dezenove mil reais) até a presente data.
Diante do exposto, não restou alternativa a autora senão propor a demanda visando à restituição do imóvel e indenização pelos danos causados.
2. Do Direito
2.1 Da REINTEGRAÇÃO DE POSSE
Diante dos fatos expostos, fica comprovado que houve o esbulho da posse de forma clandestina e ilegal por parte dos réus, em desfavor da autora que perdeu a posse de seu bem.
Dessa forma, a autora possui o direito da reintegração de posse do imóvel, em razão da posse de má-fé, clandestina e ilegal por parte dos réus, conforme o artigo 560 do código de processo civil e artigos 1.200 e 1.201 do código civil:
“Art. 560. O possuidor tem direito a ser mantido na posse em caso de turbação e reintegrado em caso de esbulho.”
“Art. 1.200. É justa a posse que não for violenta, clandestina ou precária.”
“Art. 1.201. É de boa-fé a posse, se o possuidor ignora o vício, ou o obstáculo que impede a aquisição da coisa.”
Foi constatado que durante esse período, os réus danificaram o telhado da casa ao instalar uma antena “pirata” de televisão a cabo, o que, devido às fortes chuvas que caíram sobre a cidade, provocou graves infiltrações no imóvel, gerando um dano estimado em R$ 6.000,00 (seis mil reais).
“Art. 1.218. O possuidor de má-fé responde pela perda, ou deterioração da coisa, ainda que acidentais, salvo se provar que de igual modo se teriam dado, estando ela na posse do reivindicante.”
Além disso, os ocupantes vêm colhendo e vendendo boa parte da produção de laranjas do pomar, causando um prejuízo estimado em R$ 19.000,00 (dezenove mil reais) até a presente data.
“Art. 1.216. O possuidor de má-fé responde por todos os frutos colhidos e percebidos, bem como pelos que, por culpa sua, deixou de perceber, desde o momento em que se constituiu de má-fé; tem direito às despesas da produção e custeio.”
A autora requer o ressarcimento no valor de R$25.000,00 (vinte e cinco mil reais), referente aos danos e prejuízos causados pelos réus, requer também a indenização de danos morais, no valor de R$ 5 mil reais (cinco mil reais) devido aos transtornos causados pelos réus que de má-fé se aproveitaram da autora que estava passando por dificuldade familiar. 
“Art. 555. É lícito ao autor cumular ao pedido possessório o de:
I - condenação em perdas e danos;
II - indenização dos frutos.”
Desta forma, Excelência, verifica-se que a pretensão da autora encontra respaldo no ordenamento jurídico, motivo pelo qual deverá ser julgada totalmente procedente.
2.2 DA TUTELA DE URGÊNCIA
Conforme o fato, a reintegração de posse, devera ocorre de forma urgente, considerando que o esbulho possessório ocorreu a menos de um ano e um dia.
“Art. 558. Regem o procedimento de manutenção e de reintegração de posse as normas da Seção II deste Capítulo quando a ação for proposta dentro de ano e dia da turbação ou do esbulho afirmado na petição inicial.”
No presente caso, estão presentes os requisitos e pressupostos para a concessão da tutela requerida, motivo pelo qual deverá ser julgada totalmente procedente.
4. Dos Pedidos e Requerimentos
Diante do exposto, requer a autora:
a - A concessão de medida liminar, em tutela de urgência, para a imediata retomada do bem imóvel;
b - A procedência da ação, para, no mérito, condenar os réus à reintegração definitiva da posse a favor da autora;
c - A condenação dos réus ao pagamento de indenização por danos materiais, no valor total de 25 mil reais (vinte e cinco mil reais);
d - A condenação dos réus ao pagamento de indenização por danos morais, no valor de R$ 5 mil reais (cinco mil reais);
e - A designação da Audiência de Conciliação, nos termos do artigo 319, VII do CPC.
f - A designação de audiência de justificação de posse, caso V.Ex.ª entenda necessário;
g- A condenação dos réus ao pagamento das custas e honorários advocatícios;
h - Requer a autora a produção de todas as provas em Direito admitidas, especialmente a prova documental, pericial e depoimento do réu.
Dá-se à causa o valor de R$ 30.000,00 reais e o valor do imóvel.
Nestes Termos, pede deferimento.
São Paulo - SP, Data xx/xx/xxxx e Assinatura do Advogado.

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